Capítulo 4

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Cassio Narrando,

Eu me sentia completamente perdido e a Nina não parava da falar na minha cabeça, a mulher que disse que salvou a minha vida é muito bonita e tem um olhar que eu não consigo decifrar, minha cabeça já estava doendo só por ter que repetir para Nina pela decima vez como tudo aconteceu, mas nem eu sabia direito era tudo tão confuso, estava preocupado estava perdendo aula e dia de trabalho na certa seria demitido e assim não teria como pagar o aluguel e nem como me sustentar, mas eu daria um jeito só não poderia perder a minha bolsa eu lutei muito por isso. Estava quase pegando no sono quando ela voltou, olhando como se quisesse matar a Nina e me olhava com possessividade e carinho ao mesmo tempo será que isso é possível.

Joice: Ta na hora de você descer o morro.

Nina: Vou ficar com o meu namorado.

Joice: Não perguntei o que você quer, apenas te informei que está na hora de ir embora.

Nina: E quem vai cuidar dele.

Joice: Eu vou cuidar.

Nina: Quem você pensa que é, a namorada dele sou eu.

Joice: Não perguntei o papel que você ocupa, tem 5 minutos pra sair ou vai sai sendo arrastada pelos cabelos.

Nina: Amor não vai falar nada?

Acho melhor você ir, eu não sei como funciona as coisas aqui.

Nina: Quem é o chefe daqui eu quero falar com ele.

Joice: A patroa aqui sou eu, e se eu digo que vai sair é porque vai e só pela a sua gracinha não tem mais autorização pra subir. Jaba acompanha a mocinha até a saída e passa a ordem para os outros ta proibida de subir. e se voltar passa a zero nesse cabelinho dela. - A mesma me olhou indignada e saiu batendo pé como uma criança birrenta.

Não precisava tratar ela assim, quando eu vou ter alta.

Joice: Se você não coloca limite nessa garota eu vou colocar, você vai precisar fazer fisioterapia pelo menos por duas semanas.

Não posso ficar aqui esse tempo todo.

Joice: O que te atormenta?

Preciso voltar pra faculdade, e preciso saber se ainda tenho um trabalho.

Joice: Em relação a isso, ele te mandou embora e não aceitou o atestado, aqui ta o seu pagamento, e o apartamento que voce morava quando cheguei lá já estavam te despejando.

Oque? aonde estão as minhas coisas, eu preciso sair daqui.

Joice: Suas coisas estão na minha casa, pois é pra lá que você vai mais tarde assim que o médico te der alta.

Porque eu deveria ir pra lá?

Joice: Porque você é meu, te encontro mais tarde. - Eu ainda gritei por ela mas ela simplesmente saiu, umas duas horas depois ela apareceu com uma cadeira de rodas e uns seis caras fortemente armados em sua volta, nunca me senti tão protegido e desprotegido ao mesmo tempo assim na minha vida, a casa dela é enorme e só o banheiro do quarto dela era meu apartamento inteiro, ela disse que eu ficaria no seu quarto ela é mandona e ainda anda com uma arma na cintura eu que não ia contestar, eu tomei banho e vesti roupas minhas estava sentado na cama dela que deveria caber umas cinco pessoas ali tranquilamente quando ela apareceu com uma bandeja com comida e remédios.

Vou ficar aqui por quanto tempo.

Joice: Pra sempre.

Não posso ficar aqui, o médico disse que em duas semanas já vou estar andando normalmente.

Joice: Aqui sou eu quem decido a hora de partir, coma tudo eu volto depois. - Ela veio até mim segurou na minha bochecha formando um bico na minha boca e me deu um selinho e saiu sem olhar pra traz, me deixando com a maior cara de paspalho, eu comi tudo e depois veio uma mulher pegar a bandeja, tomei remédio e acabei dormindo, quando acordei só a luz do closet estava acessa e ela estava nua pqp, fiquei do mesmo jeito que estava ela tem o corpo todo definido que se fosse em outra situação eu me apaixonaria por ela mas assim, eu só quero um lugar seguro e longe daqui pra ficar.

Bala PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora