Capítulo 3

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Joice Narrando,

Eu já ia sair daquele quarto do hospital quando ouvi uns resmungos, olhei para trás e o tal Cassio estava acordando, olhando tudo confuso tentando se lembrar aonde estava e o que estava acontecendo, eu me aproximei de vagar vendo-o me olhar querendo saber quem eu era.

Vou chamar o médico, sente alguma coisa? - Ele apenas negou com a cabeça meio atordoado, chamei o médico que examinou ele e fez exames acho que por eu estar ali ele queria fazer bem mais que o necessário, percebi isso pois já vim ver alguns soldados baleados.

Médico: Aparentemente está tudo bem, não perdeu a movimentação das pernas, mas vai demorar um pouco até ficar em pé de novo, mas isso é só por conta da cirurgia que foi delicada. - Ele explicou mais algumas coisas e saiu, eu o chamei pelo nome e ele ficou surpreso.

Cassio: Como sabe meu nome, quem é você e aonde eu estou?

Me chamo Joice, e eu salvei a sua vida depois que foi baleado pela polícia na saída da faculdade, se lembra disso e você está na minha comunidade.

Cassio: Comunidade, porque me trouxe pra cá?

Porque aqui estaria seguro, você estava correndo em meio a um tiroteio indo bem em direção aos envolvidos, a polícia achou que você fazia parte e atirou, na certa não te deixaria vivo.

Cassio: Eu preciso voltar para a faculdade, vou ser suspenso e posso perder a m. - Ele parou de falar, mas eu já sabia que ele era bolsista na faculdade.

Não se preocupa, o médico emitiu um atestado e copias dos exames foi entregue na sua faculdade.

Cassio: Porque ta fazendo tudo isso?

Gostei de você.

Cassio: O que isso significa?

Que vou ter você pra mim. - Nesse mesmo o celular dele tocou e na tela o nome Nina e um coração, senti meu rosto esquentar como eu estava perto eu atendi e coloquei no viva voz.

Nina: Amor eu estou morrendo de saudades, aonde você ta eu quero te ver. - Ele me olhou um pouco assustado pela cara que eu fazia, ok ele tem uma vida, mas eu não o deixaria fácil assim essa nina logo, logo não estaria mais no nosso caminho, e eu nem iria precisar matar ela, farei ela sair por livre e espontânea vontade.

Cassio: Não sei bem aonde eu to, eu precisei passar por uma cirurgia. - Enquanto ele contava para ela acabou enviando a localização de onde estava, ela desligou e eu sai dali havia coisas em mim que eu não conseguia controlar uma delas era a minha obsessão, desejo de posse a minha hierarquia era forte demais eu queria e conseguia, e ele seria meu.

Em menos de uma hora a tal nina chegou, mas meus homens não a deixaram entrar, então eu fui calmamente até a barreira vendo aquele meio metro batendo o pé no chão uma verdadeira patricinha mimada que não sabia levar um não que fazia birra, a garota.

Nina: Vim ver meu namorado, mas não me deixaram entrar.

Realmente aqui não entra qualquer um.

Nina: Não sou qualquer uma, sabe com quem ta falando?

Primeiro abaixo o tom, porque aqui você não é ninguém e aqui eu mando. - Falei trincando os dentes aproximando dela e meus seguranças fizeram o mesmo.

Dobra a sua linha e maneira o tom, ou nem viva daqui você vai sair, me acompanha e calada, sua voz me irrita. - Ela nada disse levei ela até aonde ele estava e já foi se jogando nos seus braços vontade de arrancar seus cabelos, ouvi ela perguntar quem eu era e ele disse que salvei a sua vida, pelo menos reconhece.

Cassio: Pode nos deixar a sós.

Deveria?

Cassio: Por favor. - Revirei os olhos fuzilando essa Nina e sai do quarto respirando fundo, ele é tão educado tão fofo que não vou conseguir me controlar por muito tempo.

Bala PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora