Capítulo 9

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Océane narrando

Eu sigo o carro de Sophia e Tom segue o meu. Acho que ele já sabe o caminho da casa dela, por eles morarem perto, então ele me deixa no meio para que eu não me perca. O que é bem fofo da parte dele, e aquece meu coração. Não só o coração.

Com o tempo que passamos todos juntos eu passei a perceber a forma que nos tratamos, estamos sempre preocupados e protegendo uns aos outros. Eles me fazem rir muitas coisas: fico com raiva quando os pais de ambos fazem alguma coisa ruins a eles, fico excitada quando eles flertam comigo, mas fico ainda mais quando eles flertam entre eles, também fico ansiosa antes das aulas e me sinto estranha quando estamos longe.

Sophia diminui a velocidade e vira à direita, adentrando uma garagem subterrânea, e eu a sigo, vendo Tom pelo retrovisor. Vejo quatro vagas com o número 21 na parede, Sophia ocupa a primeira vaga a esquerda, eu ocupo a vaga ao lado, e Tom o espaço em minha direita.

Saio do carro e vejo os dois me esperando. Caralho eu vou atacar eles. Océane! Se controla. Tom coloca a mão em minha lombar, e me guia, com o outro braço entrelaçado com o de Sophia. Entramos no elevador e a tensão se faz tão presente que o ar parece pesado. Quando as portas se abrem saímos quase correndo.

Tom: é...onde fica o banheiro?

Sophia indica para ele, e eu deixo minha bolsa encima do aparador da entrada junto com a de Sophia.

Sophia: pode ficar a vontade.

Tom volta do banheiro e se junta a nós na sala.

Sophia: o que querem beber?

Océane: tem tequila?

Tom: whiskey?

Sophia: vou trazer os dois. E vcs podem ficar a vontade, tirem os sapatos se quiserem.

Percebo que ela deixou os dela próximo a escada. Então tiro os meus e coloco bem próximo ao dela e Tom faz o mesmo.

Tom: tá sentindo isso?

Océane: se vc estiver falando de tesão e tensão, então sim!

Tom: achei que fosse só eu.

Rimos e Sophia volta com uma garrafa de vodca, uma de tequila e outra de whiskey. Ela se senta no tapete, e coloca as garrafas encima da mesa de centro.

Sophia: se sentem aqui. Vamos jogar algo, assim espantamos esse clima estranho.

Tom: o que vamos jogar?

Penso em Strip Pôquer mas acho que não estamos bêbados o suficiente, nem sei se Sophia tem cartas.

Sophia: que tal aquele jogo de eu já ou sei lá o que?

Tom: okay, cadê os copos?

Sophia: que copos?

Ela entrega a tequila pra mim, o whiskey pra Tom e mantem a vodca para si, abrindo a tampa, e tomando um gole. Então eu abro a garrafa de tequila e tomo, sentindo o líquido queimar minha garganta.

Océane: eu começo. Eu nunca transei com alguém do mesmo sexo, em público.

Nenhum deles toma, mas eu tomo um belo gole, sob os olhares atentos dos dois.

Tom: eu nunca dormi de conchinha.

Eu tomo um gole, pq eu fazia isso com o inominável, mas nenhum dos dois o faz.

Océane: sério?

Eles dão de ombros.

Sophia: eu nunca transei com mais de duas pessoa ao mesmo tempo.

Eu tomo, Sophia toma e Tom não. Nós olhamos pra ele com uma sobrancelha erguida. Ele levanta as mãos em rendição.

Tom: nunca fiz nem menage.

Eu estou em choque, como ele..?

Tom: não façam essas caras, eu só não tive interesse.

Damos de ombros. O jogo continua com frases de todos os tipos, quando estamos rindo atoa, então uma ideia me surge.

Océane: vc tem cartas?

Sophia: para quê?

Tom: Strip pôquer neh?

Océane: leu minha mente gatinho.

Sophia se levanta e abre uma gaveta do armário que fica abaixo da tv e volta com um baralho.

Sophia: nem sei pq tenho isso.

Começamos a jogar e Sophia perde a primeira rodada, e ela tira as meias. Na próxima rodada, as meias de Tom também saem. A terceira rodada eu perco e decido mostrar para eles como se joga de verdade, e tiro minha calcinha por baixo do vestido e coloca encima da mesa de centro, fazendo os dois engolirem seco olhando pra peça.

Océane: próxima rodada?

Eles concordam e Tom tira a camisa quando perde. Sophia retira a calça, deixando à mostra a calcinha minúscula de renda rosa que deixa pouco para imaginação. Na rodada seguinte Tom perde, e nos deixa ver seu corpo coberto somente pela cueca, que marca o membro que parece enorme e que não deve caber em mim.

Sophia: droga.

Ela diz, e eu aperto as coxas. Na rodada seguinte Sophia perde e tira a blusa expondo os seios fartos com picos rosados e endurecidos. Eu perco na roda seguinte, e coloco minha perna direita na coxa de Tom, a esquerda na coxa de Sophia, o que faz meu vestido subir e expor minha boceta molhada, o olhar dos dois fixam em meu sexo, me fazendo pulsar.

Océane: vcs podem tirar minhas meias?

Pergunto fazendo beicinho e eles o fazem, retirando a meia 7/8, lentamente e os dedos deles resvalam na minha pele, me deixando toda arrepiada, mas recolho as penas e as coloco na posição de índio, porém não conserto meu vestido. Sophia perde e se levanta retirando a calcinha lentamente com a bunda virada pra nós nos deixando ver a boceta pela forma que se inclina.

Tom: uhm.

Ele raspa a garganta e eu dou um sorriso para ele. Na rodada seguinte, só eu e o gostoso a minha direita jogamos, já que Sophia não tem mais peças para retirar. Eu não consigo me concentrar direito, mas ainda sim ganho.

Sophia: tira gatinho.

Ele se levanta, e o sorriso dele não parece o de alguém que acabou de perder. Ele passa a mão no abdômen definido e quando os dedos chegam no elástico da cueca boxer, eu lambo meus lábios em antecipação. Ele abaixa a cueca até os pés de uma só vez, e quando volta a ficar de pé meu queixo cai.

Sophia: minha nossa senhora das bocetas desamparadas.

Ele não tem nenhum pelo ali, e o pau está duro, e é O pau, o maior que já vi, é grosso e cheio de veias, a cabeça rosada...é lindo, nunca imaginei que um pau poderia de bonito assim. Me levanto e puxo meu vestido pra fora do meu corpo.

Océane: eu ganhei e de prêmio quero vcs, os dois.

Sophia se levanta.

Sophia: venham comigo.

Ela sai em direção a escada e nos a seguimos estamos praticamente correndo escada acima.

Três pedaços de um só coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora