a sweet nightmare

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     MEUS OLHOS PARECERAM queimar ao forçá-los abrir para finalmente despertar do sono que me peguei suspensa desde a tarde. Tudo girava e chacoalhava naquele quarto escuro, restando-me uma marcante vontade de colocar o café da manhã para fora, que para falar a verdade não havia sido muito reforçado.
Havia também uma maldita dor de cabeça que adormecia todos os meus sentidos. Como se minha cabeça fosse explodir a qualquer segundo.

Levantei-me cambaleando da cama e fui até a porta segurando nos poucos móveis que achava pelo caminho — derrubando algumas coisas e jurei para mim que as arrumaria pela manhã — minhas mãos destorcidas giraram a maçaneta feita de cobre com força e ao abri-la fui atingida pela fraca luz azul cintilante da lua que invadia pelas janelas da casa.

Desci os degraus cuidadosamente esperando que por algum milagre Sam notasse minha presença, mas nada.

Eu estava sozinha.

Sozinha naquela casa fria e estranha.

Meus pés descalços faziam a madeira ranger cautelosamente a cada passo na ponta dos dedos que eu dava, temendo fazer quaisquer resquício de barulho que pudesse despertar um lobisomem furioso... não era algo que estava em meus planos, para falar a verdade estava com vergonha o suficiente para decidir não encara-lo depois do que aconteceu mais cedo no carro.

Urgh... só lembrar me faz ficar mais tonta.

A casa não era tão grande, não precisei andar muito até avistar a cozinha com sua ampla visão da sala de estar.
Novamente, eu conferi com um breve mapear de olhos pelo cômodo e não havia nenhum sinal do proprietário.

Abri a geladeira cuidadosamente, fazendo a luz laranja do seu interior quase me cegar. Não é para menos, com os olhos sensíveis e pupilas dilatadas graças a presença dessa dor de cabeça interminável.
Haviam muitas coisas dentro do eletrodoméstico; desde frutas e hortaliças até uma torta inteira ainda dentro da embalagem do supermercado, intocada. Me fez pensar por um breve, apenas um breve momento, que Sam havia feito compras pois sabia que eu estava vindo ficar aqui.

Não, ele não se importaria tanto assim.

Mesmo assim, não pude impedir um sorriso involuntário de deixar meus lábios ao pensar nessa possibilidade, mesmo sendo ela quase inexistente.

Coloquei água em um dos copos que achei no sobre a pia da cozinha e levei até a boca. A garganta que arranhava relaxou ao ter contato com o líquido gelado e refrescante.

𝐃𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑𝐎𝐔𝐒𝐋𝐘, sam uley [ twilight saga ]Onde histórias criam vida. Descubra agora