𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟑𝟎

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『■ = 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐍𝐀𝐌𝐄 ■ □ ˇ
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𝐒𝐄𝐂𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐌𝐄𝐔 𝐑𝐎𝐒𝐓𝐎 𝐅𝐑𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐀𝐎 𝐄𝐒𝐏𝐄𝐋𝐇𝐎, 𝐄𝐔 𝐄𝐍𝐂𝐀𝐑𝐄𝐈 𝐌𝐄𝐔 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐗𝐎

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𝐒𝐄𝐂𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐌𝐄𝐔 𝐑𝐎𝐒𝐓𝐎 𝐅𝐑𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐀𝐎 𝐄𝐒𝐏𝐄𝐋𝐇𝐎, 𝐄𝐔 𝐄𝐍𝐂𝐀𝐑𝐄𝐈 𝐌𝐄𝐔 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐗𝐎. O que Tom havia me perguntado mais cedo ainda se passava pela minha cabeça. Refletindo agora... Acho que eu realmente nunca esperei por um pedido de namoro especial. Não criei expectativas sobre isso, nunca tive isso em nenhum dos meus relacionamentos anteriores. Sempre ficou simplesmente subentendido ou um dia um de nós falou "estamos namorando então?" e o outro respondeu: "estamos", simples assim. Ah, por que tô falando como se tivesse tido muitas experiências com namoros? Só namorei duas pessoas. Suspirei, apoiando minhas mãos na pia. Bem, se é que dá pra chamar aquilo com o Dan de namoro.

Sendo sincera, acho que a verdade é que eu desenvolvi um certo receio de criar expectativas desse tipo. Por mais que meu atual relacionamento com Bill seja tão "leve", digamos assim, sinto que as experiências do passado vão me assombrar pra sempre. Posso ter tido apenas dois relacionamentos antes de nós, mas me marcaram de um jeito ruim, porque foram um caos completo. Sempre uma montanha russa de sentimentos, o completo oposto do que é com o Bill.

Confesso que gostava dessa montanha russa antes, da adrenalina, mas claro, só era realmente bom quando o carrinho estava no topo. Acho que esse é seu charme obscuro, ele te leva as alturas, mostra uma vista maravilhosa e depois despenca, então você só anseia por mais, por estar no topo de novo, sente saudade. Você ama receber as migalhas de afeto, porque espera tanto por elas, mas a verdade é que você não deveria esperar tanto por isso. Aquilo é seu, não deveria ser tratado como algo a ser conquistado. O fato de ser algo inconstante é excitante e angustiante ao mesmo tempo, mas não deveria ser assim. Não num bom relacionamento.

Que merda, por que lembrar disso tudo agora, heim? Metáfora de carrinho idiota. Praguejei, olhando-me no espelho, vislumbrando o reflexo de uma lágrima solitária escorregar pela minha bochecha direita. De repente, diversos flashes de memórias de antigas discussões e vieram na minha mente. Franzi o cenho, sentindo todas aquelas emoções angustiantes de novo me sufocarem só de lembrar. Um maldito nó se formou na minha garganta.

Rapidamente levei minhas mãos até o rosto e limpei aquela lágrima antes que ela chegasse no meu queixo, mas logo senti meus olhos encherem d'água, borrando completamente minha visão. Mais lágrimas a caminho, droga. Usando minhas duas mãos para tampar meus olhos, falhei tentando impedir que mais lágrimas rolassem. Respirei fundo, puxando o ar para os meus pulmões de forma meio falha. Puxei ar de novo e contei até 10 de forma silenciosa, lentamente, descobrindo meus olhos. Novamente encontrei meu reflexo e encarei minhas orbes azuis com um sutil avermelhado em volta, tal como minhas bochechas. Eu odeio como fico quando choro. Pensei, franzindo os lábios. É melhor eu dar um jeito nisso antes de voltar pro quarto.

𝐘𝐎𝐔𝐑  𝐍𝐀𝐌𝐄,  Bill Kaulitz (DESCONTINUADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora