Capitulo 18

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Sophia narrando

Depois que Océane foi para casa, ficamos somente eu e Tom. Ainda não entendo pq ela saiu com tanta pressa, mas acho que talvez elaborações de algum espaço. Tom está na minha frente, ainda estamos terminando de comer.

Tom: ela praticamente fugiu daqui, acha que talvez ela tenha se arrependido?

Ele pergunta meio cabisbaixo e triste. Me levanto da cadeira e ando até ele, sento no colo dele de lado e beijo a bochecha dele.

Sophia: ei, não fica assim. Eu não acho que ela se arrependeu.

Ele olha em meus olhos e vejo um brilho de esperança. Eu selo nossos lábios.

Sophia: só acho que talvez ela precisa de um pouco de espaço. Mas nós vamos vê-la mais tarde na aula.

Ele coloca o rosto em meu pescoço e suas mãos me puxam para perto em um abraço. Ficamos assim alguns muitos até que Popy pula em nós pedindo carinho. Nós nos separamos, e vamos até a sala, para brinca com Popy.

Tom: eu sempre quis ter um pet, mas nunca pude ter.

Sophia: eu também passei a infância querendo um.

Popy olha entre mim e Tom, mas decide por atacar com lambeijos o homem lindo ao meu lado.

Tom: quantos anos Popy tem?

Pergunta tentando fugir das lambidas da golden.

Sophia: adotei ela tem uns dois anos, mas não sei a idade exata dela. Pelo que a moça disse, ela foi deixada na porta do petshop, e eles não sabem a idade dela, só que ela já era adulta.

Tom: ela é tão carinhosa, e fofa. Como alguém abandona um serzinho assim? Eu não conseguiria.

Confirmo com a cabeça e observo ele brincando com minha filhotinha. Ele sorri, faz carinho atrás das orelhas dela, e deixa beijinhos na cabeça peluda também.

Tom: não é Popy? Vc é sim, uma menina carinhosa, fofinha, e gosta de carinho atrás das orelhas.

Ele diz com aquela voz que fazemos quando falamos com bebês e bichinhos. A cena é hilária, então pego meu celular no meu bolso e filmo a interação dos dois. Mas sou pega em flagrante.

Tom: vc está tirando fotos nossas?

Sophia: não, claro que não. Eu estava filmando vcs.

Bloqueio o celular, tom olha para doguinha em sua frente.

Tom: não podemos deixar isso assim né Popy? Vamos pegar ela.

E como se entendesse exatamente o que ele disse, ela vem para cima de mim junto dele. Popy lambe meu pé como se soubesse que eu sinto cócegas ali. Já Tom ataca minhas costelas me fazendo gargalhar alto.

Sophia: para! Paraaaaa.

Imploro rindo, e batendo nos braços dele, mas ele não para. Popy se afasta, provavelmente lembrando da comida no pote, e Tom olha para ela se afastando. Nesse momento eu o empurro, tentando tirar ele de cima de mim, falando miseravelmente.

Tom: oh não. Eu não vou sair daqui.

Ele as mãos dele apertam minha cintura e depois sobem para meu seio, apertando e me arrancando um gemido. Minhas mãos continuam em seus braços, mas não para afastá-lo, e sim para aproximar ele de mim. Os olhos dele estão cravados nos meus, e sua boca se aproxima da minha, os lábios raspam nos meus e depois se afastam.

Sophia: me beija Tom.

Ele volta a se aproximar, porém beija meu pescoço, depois minhas bochechas, e for fim, me olha novamente. Os olhos dele são tão expressivos, que me fazem ofegar. E então ele me beija, um beijo lento e cheio de paixão.

Minhas mãos alcançam a nuca dele, e as dele estão presas em minha cintura. Esse beijo não é um beijo qualquer, ele está carregado de sentimentos, me fazendo entender melhor os meus próprios sentimentos. Tom finaliza o beijo com selinhos, ele passa a mão por meu cabelo e me olha de um jeito de me faz sentir frio na barriga. Eu sorrio pra ele, e dou mais um selinho.

Sophia: podemos conversar?

Tom: claro.

Tom se levanta e me ajuda a levantar também. Eu me sento e bato no local vazio ao meu lado. Eu preciso de falar sobre o que estou sentindo, e acho que Tom que falar tanto disse quanto eu.

Tom: sobre o que quer falar?

Sophia: vou ser bem sincera. Nunca soube entender meus sentimentos, com excessão a raiva, dor, e medo.

Tom: Sophia...

Ele segura minhas mãos nas dele e beija cada uma delas, me reconfortando. Esse gesto me toca tanto que as palavras saltam da minha boca como se tivesse vida própria.

Sophia: eu tenho medo de amar. E eu acho que estou apaixonada e não quero perder nenhum de vcs dois.

Tom segura meu rosto e beija meus lábios levemente.

Tom: eu tenho certeza que estou apaixonado por duas forças da natureza que invadiram minha mente e meu coração.

As palavras dele me acertam em cheio, e eu sorrio abraçando ele.

Sophia: Eu não sei o que fazer, nunca me senti assim antes. O fazemos agora? O que vem depois disso?

Tom: eu também não sei, queria poder gritar para o mundo, mas não sei se Océane está pronta.

Sophia: ela saiu daqui feito um tornado. Vamos esperar para ver como ela vai estar na aula de hoje. Mas de qualquer forma vamos viver isso, vamos deixar acontecer.

Tom: certo.

Eu beijo ele, tentando transmitir tudo que está dentro do meu peito, e ele me beija de volta, me segurando como se eu posse de porcelana. Quando nos afastamos por falta de ar, eu o olho e nos sorrimos.

Sophia: vc quer assistir um filme comigo?

Tom: quero.

Eu me levanto e prognóstico controle da tv, a ligando e procuro o filme. Tom se levanta e vai até a cozinha.

Tom: que pipoca doce ou salgada?

Sophia: uhmmm, difícil escolha.

Tom: então vou fazer as duas.

Acho o filme e o coloco, pausando logo em seguida. Ando até a cozinha e pego o liquidificador, o deixando encima da bancada. Em seguida abro o congelador e vejo os grandes cubos de suco de melancia, pego alguns e coloco no liquidificador, coloco um pouco de suco de laranja, só o suficiente para bater os cubos de gelo. Quando termino sirvo em dois copos.

Tom: que filme vamos ver?

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Tom: que filme vamos ver?

Sophia: um romance bem meloso.

Ele faz uma careta mas não fala nada, ele coloca a pipoca doce em um pote ao lado da pipoca salgada que ele já fez. Seguimos para sala com as coisas e nos sentamos lado a lado. Ele passa o braço ao redor dos meus ombros e me puxa para si, eu dou play e o filme começa.

Três pedaços de um só coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora