like the stars

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     POR QUE AS ESTRELAS EXISTEM? Isto não era uma dúvida pertinente em mim, jamais havia se passado pela minha cabeça questionar a razão de vivermos em um mesmo mundo, em uma mesma realidade, onde existem grandes esferas de luz que queimam, explodem e no fim tornam-se poeira em volta de nós.
Não era uma dúvida pertinente em mim mas em alguns momentos de nossa efêmera existência nos encontramos precisando tão dolorosamente de respostas para coisas que nunca nos perguntamos.

Para alguns as estrelas não significam nada; são apenas pontos no vazio que cintilam e que brilham tão perceptíveis no límpido céu noturno que são invisíveis para quem não as tenta enxergar e não as enxergaram até encontrarem-se na mais profunda escuridão onde as buscam para voltar para casa.

Para outros as estrelas são muito mais do que o que os olhos conseguem ver; são celestiais e divinas que costumam contar diferentes histórias em suas mais de milhares de constelações. Inspiram músicos, inspiram poetas e poetisas, inspiram pintores e sonhadores que sentam todas as noites na varanda e fazem pedidos para aquelas que queimam ao atravessarem suas pupilas.
As estrelas escutam com atenção à suas lágrimas mais frias, suas mais poderosas promessas e seus mais dolorosos sentimentos.

Se neste momento Sam e eu fôssemos como duas estrelas, espero que nos vejam como na segunda opção — brilhando mais que o sol, guardando segredos que jamais deixaram nossos corpos e inspirando-os a sonhar.

Neste momento o mundo se encontrava em silêncio a nossa volta, quase como se estivéssemos envoltos em uma cinza nuvem de densa neblina que nenhum som ou grão de poeira conseguisse atravessar e nos achar.

Suas mãos percorriam-me por completo mas não havia pressa ou desespero, quase como se cada toque em mim fosse quebrar meu corpo sobre suas digitais mas ele não podia imaginar que isto incendiava meu ser até que as minhas cinzas se espalhassem por cada cômodo desta casa.

— Maya eu não quero te machucar... — seus lábios deixaram os meus mesmo que resistissem para não partir, sua testa repousou sobre a minha e o calor que atingiu-me em cheio chegou até meus pulmões em um aroma inconfundível de pasta de dente. Sam estava com olhos fechados, os apertando com força que surgiam rugas em suas têmporas, respirando com certa dificuldade ao contar até dez.

De algum forma eu entendia que ali existia um lobo que estava tentando sair e Sam tinha medo que isso acontecesse.

— está tudo bem... — apoiei seu rosto entre minhas mãos, embora o calor de sua pele fosse suficiente para queimar a minha eu não ligo. — Sam, você não vai me machucar.

— e se eu fizer, se por um segundo eu perder controle e te machucar... eu não poderia me perdoar. Maya, não consegue ver que inibe todos os meus sentidos, elimina minha mais profunda razão e confunde meus medos e desejos mesmo quando não está comigo? — suas íris castanhas cederam e lentamente se viram para encontrar as minhas. — cada centímetro do meu ser te pertence, você é a única quem pode me ferir.

— então perca seu controle, perca-o e o encontre em meus lábios, encontre-o em minhas mãos que o tocam com tanto fervor, em cada centímetro de mim... eu não quero ser aquela que irá te ferir, Sam. — ambos os olhos em um contato inquebrável, seguindo os traços diante de nossos corações que tantos ansiamos para seguir. Nós sabíamos que este é o momento que mudará tudo e eu estou disposta a aceitar que minha verdade seja mudada para a sua. — eu quero ser aquela que te trará de volta quando você estiver cansado o suficiente para ir.

Um sorriso nasce em sua boca e o seu beijo encontra o meu.

Sam é grande o suficiente para cobrir meu corpo com o seu sem nenhum esforço e mesmo que não fosse, ele se projeta em ações. Agora existe maior veracidade em cada toque que caminha por cima de mim — as mãos que apertam minhas coxas são as mesmas que buscam apoio na cabeceira da cama. Tenho certeza que se não estivesse atordoada com seus beijos e mordidas, estaria com vergonha do barulho que a velha cama de madeira faz quando nos movemos mesmo que um pouco.

Parecendo em dificuldade para se livrar de ambas as roupas, foi um péssimo dia para estar de calça. Eu só consigo pensar em uma única solução óbvia.

— você pode rasga-las se quiser. — sussurro em seu ouvido quando ele está com o rosto entre o vão do meu pescoço. Quase como uma resposta, o ambiente é invadido pelo barulho de tecido sendo partido ao meio e de repente estou apenas de calcinha e sutiã sobre a cama.
Sam levanta e tira o seu short já que raramente ele está usando uma camiseta. Algo que eu já deveria estar acostumada a ver mas neste momento, quando tive a visão de seu corpo completamente nu em frente a mim... eu podia morrer de timidez neste mesmo instante.

Eu morreria feliz.

Sam era definitivamente o que se espera de um alfa... em todos os quesitos; a pele completamente bronzeada da cor dos meus mais sombrios pecados, o corpo másculo era marcado por contáveis cicatrizes e músculos que se sobressaiam como em uma perfeita e detalhada escultura grega de mármore. Os braços e pernas grossas, como as de um exímio atleta, me fazem sentir culpada por não conseguir correr por dez minutos em volta do quarteirão.
Havia também algo rijo, grande e quase divino que me arrancou um suspiro pesado, ansioso, quase doloroso.

Coragem, Maya!

Me levantei e retirei tudo aquilo que ainda me cobria. O ar frio batia em meus seios, acariciando meus mamilos por um pequeno tempo antes que suas mãos assumissem o lugar, cada centímetro meu foi inundado por aquele homem, todos os meus neurônios estavam em curtos quando seus lábios tomam os meus calando qualquer dúvida que exista.

Eu sou dele, ele é meu.

Sam deitou-me novamente, com cautela, se colocando entre minhas pernas.

— se em algum momento você se sentir desconfortável...

— eu te amo. — deixou a ponta de minha língua e caminhou até seus ouvidos quando fui invadida por uma dor insuportável de prazer. Cada movimento que colidia nossos corpos, cada gemido que rasgava ambas as gargantas em busca um do outro, cada toque que gravavam esta cena eternamente em nossas memórias e cada segundo em que seguimos neste momento se tornará a razão pela qual nós passamos por tudo que passamos.

Neste momento nós estamos no céu, brilhando e iluminando tudo a nossa volta assim como a lua.

Não.

Você e eu... nós jamais poderíamos brilhar como a lua, pois no fim, fomos feitos para queimar como as estrelas.

Agora eu sei o porquê as estrelas existem.

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𝐃𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑𝐎𝐔𝐒𝐋𝐘, sam uley [ twilight saga ]Onde histórias criam vida. Descubra agora