Hoje é segunda.

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"Me aperceber... de que as coisas
Estão a me trair"

Estás deixando
Com que lhe faltem
O respeito...

Tu como ser
Morrestes em existência.
Te mataram o caráter.

Tu deixastes que matassem
O pouco que lhe é por direito;
O respeito.

E me perdi a pensar,
Quando tão nefastas palavras
Que antes lhes eram por facas,
Das cegas, as piores navalhas,
A ti chamam e falas?

Me perdi em respirar
E olhei em silêncio a janela do pensar.

Quando que em plena
Segunda-feira te perdeste do acertar?

Para onde voou?
Pra onde vai?
Onde fostes parar?

O respeito que a ti lhe cabia.
Infelizmente aqui Jaz.

É segunda de novo, para minha alegria.

Por que humilhaste o teu ser
Com ríspidas palavras
E comparações a desmorecer?

Onde tamanhos insultos
Se converteram apelidos do cotidiano?

Onde?
ONDE?...

Mulher Onde estás?
Onde foi-se parar?

Por onde está o teu amor a voar?

Por que não desarraiga
Do ruim e das palavras megeras?

Onde fostes por tão pouco?

De "oh minha lua"
Para "oh mas que p..."

Onde estamos?...

Para onde vamos?...

E onde buracos iremos parar?

Malditas sejam as palavras
E que cries repudia de cada uma delas.

Que raios de luz de teus olhos
Partam às criaturas e seus molhos.

Que vagas dos borrãos de teus vestidos
Não te deixem apagar
Tamanha infâmia.
Tamanho risco à fama
De má pessoa que te resguardará.

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