you broke my trust

3.8K 340 39
                                    

⎯⎯⠀⎯⠀⎯⎯⎯⎯ ⎯⎯⠀⎯⠀⎯⎯⎯⎯

⎯⎯⠀⎯⠀⎯⎯⎯⎯ ⎯⎯⠀⎯⠀⎯⎯⎯⎯

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

⎯⎯⠀⎯⠀⎯⎯⎯⎯ ⎯⎯⠀⎯⠀⎯⎯⎯⎯

     DEPOSITAR NOSSA CONFIANÇA em alguém talvez seja nada mais que um tiro no completo escuro.
Como colocar tijolos sobre uma torre de cartas e esperar que seja forte suficiente para aguentar o peso. Talvez aguente por um tempo, mas basta a mais leve brisa para que tudo desmorone aos seus pés.

Eu fiz minha torre e ela foi levada embora por um vendaval criado por quem eu menos pensei.

Cedo pela manhã — a seguinte depois da noite na praia — eu recebi um telefonema da minha melhor amiga. Rachel me contou que Paul foi até sua casa e insistiu para descobrir meu número, ela não conseguiu dizer não.
No início tentei recusar suas investidas mas percebi que algo em mim não conseguia evita-lo por muito tempo. Era insuportável. Era uma necessidade.
Paul e eu começamos a nos ver com frequência, fosse nos luaus em LaPush ou na casa dos Black. Quando não estávamos juntos eu podia o ouvir me chamando, sua imagem vagando por mim ao fechar meus olhos para dormir.

Não adiantaria fugir... eu estava me apaixonando.

Meses depois Paul havia se tornado distante de mim, como se pudesse alcança-lo ao esticar o braço mas não era o suficiente... ele escapou por entre meus dedos.
Eu quis ligar e perguntar o que estava acontecendo, oferecer minha ajuda e meu apoio caso ele estivesse passando por algo. Queria que ele soubesse que eu sempre estaria aqui..

A noite estava fria, como sempre.
Meu pai tinha passado o dia inteiro na delegacia enquanto eu e Bella ficamos em casa. Contei para ela o que estava acontecendo, pude ver seu olhar de preocupação mas quando seus lábios abriram para me falar algo eu disfarcei com um sorriso.

Até alguém bater em nossa porta.

Era ele.

Recusei-me a acreditar quando de seus lábios foi proferido:

— sinto muito Maya, não podemos ficar juntos. — ele não conseguia me olhar nos olhos, eu queria acordar do que eu tinha certeza ser um pesadelo. Minhas pernas falharam e quase caí em meus joelhos se não tivesse me segurado na porta. — eu amo outra pessoa.

E como se fossemos nada além de desconhecidos, Paul foi embora. Agradeci quando ele saiu correndo pela chuva sem olhar para trás... assim ele não presenciou a deplorável cena de me ver correndo atrás dele pela rua até tropeçar contra meus pés descalços, caindo sobre meus joelhos no asfalto molhado.
Braços me envolveram e notei serem de minha irmã.

— você pode chorar. — não é justo, sou eu quem devo te dar meu ombro quando você precisa chorar, Bella...
Mas por que eu não consegui impedir das lágrimas se misturarem as gotas de chuva, acariciando minha bochechas antes de tocarem o chão.

𝐃𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑𝐎𝐔𝐒𝐋𝐘, sam uley [ twilight saga ]Onde histórias criam vida. Descubra agora