𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐍𝐀𝐌𝐄, Bill Kaulitz (DESCONTINUADA)

𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟑

『■ = 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐍𝐀𝐌𝐄 ■ □ ˇ
𝐝𝐡𝐚𝐫𝐚 𝐩𝐨𝐯;

𝐄𝐮 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐯𝐚 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐚 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐨𝐧𝐝𝐞𝐫 𝐚 𝐩𝐞𝐫𝐠𝐮𝐧𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐫𝐚𝐩𝐚𝐳 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐩𝐫𝐢𝐦𝐨 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐨𝐮. Barulhento como sempre e aparentemente eles se conhecem... Francamente, ainda não sei se isso é bom ou ruim. Geralmente o Finn tem dedo podre pra amizades, um dos poucos que se salvam é o Georg, que eu conheça pelo menos.

- Eai? - Ele se dirigiu a Bill, casualmente.

"Bill", finalmente sei seu nome. Quando menos percebo, me pego sorrindo.

- E... aí? O que tá fazendo aqui? - Bill arqueou uma sobrancelha, acho que ele não esperava encontrar o Finn aqui.

Talvez eles não sejam tão próximos...?

Eles se cumprimentaram com uma "aperto de mão" estilo queda de braço, logo Finn o puxou para um meio abraço que não durou muito tempo, em seguida o respondeu.

- Eu praticamente moro aqui, o que você tá fazendo aqui? - Finn arqueou uma sobrancelha de volta, devolvendo a pergunta.

- Não é óbvio? - Bill perguntou em tom de ironia e levantou o CD que havia acabado de comprar.

- Hm, é, real. Foi uma pergunta estúpida, acho que eu só não esperava ver você em uma loja como essa.

Finn tirou algo do bolso de sua mochila e a arremessou por cima do balcão. Folgado do caralho. Eu acompanhei o trajeto da mochila com os olhos e depois voltei meu olhar de desgosto pra ele.

- Trouxe o que eu te pedi?

- Tá na mochila, princesa. - Ele garantiu e começou a se espreguiçar, se apoiando no balcão. Eu ouvi um estalo.

- Acho bom.

Eu disse e Finn me olhou despreocupado terminando de se espreguiçar, então sacou um cigarro enquanto procurava por um isqueiro no bolso da calça.

- Finn, aqui dentro não. - Eu pedi séria.

- Relaxa, D&D, eu já vou sair. - Ele achou o objeto que procurava e acendeu o cigarro, filho da puta. - Aí, Bill. Você avisou ao Tom que vinha aqui? Ele tava te procurando.

- Porra. - Bill sussurrou, com uma expressão aflita. - São que horas?

- Hum... - Finn verificou seu relógio de pulso. - Quatro e vinte.

- Porcaria. - Ele xingou de novo, levando a mão até a testa, como se tivesse esquecido de algo, provavelmente um compromisso, levando em conta o contexto. - Tenho que ir agora, até algum dia.

Ele se foi às pressas, sem olhar para trás. Eu suspirei, primeiro a Tessa, depois o Finn... Queria ter passado mais tempo a sós com ele.

- Até...

- Até... Ah, que tapado. - Finn comentou, eu não entendi.

- Hum?

- Ele esqueceu a porra do CD. - Finn apontou para o balcão e em seguida pegou o CD, o analisando.

- Me dá, da próxima vez que ele vier aqui eu dou pra ele. - Eu estiquei o braço para pegar o CD de suas mãos, mas Finn se afastou e me lançou um olhar malicioso, eu revirei os olhos quando entendi sua interpretação do que eu disse. - Idiota.

Ele soltou uma risadinha boba.

- Vem cá. - Ele apoiou um dos cotovelos no balcão, ficando mais perto. - "Dá próxima vez", você disse com tanta convicção. Ele vem muito aqui?

- Desde a semana retrasada, se não me engano, ele vem se tornando um cliente frequente. Por que?

Vi um sorriso pouco a pouco se abrindo no rosto de Finn.

- Ele tá tão na sua. - Ele disse e se virou pra frente, tragando o cigarro.

Senti meu rosto esquentar um pouco cogitando essa possibilidade, mas é claro que ele tá brincando, balancei minha cabeça sutilmente.

- Aí, quem é Tom? - Perguntei, ignorando seu comentário anterior.

- Fofoqueirinha você, né? É o irmão do Bill, são gêmeos, mas não são totalmente idênticos, quer dizer, são, mas... Enfim, só vai entender quando ver os dois juntos.

- Hum, entendi, agora sai. Daqui a pouco esse lugar vai começar a feder a cigarro e não é você que vai ter que ficar aqui respirando isso. - Eu saí de trás do balcão e comecei a empurra-lo em direção a saída.

- Relaxa, eu já tava saindo. Mas eai, quer que eu arranje ele pra você? - Finn perguntou em tom provocativo, apenas não o respondi e fechei a porta na sua cara.

"Ogra", o ouvi me xingar antes de seguir seu caminho.

Virei-me e voltei para detrás do balcão.

Observando o segundo corredor, lembrei do garoto gótico, "Bill". Agora eu sei nome dele, mas... ele ainda não sabe o meu... Pra onde será que ele foi com tanta pressa?