what is yours, always finds you

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     TALVEZ EU NÃO QUISESSE abrir meus olhos — apesar da luz do dia já atravessar minhas pálpebras em um tom alaranjado de pêssego — e descobrir que tudo aquilo que vivemos na noite passada não havia sido nada além de um sonho bom.
Pisquei lentamente para ajustar a visão e despertar dos meus medos. Se não foi um sonho, então eu não mais terei medo de respirar como um cordeiro amedrontado pelos uivos dos coiotes.

Olhei ao redor, sozinha entre os travesseiros e lençóis que da última vez que os vi estavam perfeitamente alinhados sobre a cama; nos travesseiro as fronhas se encontram tortas e amassadas como se uma guerra houvesse acontecido e eles fossem as mais perigosas armas; os lençóis estampados de triângulos, pontos e linhas brancas, vermelhas e amarelas caindo como cascata até o chão embaixo do móvel.
Ainda estava nua mas meu corpo foi desajeitadamente coberto por uma grande jaqueta jeans azul marinho profundo. Me fechei dentro do grosso tecido e desci até o andar de baixo.

Desta vez, eu não desceria nas pontas dos meus pés. Pisando firme em cada degrau, cabeça erguida, coração em mãos e calcanhares gelados quando esqueço que havia um último degrau que pisei em falso e o corte que estava cicatrizando latejou.

Minha caminhada gloriosa acabou de uma forma desastrosa.

Braços me seguram com firmeza antes que deixe meus lábios marcados no chão. De olhos bem fechados eu sentia que Sam não vestia camisa pela memória muscular de sua pele tão quente e suada roçando contra a minha cada vez que ele fazia uma investida contra mim... balancei a cabeça para afastar os pensamentos.
Abri um olho, depois outro, e o que me chamou atenção em seu pescoço foi uma veia pulsando com intensidade, parecia ligada ao meu coração já que em silêncio os pulsares estavam em sincronia.

— peguei você. — ele sussurrou.

— e-eu não vi o d-degrau. — nos olhamos por mais de onze segundos antes que Sam me soltasse e foi quando notei que estava mais alta que meus joelhos, como ele consegue ser tão alto?
Havia algo sobre a ilha da cozinha e senti um cheiro familiar de ovos mexidos com bacon frito e precisei tossir para disfarçar o barulho gritante que minha barriga fez em resposta.

— com fome? — a quem quis enganar, ele é um lobisomem, claro que iria ouvir o grito de um titã faminto.

— ah sim, morrendo. — caminhei tão derrotada atrás dele enquanto na minha cabeça passavam os piores planos de enfiar minha cabeça num buraco escuro e castigar-me de tanta vergonha. — o cheiro está o... — sem aviso, Sam se virou bruscamente e passou a mão pela minha cintura e a outra ficou apoiada na bochecha quando me puxou para um beijo que me pôs na ponta dos dedos. Era agressivo, viciante como se eu necessite que permanecêssemos assim por mais tempo que nossas respirações conseguissem aguentar. As línguas desajeitadas explorando a boca alheia de onde queriam escapar gemidos agoniados que só foram proferidos quando nos afastamos. — ...timo.

𝐃𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑𝐎𝐔𝐒𝐋𝐘, sam uley [ twilight saga ]Onde histórias criam vida. Descubra agora