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Hi Lorena

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Emma

Desperto no dia seguinte sentindo os lábios de Jenna em todo o meu rosto. Quando ela beija meus lábios, rapidamente movo minha mão para sua nuca, retribuindo o beijo. Convenhamos, essa é uma ótima maneira de começar o dia.

Jenna: Bom dia, amor da minha vida... – Ela sorri.

Emma: Bom... dia... razão do meu viver. – Bocejo.

Jenna: Dormiu bem? – Pergunta.

Emma: Maravilhosamente bem. Sabe por quê? – Pergunto.

Jenna: Não. Por quê?

Emma: Porque você dormiu ao meu lado, babycakes. – Deixo um beijo em sua testa.

Jenna: Te amo. – Ela coloca a mão sobre minha bochecha.

Emma: E eu te amo muito mais. – Respondo e selo nossos lábios.

Logo depois, levantamos e fomos fazer nossa higiene pessoal. Já com minha roupa no corpo, começo a arrumar minhas coisas, já que iríamos embora hoje, daqui a pouco, na verdade.

Jenna: Amor, o Hunter tá chamando a gente para tomar café fora. Você quer ir? – Pergunta.

Emma: Pode ser. – Respondo.

Jenna: Então vamos. Quando voltarmos, eu te ajudo a terminar de arrumar suas coisas. – Fala, estendendo a mão para mim, que seguro de bom grado, entrelaçando nossos dedos.

Emma: Ok, vamos. – Falo.

Descemos, e o Hunter já nos esperava na saída do hotel.

Emma: Bom dia, Raíssa. – Falo só para irritá-lo.

Hunter: Raissa é o meu cu. Vamo logo que eu tô com fome. – Ele fala, estressado.

Emma: O que deu em você, Hunter? Pra que tanto estresse? – Pergunto.

Jenna: É falta de sexo. – Ela fala, rindo.

Hunter: É, deve ser isso mesmo... Aliás, acha que eu não ouvi você gemendo ontem, não é, Emma? Por acaso se esqueceu que o meu quarto era do lado do seu? Eu tô traumatizado. – Ele fala, e eu fico sem graça. Sinto minhas bochechas ficarem quentes e tenho certeza de que estou parecendo um tomate. Me escondo atrás da Jenna.

Jenna: Pelo menos a minha noite foi boa. – Ela fala, sacana.

Emma: Para, Jenna. – Falo baixo.

Jenna: Mas é verdade, amor. – Fala, começando a andar, o que faz eu sair de trás dela e voltar a segurar sua mão, agora caminhando lado a lado.

Hunter: Não faz mal. Eu vou ver meu macho hoje mesmo, e tenho quase certeza de que hoje tem!! – Ele ri.

Emma: Que fogo, hein? – Falo.

Jenna: Duvido que seja maior que o nosso. – Ela fala baixo, mas eu ouvi.

Emma: Jenna!! – Chamo sua atenção. – Para já! – Falo, e ela assente.

Hunter: Cadela? Puf! Nunca. – Ele fala, irônico.

Jenna: Vai se foder, Raissa. – Ela fala, mostrando o dedo do meio para ele.

Hunter: Mais tarde, amore. – Fala, sorrindo de canto.

Emma: Vocês são impossíveis. – Falo, e eles riem.

Ao chegar no restaurante, escolhemos uma mesa e nos sentamos. Jenna se senta ao meu lado, e Hunter de frente para nós duas.

Pegamos o cardápio e começamos a olhar. Então, chamamos o "garçom", mas o que veio foi um robô. Sim, um robô veio anotar os pedidos. Fico olhando incrédula para ele.

Hunter: Se julgar mais, para de funcionar, viu, Emma? – Ele ri.

Jenna: É, amor, deixa o bichinho. – Fala.

Emma: Mas... Amor, a gente pode ter um desses? – Pergunto, animada, para Jenna, que arregala os olhos.

Jenna: Você não tá falando sério... né? – Pergunta.

Emma: Não. – Eu rio.

Jenna: Ah, sim. – Ela suspira, aliviada.

Emma: Fica tranquila, vida. Eu não sou tão doida assim, tá? – A abraço, deixando um beijo em sua bochecha.

Jenna: Eu sei, bebê. – Ela me dá um selinho.

Hunter: Ou! A vida das velas importa!! – Fala, chamando nossa atenção.

Emma: Tá, mas já percebeu que é você que sempre chama a gente, Hun? – Pergunto a ele.

Hunter: Claro. Vocês duas são minhas sapatilhas favoritas.

Jenna: Owm... Você também é nosso gay favorito, Raissa. – Ela fala com uma voz fina.

Emma: É, Hun, nós não vivemos sem você. – Sorrio para ele.

Hunter: Para, senão eu choro. – Ele faz drama.

Depois de tomar café, andamos um pouco pelas ruas de Paris e logo voltamos para o hotel, pois faltava pouco para irmos embora. Jenna me ajudou a terminar de arrumar minhas coisas, e mais ou menos duas horas depois já estávamos no aeroporto.

Voltaríamos de jatinho particular, e dessa vez Jenna viria junto comigo. Ao entrar no jato, sento na poltrona perto da janela, e Jenna se senta ao meu lado, pegando em minha mão.

Jenna: Ainda tem medo? – Pergunta, acariciando minha mão com o polegar.

Emma: Para falar a verdade... Hoje não tenho tanto medo assim, mas não solta minha mão, amor. – Falo, fitando-a.

Jenna: Eu nunca soltaria, Em. – Ela levanta nossas mãos e dá um beijo na minha, olhando em meus olhos.

Emma: Obrigada... – Sorrio.

Jenna: Não tem o que agradecer, vida. Tudo que eu faço ainda é pouco. – Fala, desviando o olhar do meu por um mísero segundo.

Emma: Não precisa se cobrar tanto assim, Jen. – Coloco minha mão sobre sua bochecha e a acaricio. Ela fecha os olhos para sentir melhor o toque.

Jenna: Eu... Ok... – Ela sorri, sem mostrar os dentes.

Emma: Sabe que pode contar comigo para qualquer coisa, não sabe? – Pergunto.

Jenna: Sei, amor. – Responde.

Sorrio para ela e selo nossos lábios. Foi um simples selar, mas cheio de sentimentos.

Depois de alguns minutos, o jato decolou. Acabou que, depois de umas três horas de voo, nós dormimos. Quando acordamos, já estávamos perto de pousar no aeroporto dos EUA.

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Mais tarde volto seus gays

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