i look pitiful

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NÃO ME RECONHEÇO, não mais, desde que Sam entrou na minha vida.

Eu não mantive grandes esperanças para o meu futuro depois de tudo que aconteceu com Paul — vivi dia após dia tentando suportar quem eu havia me tornado e o que ele havia feito comigo, tentando miseravelmente superar a traição de Rachel e como ela me esfaqueou pelas costas e no fim ainda girou a faca para que eu sangrasse mais e mais.
Nunca fui devota a nenhum deus ou santo, mas orei todos os dias para que aquele sentimento fosse removido do meu coração e eu conseguisse ficar um único instante sem parecer algo digno de pena.
Todas as festas que recusei-me em aceitar o convite por sentir que não merecia a alegria. Os deliciosos pratos que me deixavam salivando mas nunca foram provados pois eu perdia a vontade de comer quando segurava o garfo. Abandonei os banhos quentes nos dias mais frios já que as lágrimas misturavam-se a água corrente já eram aquecidas e salgadas.

Eu odiava a imagem de ser deplorável.

Então ele apareceu e em meio a todo esse caos que me encontro, eu tive esperanças.

E onde estou agora?

Parecendo deplorável!

Depois de me ajudar a chegar até o segundo andar, Seth foi embora levando consigo uma expressão de quem lamentava meu estado. Sinto muito Seth, você não me lamenta mais do que eu mesma.

Como poderei olhar para ele novamente? Como olharei para aqueles olhos castanhos tão escuros que refletiam a mim quando nos encontrarmos, fazendo-me imergir no vazio e me jogar de cabeça no nada o encontrando somente ali. De que maneira aceitarei que Sam me abrace tão apertado em seus braços quando eu acordar assombrada por meus pesadelos tão vívidos? Permitirei a mim vê-lo sorrir? Aquele sorriso de orelha a orelha tão sincero que ficou eternizado na fotografia sob a estante, desejando que eu seja a causa de tal sorriso pintado em seus lábios.

Andando de um lado para o outro, pisando com força suficiente para afundar o chão sob meu pés. Colocando todas as engrenagens do meu cérebro para funcionar, é quando pela janela vejo alguém se aproximar... Jacob. E antes que possa policiar meus movimento e toda essa ideia mais absurda que surgiu em mim, já estou na frente da porta olhando para meu amigo de infância.

Jacob parece estar em algum tipo de conflito interno entre seus pensamentos... como pude me esquecer dos seus sentimentos por minha irmã. Talvez não fosse apenas um amor bobo de infância como pensei e que o Quilleute em frente a mim tenha sentimentos verdadeiro.

Aqui estamos nós dois, uniteralizados pelo amor.

— encontrei Seth pelo caminho e ele me contou que você havia passado mal? — seus ombros baixos que levantavam conforme ele respirava por baixo da justa camiseta cinza escuro. — estou preocupado com o que isso tudo está fazendo com você.

— os machucados feitos por Isaac já não doem, confie em mim! — Jacob olhou para baixo, onde havia meu pé descalço, enfaixado com uma gaze branca que continha os vestígios de um líquido vermelho, destacando na calça preta que uso. — eu já nem sinto mais dor, consigo andar livremente e... — pisei algumas vezes no chão e até eu mesma fiquei surpresa com a ausência da dor.

— isso era pra me surpreender?

— Jacob, eu estou bem! Eu vou ficar bem, prometo...

— vocês Swans... todas fazendo promessas que não vão conseguir cumprir e no final eu vou perder vocês duas... — seu tom, algo me fez ficar com um certo aperto em todo meu corpo.

— não tem notícias de Bella? — ele balançou a cabeça, negativamente. — eu tenho certeza que ela ligará em breve, você aceita um bolinho?
Com uma sobrancelha erguida e uma grande interrogação estampada entre seus olhos, o moreno seguiu para dentro logo depois de mim. Tenho certeza que Jacob poderá esclarecer algumas coisas para mim.

Ele é a pessoa que mais confio.

— então, Jake... — esperei que o mesmo abocanhasse a guloseima para que eu tivesse chance de falar sem que fosse deixada novamente sufocando em meus pensamentos. — o Sam realmente teve um imprinting comigo? — o vi engasgar.

— ele quem te contou? — balancei a cabeça. Agora imagino que, se tivesse ouvido de sua boca, talvez esse sentimento corrosivo que aos poucos me consome não existisse. — Seth... era para ser um segredo, Maya.

— então é verdade? — Jake movimentou os lábios — não, não diga... já posso imaginar o que você dirá. — eu o cortei como uma faca antes que ele pudesse continuar a falar que era a verdade. Neste momento, eu não quero ouvir isso! Não quero ouvir que é verdade! Eu quero ouvir que é mentira.
Não quero ouvir que aquele a quem estou destinada a pertencer, não me quer.

— Maya...

— por que ele não me contou? — a voz que saiu era embargada, rouca.

— Sam achou que seria muito para você saber... — então ele me acha uma tola? — você está sendo perseguida e quase foi morta por aquele sanguessuga, então vampiros e lobisomens são reais quando você é jogada de cabeça para baixo nesse mundo.
Jacob fala mas não escuto, nenhum som que deixa sua boca, apenas um zumbido insuportável, uma brisa me atinge vindo de algum lugar e meu corpo contrai. Então uma implosão irradiando desde meu pé ferido que pulsa fortemente, até minha nuca e faz com que uma pressão avassaladora dentro de mim...

Como se meu coração estivesse falhando.

Como se eu estivesse congelando.

— eu preciso... — o ar que preenchia meu corpo apenas some. — eu preciso ver o Dr. Cullen.

— Maya! Ei, seu nariz está sangrando! — Jacob veio até mim e através da visão turva consigo ver o líquido espesso pingando sobre o bolinho que segurava tão fortemente. — fique aqui, vou buscar ajuda!

Sozinha, novamente.

Morrendo, outra vez.

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𝐃𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑𝐎𝐔𝐒𝐋𝐘, sam uley [ twilight saga ]Onde histórias criam vida. Descubra agora