i hope you're bulletproof

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POR OUTRO LADO, eu sei que deveria estar feliz por finalmente ser seguro o suficiente para deixar a casa dos Cullen. Eu tinha motivos para comemorar minha saída — motivos que não eram poucos — mas ainda assim não consegui soltar fogos de artifício ao sair porta fora.
Eu deveria ter me agarrado a uma das colunas brancas de porcelana que ficavam na sala e ter esperneado para que deixassem-me permanecer ali.

Como conseguirei enfrentar meus pais depois de ter sumido esses dias? Como contarei sobre estar de mudança para a casa de Sam Uley sem que levante suspeitas?

Eu deveria ter me agarrado naquela coluna.

Após uma longa e incansável busca, de ambas as partes, lobos e vampiros, o rastro de meu perseguidor foi perdido bem antes de chegarem na divisa com o Canadá. Isso significava que eu estaria segura, mesmo que por um breve tempo, para sair da casa dos Cullens.

Eles salvaram minha vida.

Tenho certeza que jamais poderei pagar a dívida que tenho com Dr. Cullen, a dívida que tenho com todos eles por me protegerem como se fosse um membro da própria família.

Do lado de fora, Sam me esperava recostado em seu carro; uma caminhonete preta e sem nenhum brilho visível, algumas partes amassadas ou enferrujadas mas nada que não tivesse visto em carros desse modelo - me lembrou uma colcha de retalhos feita pelas avós, daquelas onde nenhum dos pedaços de tecido combinam entre si. Era aquele tipo de carro que constantemente vemos no noticiário envolvida em algum acidente de fim de tarde, intocada, sem nem sequer um arranhão causado pelo carro que deixou destruído em pedaços.

O Quileute usava jaqueta jeans preta que contrastando com a luz pálida do sol de Forks tomou um tom de azul marinho intenso. Camiseta vermelha xadrez com um ou dois botões abertos próximos ao pescoço, me dando a visão de seu pomo de Adão que se mexeu com intensidade quando me aproximei... ele me odeia tanto que um nó se forma em sua garganta quando me vê.

Por que meu peito dói tanto com a ideia de ser desprezada por este homem? Quando passei a me importar com ele? Bem, acho que não conseguirei responder estas dúvidas que tanto me prende o ar nos pulmões.

Me resta guardar esses sentimentos confusos que tenho por Sam dentro de mim e implorar a qualquer divindade que esteja me ouvindo para que eles jamais queiram sair.

Tenho certeza que meu olhar carregado de tristeza era evidente, quase gritante, já que o mais alto ficou a me encarar por alguns segundos antes que ele interrompesse o silêncio.

— você está pronta para irmos? — olhei em seus olhos e os seus olharam para longe dos meus, evitando qualquer contato visual que pudesse existir entre nós dois.

𝐃𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑𝐎𝐔𝐒𝐋𝐘, sam uley [ twilight saga ]Onde histórias criam vida. Descubra agora