『■ = 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐍𝐀𝐌𝐄 ■ □ ˇ
𝐝𝐡𝐚𝐫𝐚 𝐩𝐨𝐯;𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐭𝐞𝐦 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐞́𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐬𝐚𝐢 𝐝𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐜𝐚𝐛𝐞𝐜̧𝐚. Esse alguém é um garoto que vem quase todos os dias na loja de CD's em que trabalho por meio período. Ele tem um bom senso de estilo, um olhar marcante, até o seu gosto musical é perfeito.
Tendo esse pensamento, deixo escapar um sorriso bobo. Ai, ai, como eu me iludo.
Nem mesmo sei seu nome.
Fecho os olhos e me dou tapas leves na bochecha, me obrigando a voltar para a realidade. Apoiando meu rosto numa mão, solto um suspiro e viro meu olhar para o segundo corredor.
Ele sempre está vestido dos pés a cabeça de preto e com uma espécie de boné. Hoje não é diferente, é claro.
Lembro da primeira vez em que o vi, além de ter demorado alguns segundos para assimilar que ele era realmente "ele", devido ao fato dele ter uma aparência bem andrógina. No instante em que meus olhos bateram nele, me vi hipnotizada.
Meu coração errou um batida no momento em que o citado de repente se virou para mim, olhando diretamente nos meus olhos.
Enquanto ele caminhava na minha direção, simplesmente me esqueci como um ser humano normal deveria agir. Eu não conseguia desviar o olhar, muito menos piscar ou respirar. Meu coração estava a mil, eu havia sido pega o encarando.
Lembro que senti minhas mãos começarem a suar, em seguida, involuntariamente, uma delas se abriu levemente e o barulho da minha caneta se chocando contra o chão em frente ao balcão foi o que me fez despertar.
O garoto de estilo gótico na minha frente gentilmente se abaixou a pegou pra mim. Quando ele se pôs de pé novamente, estava muito mais perto, estava a centímetros do meu rosto pra ser mais exata.
"A caneta", a voz do anjo sussurrou no meu ouvido.
Seguidamente, ajeitei minha postura e puxei minha caneta de sua mão, sorrindo meio desajeitada.
- Obrigada.
Agradeci desviando o olhar, guardei a caneta no bolso, em seguida pus minhas duas mãos sobre o balcão, voltando a olhar diretamente pra ele.
- Não há de quê. - Ele olhou para o lado e esticou levemente os lábios. - Ah, aqui, quero levar isto. - Ele afirmou e deixou o CD do último álbum da Foo Fighters sobre o balcão junto de alguns trocados.
Foo Fighters é uma das minhas bandas favoritas, não pude deixar de sorrir.
- Esse é muito bom. - Eu comentei analisando a capa, ele apenas acenou com a cabeça em concordância. - ....Aqui seu troco e... Seu CD.... - Eu me abaixei, em busca de uma sacola para o por, mas o garoto me interrompeu.
- Não precisa de sacola, eu vou levar na mão mesmo.
- Ah, certo. - Eu me levantei e o entreguei o CD, sem cerimônias.
Senti um leve choque percorrer por todo o meu corpo ao sentir seus dedos tocando nos meus.
Essa sensação...
- Obrigado. - Admirando o CD, o garoto sorriu, não só com os lábios, mas também com os olhos, parecia estar tentando esconder sua real empolgação.
- Por nada, volte sempre. - Eu disse, sorrindo casualmente.
"Volte sempre", eu digo isso para todos os clientes e disse a ele também, como cortesia. Quero dizer, eu realmente queria vê-lo de novo, queria mesmo. Mas confesso que fiquei surpresa, pois ele levou o meu "volte sempre" bem a sério.
Ele voltou logo no dia seguinte, no dia posterior ao dia seguinte, e por aí vai...
Lembro de um dia que eu estava usando fones de ouvido no máximo enquanto reorganizava as prateleiras de CD's. Quando terminei, pensei ter ouvido alguém me chamar então me apressei em tirar os fones.
Era aquele tipo de fone de arco então, como o puxei na pressa, não tive jeito algum. Por consequência, meu cabelo ficou todo enroscado.
- Merda! - Eu grunhi baixinho.
De repente, senti um toque.
- Pronto, soltou.
Essa voz, eu a reconheço. Eu pensei e imediatamente o olhei de canto de olho, notei que seus lábios se curvaram em satisfação enquanto ele ainda segurava uma mecha do meu cabelo. De novo, ele estava tão perto.
Foi só aí que notei nossa diferença de altura, ele é bem alto.
- Ah, desculpa, não deveria toca-la assim sem permissão. Perdão, foi meio automático. - Ele se explicou, dando um passo para trás.
- Não, tudo bem e, obrigada.
Eu fiz uma reverência e voltei para o meu lugar, atrás do balcão.
Desde então, ele vem se tornando um cliente frequente, está aqui quase todos os dias e sempre conversamos um pouco. Eu gosto das nossas conversas curtas.
Mas...
Eu queria mais.
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𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐍𝐀𝐌𝐄, Bill Kaulitz (DESCONTINUADA)
Fanfiction𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐍𝐀𝐌𝐄 𝘵𝘰𝘬𝘪𝘰 𝘩𝘰𝘵𝘦𝘭 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤𝘵𝘪𝘰𝘯 𝐄𝐌 𝟐𝟎𝟎𝟔 ⸻𝐎𝐍𝐃𝐄 𝐁𝐈𝐋𝐋 𝐊𝐀𝐔𝐋𝐈𝐓𝐙 passa a frequentar uma loja de CD's e se vê interessado pela funcionária de meio período do local. ⸻𝐎𝐍𝐃𝐄 𝐃𝐇𝐀𝐑𝐀...