Océane Vasselot é uma mulher livre, independente, que não tem papas na língua, mas tem um grande sonho: fazer sua marca ser mundialmente famosa. Pensando em expandir sua marca ela deixa os Estados Unidos e parte parte para a Itália, para um curso.
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Toco o colar em meu pescoço e sorrio. A voz no gps me manda virar à esquerda. Assim que o faço sigo mais alguns metros e depois estaciono meu carro. Hoje estou olhando alguns lugares para meu novo ateliê.
Mesmo que agora eu tenha a opção de trabalhar em casa, o que vai ser incrível. Expor meus desenhos e pinturas ao publico é uma parte essencial do meu trabalho. E é por isso que nesse momento estou para em uma rua do Bushwick, pelo que vi esse bairro está em crescente potencial para artistas, então estou animada pra ver o lugar.
Desço do carro e pela quinta vez no dia me encontro com Janice Brown, a corretora que está me mostrando todos os imóveis disponíveis. A enorme vidraça na frente do prédio de dois andares já me anima. A porta de madeira branca tem vários entalhes esculpidos, analiso alguns deles, e todos são lindos e diferentes um do outro.
Janice: essa porta foi esculpida pelo dono do imóvel.
Passamos pela porta e vejo o enorme lugar, todo branco, até mesmo o balcão na entrada, o banheiro e as outras duas salas de exposição, uma na direita e outra à esquerda da entrada. Subimos as por uma escada que também tem os degraus brancos, e quando chegamos no segundo andar, advinha? É tudo branco.
Sophia: pq é tudo tão branco?
Janice: quando o Sr. McColin pintava, as obras dele eram totalmente caotizas e coloridas, o branco do ambiente equilibrava tudo.
Concordo com a cabeça e me aproximo de uma porta, e assim que abro percebo que assim como o outro é um banheiro completamente branco, o escritório também tem a mesma cor. Ando até perto da parede de vidro e observo a vista, é lindo aqui. Consigo ver prédios com artes em suas fachadas, pessoas de todos os estilos passando na rua, um estúdio de dança, um de música.
Sophia: quanto tá o aluguel desse?
Janice: 5.000,00 dólares.
Sophia: sabe se tem a possibilidade de poder mudar as cores das paredes?
Janice: deixa eu fazer uma ligação, me dê uns minutos.
Ela se afasta com o telefone em mãos e eu volto a prestar atenção nas coisas a minha volta. Eu amo cor, e pintar algumas paredes desse lugar, o faria fica mais a minha cara. Algumas imagens surgem em minha mente, no andar de baixo vou adicionar cor, mas vou manter um pouco da história original do lugar, por isso também não vou mexer nas lindas portas.
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Os degraus da escada quero cada um com uma cor diferente, indicando o que tem no andar de cima, que vai ser onde irei dar aulas, então eu quero cor, muita cor.
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