Capítulo Cinco.

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ESSE CAPÍTULO TEM MUITO GATILHO, GATILHO DE @BUS0/ASS3D10 :D SE SENTIR DESCONFORTÁVEL, NÃO LEIA! e não estamos romantizando isso, só estamos mostrando a realidade e afins :) e faz parte da história, então, FORAM AVISADOS!

Boa leitura! 💗




— Narrador

Marco já estava mais calmo porém ainda não tinha falado o por que ele tinha ficado em pânico. Rick tinha o presentimento que seria por conta de algo que a Filipa fez, mas era só uma teoria não tinha 100% de certeza.

Ele fica acariciando o braço de leve do Marco, tentando passar conforto e preocupação ao garoto, o mesmo o olha de canto e tira o fone de vagar.

— pode me falar agora? - Rick sussurra com calma observando o amigo que só estava em silêncio, logo suspira e vira o rosto pra frente segurando seus fones. - Se estiver confortável.. Se não estiver, não precisa... Só fiquei preocupado.

— não há um local... Sem esta Malta toda? Um local mais.. Você sabe... - diz ele baixinho observando o Rick e logo o mesmo entendo o recado rapidamente, se levanta junto do maior.

— Bora pra minha casa então... - eles começam a andar um do lado do outro para a casa do menor, Marco olhava pros seus pés enquanto andava sem dizer uma palavra sequer.

Isso era estranho do amigo, já que pelo menos ele conversava um pouco com ele enquanto iam pra casa. Depois de uns minutos eles chegam lá e Rick destranca a porta entrando.

— Vai lá... Você já sabe onde é, só vou trancar a porta pra ninguém entrar e roubar a casa - ele ri tentando distrair o amigo, mas o mesmo só acena positivo com a cabeça.

Marco começa a andar até o quarto do amigo e de vagar entra, olhando em volta. Ele não liga a luz, pois a janela estava aberta e a luz batia pelo quarto, ele anda de vagar até uma cadeira e se senta ali passando as mãos no rosto, começando a sentir a vontade de chorar de novo.

Logo Rick chega e entra de vagar, indo até sua cama e se senta na frente de Marco, o olhando e pega as mãos do Marco com cuidado tentando passar proteção e confiança.

— agora.. Pode me explicar o que aconteceu? - Ele pergunta preocupado olhando o ruivo, vendo o mesmo olhar pra baixo e encolher as mãos pra si mesmo.

Marco suspira observando o amigo, criando coragem para dizer aquilo pra ele. Logo ele mexe os dedos de vagar começando a falar.

— Então....minha mãe e meu pai se separaram e dai minha mae se casou com o homem muito rico la de portugal, e então fomos pra casa dele ele me adotou como filho,e me pagou um colégio dos bons até ano passado já que,né....eu agora tou aqui. Então quando entrei no colégio já entrei com meu nome social e gêneros corretos, mas havia um grupo de garotos que sabiam que eu não era cis então eles vivam me provocando,me batendo,me obrigando a fazer o que eles quisessem pra não apanhar....e então isto durou ate a metade do meu ano letivo do 9° ano, que foi quando eu sai da aula pra ir a casa de banho e como pra prevenir minha segurança a escola preferiu que eu continuasse a ir na casa de banho das garotas. - nisso ele para de falar e Respira fundo, fechando os olhos e passando a mão de leve no rosto se segurando para não começar a chorar se encolhendo e abraçando suas próprias pernas olhando pros seus pés.

— Eu fui pra la, fiz o que tinha a fazer e quando sai da casa de banho vi o um dos garotos que vivam ne provocando, ele tem alguns problemas mentais serios mas ninguem o segurava ou impedia de o me machucar ou alguem que ele acha se fraco, então ele né empurrou pra dentro da casa de banho e eu cai no chão ele me pegou pelo colarinho e começou a me ameaçar de bater se eu não o ajuda se com algo, eu entrei em panico e me recusei a ajudar por que...eu meio que já sentia o que era. Eu vi....eu vi o que era Ricky, eu só conseguia dizer não. Então ele me atirou ao chão com força me deixou meio desnorteado e na verdade atualmente não me lembro com muito detalhes do que se passou, eu lembro me dele em cima de mim e dor, então eu não lembro de muita mais coisa a partir da aqui. Foi o que me falaram que se tinha passado, a dona... - ele para de falar e olha para Rick, o amigo já tinha ficado confuso com aquela última palavra.

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