Três pedaços de um só coração

Capítulo 30

Sophia narrando

Ontem precisei ir trabalhar mais cedo, já que tinha que resolver algumas coisas sobre a mudança do meus ateliê. Quando Océane estava em Nova York, eu e Tom percebemos que não poderíamos ficar sem ela, se a deixássemos ir, e ficássemos na Itália, ficaríamos incompletos. Conversamos muito sobre o que que nos prende na Itália, e o que prende Océane nos Estados Unidos. Acabamos por perceber que não temos tantas coisas que nos prende aqui.

*flash back on*

Sophia: a única coisa que me prende aqui é meu ateliê, pq é alugado, e tem uma multa de quebra de contrato, mas eu posso trabalhar em qualquer lugar do mundo.

Tom: eu realmente não tenho nada para resolver se for me mudar, porque eu peguei o aluguel do apartamento por um ano, então se eu saísse antes, o senhorio nem reclamaria. Na verdade, acho que até seria mais fácil arranjar trabalho longe das garras dos meus pais.

Sophia: seria mais fácil lidar com os meus a distância. Eu nem tenho amigos para me despedir.

Tom: também quero distância dos meus pais e os meus amigos trabalham viajando, então quase nem ficam na Itália. No final das contas, não tenho nada que me prende aqui.

Sophia: nem eu.

Tom: então podemos nos mudar.

Sophia: podemos. Só temos que arranjar um jeito de falar com ela.

Tom: tudo em seu tempo, amor.

*flash back off*

Naquele dia nós nos beijamos e transamos até não termos mais energia. Foi depois do sexo anal gostoso que fizemos que eu decidi comprar os plugs para eles. Meus amores merecem sentir o mesmo prazer que eu sinto.

Océane: sobre o que está pensando que te fez parar de comer?

Sorrio para ela, e depois olho para Tom.

Sophia: tava lembrando do dia que nosso namorado comeu meu cu.

Tom se engasga com o suco que estava tomando, me levanto, ando até ele e dou tapas em suas costas. Océane por outro lado ri tanto que seus olhos estão cheios de lágrimas.

Océane: vc fez o garotinho se engasgar.

Ela não para de rir, mas pelo menos Tom não está mais tossindo. Volto a me sentar e a comer meu sanduíche, como se nada tivesse acontecido.

Tom: amor, como vc fala isso assim do nada?

Ele me olha desacreditado, e eu dou de ombros, fazendo ele negar com a cabeça entrando pega outro sanduíche.

Tom: mais alguém quer falar alguma coisa ou eu posso morde meu sanduíche? Não tô afim de morrer engasgado.

Tanto eu quando Océane rimos dele, mas não falamos nada além de "pode comer". Depois que terminamos que tomar nosso café da manhã, nós ficamos na sala com Popy, assistindo TVD.
Como nós decidimos almoçar fora, antes da aula de hoje, ficamos horas assistindo a série até que decidimos estar na hora de nos arrumarmos.

Seguimos pro andar de cima, mas achamos melhor cada um usar um banheiro, pq se estivéssemos em um só, não ficaria só em um banho e como já se passam das 12:00, acabaríamos ficando ainda mais atrasados.