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Emma

Peço algo para comermos enquanto Jenna ainda tomava banho. Opto por mandar o serviço de quarto trazer aqui em cima, já que não estou com vontade de descer. Logo ouço batidas na porta e vou atender.

Caminho até a porta e era o nosso café da manhã/almoço, já que dormimos a manhã toda e pulamos o café da manhã. Quem veio trazer foi a mesma funcionária que me ajudou antes, e eu realmente sou grata a ela.

?: Oi de novo, senhora Emma. Vim trazer o seu pedido – ela empurra o carrinho um pouco para dentro e o deixa ali, voltando para a porta.

Emma: Eu agradeço, anh?... – falo, hesitante.

?: Rilary, meu nome é Rilary – ela fala, e eu assinto.

Emma: Muito obrigada, Rilary, por trazer as coisas e pela ajuda de mais cedo. Se não fosse por você, algo muito ruim teria acontecido. Então, eu sou grata a você, nunca vou conseguir retribuir o favor – agradeço.

Rilary: Não foi nada. Eu sei de um jeito de me agradecer – ela fala, e eu continuo olhando, indicando para que prosseguisse. – Uma foto com você e a Jenna e um autógrafo de ambas. Eu zeraria minha vida só com isso e ficaria imensamente agradecida – propõe.

Emma: Bom, isso está ao meu alcance. Mais tarde, vamos dar uma saída. Quando passarmos por lá, tiramos a foto, tudo bem por você? – pergunto.

Rilary: Sim, está ótimo. Muito obrigada, Emma. Bem, tenho que ir – ela se despede e caminha em direção ao elevador.

Fecho a porta e termino de empurrar o carrinho para dentro do quarto, deixando-o perto da cama. Em seguida, deito na cama, pego meu celular e começo a mexer nele, esperando Jenna sair do banheiro. Alguns minutos depois, ela sai do banheiro enrolada em uma toalha, vai para o closet e minutos depois sai já vestida.

Deixo meu celular de lado e dou dois tapinhas no meu colo, indicando para ela sentar. Jenna se senta no meu colo com uma perna de cada lado, me abraçando novamente. Eu retribuo rapidamente.

Ela novamente esconde o rosto na curva do meu pescoço. Eu adoro a sensação da respiração dela batendo contra meu pescoço.

Emma: Está melhor? – pergunto, receosa em tocar no assunto.

Jenna: Um pouco... – fala baixinho.

Emma: Com fome, amor? – pergunto.

Jenna: Não, não consigo comer e nem quero – responde.

Respiro fundo e solto o ar.

Emma: Qual foi a última vez que você comeu, Jenna? E não adianta mentir – pergunto, sabendo que provavelmente foi há muito tempo.

Jenna: ...No avião... um pouco antes de aterrissar aqui em Paris – fala quase em um sussurro, mas consigo ouvir.

Emma: Ou seja, mais de 12 horas atrás. Não quero saber se você quer ou não, só sei que você vai comer, nem que seja só um pouco, ou eu mesma vou enfiar a comida goela abaixo – falo séria.

Jenna: Mas eu não quero, Em... – fala manhosa.

Emma: E eu não quero saber se você quer ou não. Só sei que você vai comer e pronto. Lembra o que você disse uma vez? – pergunto.

Jenna: O quê? – pergunta confusa.

Emma: Que eu mando na relação e em você, mas, entre quatro paredes, quem manda em você. Então, prove o que você disse, comendo essa comida. E eu não estou pedindo, Jenna, estou mandando. Então, faça o favor de obedecer – falo firme.

Jenna: Tá bom... – ela sai do meu colo e vai em direção ao carrinho, pegando um dos pratos de comida que tinha ali.

Eu havia pedido um prato vegetariano para Jenna e um normal para mim. Ela encara o prato por alguns segundos e logo pega um garfo, colocando a comida na boca e mastigando. Sorrio satisfeita ao ver que ela de fato me obedeceu.

Levanto e pego minha comida também, comendo junto com Jenna, me certificando de que ela está comendo. Depois que comemos, bebemos uma coca que pedi para acompanhar. Logo após, levo o carrinho para a frente da porta e o deixo no corredor, sabendo que alguém viria buscá-lo.

Volto para a cama, e Jenna já está deitada. Me deito ao seu lado, e ela novamente se aninha a mim. Abraço sua cintura e volto a fazer cafuné nela, intercalando entre suas costas e seus cabelos.

Emma: O que você acha de a gente sair um pouco? Para se distrair? – sugiro.

Jenna: Para onde? – pergunta.

Emma: Não vamos para longe, só caminhar um pouco pelas redondezas. Vai ser bom para você, amor, esquecer os pensamentos ruins um pouco, distrair a cabeça. O que acha? – pergunto, sugestiva.

Jenna: Você não vai sair do meu lado, não é? – pergunta. Ela tem agido como uma criança de 4 anos, o que acho fofo, mas sempre que lembro a causa, fico triste... Ela agora está insegura com praticamente tudo e é bem possível que tenha desenvolvido um novo trauma.

Emma: É claro, vida. Eu não vou te soltar, prometo – a tranquilizo.

Jenna: Então tá bom, eu topo... – fala.

Emma: Que bom, babycakes – sorrio.

Ficamos ali por um tempo, a maior parte do tempo em silêncio, mas não era desconfortável.

Depois de descansarmos, trocamos de roupa e descemos. Chegando no térreo, encontramos Rilary, que surtou ao ver eu e Jenna de mãos dadas e perceber que tudo o que eu havia dito a ela mais cedo era verdade.

Tiramos a foto e demos o autógrafo para ela. Logo em seguida, nos despedimos e saímos do hotel para arejar a mente um pouco.

Depois de tudo o que aconteceu hoje, estávamos precisando.

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Minhas ideias estão uma bosta ultimamente

É bem provável que eu poste mais um cap hoje tá

É bem provável, só não sei se eu vou

Bye

Just Me and YouOnde histórias criam vida. Descubra agora