Apresentando Océane

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                               🚨Recadinho🚨

Essa história pode ser lida de forma individual, porém pode conter spoiler de "Nós três: existe forma errada de amar?", que também foi escrita por mim, e conta a história da Megan a melhor amiga de Océane. A história de Megan está completa e já foi postada aqui no Wattpad.

⚠️AVISOS⚠️
CASO NÃO GOSTE DE ALGUM DOS TÓPICOS, PEÇO QUE NÃO LEIA.
ESSA HISTÓRIA PODE CONTÉM:
•ROMANCE LGBTQIAP;
•BRIGAS DE FAMÍLIA;
•AGRESSÃO;
•CENAS DE SEXO EXPLÍCITO, O QUE INCLUI MASTURBAÇÃO, SEXO HOMOSSEXUAL, SEXO A TRÊS;
•ERROS ORTOGRÁFICOS.

Sei bem que tem pessoas menos de 18 anos leem essas histórias aqui no wattpad, mas cada um sabe o que lê e cada um se responsabiliza pelo conteúdo que consome.

Boa leitura. 🐝☁️

Me chamo Océane Vasselot, tenho 23 anos, tenho cabelos escuros e cacheados, olhos puxados de uma cor entre o verde e o castanho; minha pele é de uma cor caramelo e sou uma baixinha de 1,67, mas ainda sou mais alta que minha melhor amiga Megan, com...

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Me chamo Océane Vasselot, tenho 23 anos, tenho cabelos escuros e cacheados, olhos puxados de uma cor entre o verde e o castanho; minha pele é de uma cor caramelo e sou uma baixinha de 1,67, mas ainda sou mais alta que minha melhor amiga Megan, com seus 1,58. Eu sou uma mistura de muitas nacionalidades, já que meu pai Marconi Vasselot é filho de um francês, Mariano Vasselot, com uma angolana, Angelina Vasselot, e minha mãe, Kira Vasselot é filha de um japonês Hiroshi Tanaka com uma coreana Eunji Tanaka. Eu sou essa mistura toda nascida na França.

E como nem tudo são flores, já sofri preconceito por ser "fora dos padrões" estou fora de todos eles,não sou francesa o suficiente, nem angolana o suficiente, sou europeia demais pra ser japonesa e africana demais pra ser coreana. Quando pequena me sentia perdida, pra falar a verdade só me encontrei quando comecei a faculdade ,mas isso me tornou forte e segura de mim mesma e da minha aparência. Hoje costumo dizer que meus antepassados choram pelas manchas na linhagem.

Já deixei minha família de cabelos em pé muitas vezes, a primeira foi aos 10 anos, quando disse que não seria dona de casa como a mamãe e a vovó; a segunda foi quando aos 12 disse que teria minha própria marca de roupas; a terceira foi as 15 quando disse que era bisexual, minha avó quase infartou, mas hoje ela adora ouvir minhas fofocas sobre meus encontros. Com toda certeza teve outras vezes, mas essas são as que eu me lembro.

A moda me ajudou a me aceitar quem eu sou, como eu já tinha dito, sou uma estilista e amo tudo relacionado a moda. Faço sucesso, pq sou boa no que faço e passei a ser notada no mundo da moda há algum tempo. Parte pelos modelitos que crio, assim como os acessórios e parte por ser muito ativa nas redes sociais e eventos de moda. Meu trabalho é bem visto, mas ainda não cheguei aonde quero, quero estar no topo e ainda falta para eu alcançar.

Por ter influência de tantas culturas eu não sabia bem onde me encaixa, por isso decidi me afastar e fazer faculdade nos Estados Unidos, onde conheceu Megan, graças ao bom universo. Como ambas temos alguns questionamentos familiares, grande vontade de independência, objetivos traçados para nossa carreira, falar várias línguas, mas talvez por termos personalidades bem diferentes, e gostar de coisas...fora dos padrões, nós acabamos nos tornamos inseparáveis.

No meu primeiro dia de aula, eu esbarrei em Megan literalmente, depois do susto acabei pedindo informação e lógico que ela também não sabia, já que era o primeiro dia dela também, mas nós decidimos procurar as informações juntas e acabamos trocando números. Eu não vou mentir, eu pedi o número de com segundas intenções, mas acabamos nos tornando amigas. E daí pra frente, foi só pra trás, como a bonita mesma diz.

Acabei por ensinar a Meg português, coreano e japonês, ela me ensinou italiano, espanhol. E como ambas também falamos ingles e francês nossas conversas acabam sendo ridículas perto de outras pessoas, já que misturamos as línguas que falamos.

Megan sabe de tudo sobre mim, assim como eu sei sobre ela. Ela sabe sobre a vergonhosa paixonite por Henry Furquin, um babaca, que se casou com uma corna. Eu realmente achava que amava ele e que ficaríamos juntos, mas eu não sofri como uma pessoa de coração partido deveria.

Ver Megan feliz, amando, me deixa feliz, minha amiga merece o mundo. Ela insiste que eu deveria deixar o amor entrar, quando ele aparecer pra mim, mas as coisas que ouvi daquele idiota, me afetaram, não pretendo confiar meu coração tão fácil. Pq se um não coração partido já dói, imagina um coração partido? Só tenho uma única certeza, e posso afirmar que: homens com masculinidade fragil, e ego grande não me servem pra nada.

Recentemente eu recebi uma oportunidade de ir a Itália, fazer um curso de 10 meses, para melhorar meus modelos masculinos. Eu quase não os faço, mas percebi que se eu quiser fazer minha marca ganhar mais destaque preciso começar a fazer roupas masculinas e roupas mais neutras.

Minha marca é a Feeling Me é totalmente feminina, já que inicialmente eu desenhava e fazia roupas que eu gostaria de vestir, e funcionou, já que atualmente eu tenho 3 lojas nos Estados Unidos: 1 em Orlando e 2 aqui em Nova York, e uma loja na França. Não posso mentir e dizer que é tudo trabalho meu, porque teve investimentos do meu pai, por isso quero crescer e me livrar dessa sombra. Claro que não trabalho sozinha, afinal eu sou uma estilista, minha sócia Camille Adans quem cuida da parte do marketing.

Nós nos conhecemos em um curso de negócios que fiz, depois de abrir minha primeira loja, mas não é pra mim. Eu acabei contratando Camille se tornou uma amiga e sócia, ela me ajudou a expandir meus negócios, atualmente ela tem uma porcentagem, de 30%, da marca.

Mas ainda não alcançamos o mercado mundial, e precisamos sair da área de conforto, e pra isso tenho que fazer minha marca se acessível para todos os tipos de corpo. É por isso que nesse momento estou arrumando minhas malas, já que em 11 dias eu vou para Itália.

Eu já deixei acertado com dona Dana, a senhora que arruma minha bagunça, para ela continuar vindo uma vez por semana, durante os dez meses que ficarei fora. Já tenho as passagens e o lugar onde ficarei em Milão, mas ainda tem a coisa mais importante para fazer, contar para Megan.

Eu queria contar antes, mas a uns dias atrás Benjamin e Oliver me pediram ajuda para tirar Megan de casa por um tempo, eles vão pedi-la em casamento amanhã. Então eu juntei o útil ao agradável, e amanhã vou levá-la até um spa, e contar sobre minha viagem, uma quase mudança.

Assim que fecho a primeira mala penso que talvez esteja adiantada demais. Porém minha ansiedade me diz que se eu não fizer isso agora, quando chegar perto da viagem vou me arrepender. Pego meu celular e confirmo com Megan.

*chat on*

Océane: tudo certo pra amanhã?

Megan: ah sim, um dia de meninas é tudo que eu preciso.

Océane: passo aí às 09:00.

Megan: okay, até amanhã gata.

Océane: até, bj 😘

*chat off*

Me jogo na cama, lançando o celular em algum lugar e ligo a tv, colocando Supernatural para passar.

Océane: Ah Dean e Sammy....pq tão lindos?!

Alguns episódios depois eu sinto meus olhos pesarem, desligo a tv e me aconchego melhor nem minha cama me entregando ao sono.

Três pedaços de um só coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora