Capítulo 10

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--Boun não é óbvio? Você gosta de mim.
Prem Oi cara por alguns segundos antes de cair na gargalhada. Sem conseguir se controlar. Boun parece ofendido.
--Boun Ok, você não precisa rir desse jeito.
--Prem desculpe, eu só... Por essa eu não esperava. Mesmo. Eu estou lisonjeado por você achar que gosto de você, Uau. Principalmente considerando que nossas famílias estão em uma rixa de sangue! Não se esqueça de que somos inimigos mortais, Boun.
--Boun errado, querido. Nossas famílias são inimigas. Quanto a nós.. se não somos amigos, Então somos colegas, não?
--Prem Ah, por favor. É o que isso quer dizer?
--Boun colegas dão carona um para o outro.
Prem vira a cabeça para o seu Mustang.
--Prem Eu... Estou atrasado para dar a aula de codificação.
--Boun E você não pode correr o risco de chegar mais tarde. E se o seu carro quebrar de novo? Eu te levo, Prem .
Prem hesita. Boun percebe e acrescenta..
--Boun eu juro, seu Mustang estará são e salvo aqui.
Depois de um suspiro, Prem concorda e Boun sorri.
--Boun vou te dizer uma coisa, você não vai se arrepender disso.
Minutos depois, Prem está sentado no carro de Boun Noppanut, seguindo pela estrada vazias de Las Vegas.
Prem pensando: claro que Ele dirige um Cadillac.
--Prem porque não estou surpreso com seu carro?
Boun olha para Prem de lado, do assento do motorista. Prem está acomodado no banco do passageiro.
--Boun qual é o problema com o meu carro?
--Prem por favor, Noppanut. Todo Cara da Máfia dirige esse carro.
--Boun na sua cabeça, todos os mafiosos são iguais.
--Prem Hum.. porque são. E não se atreva a fingir o contrário.
Balançando a cabeça, Boun segue dirigindo. Prem observa quando ele verifica os espelhos atentamente. Ele segura o volante com as duas mãos.
--Prem Você dirige mais devagar do que o meu avô. Meu avô tem cerca de 90 anos.
Boun ri. Prem sorri, sentindo borboletas em seu estômago.
--Boun mas, já que você tocou no assunto, posso ir mais rápido. Se você quiser é claro.
Prem olha para Boun por baixo do cílios. O perigo brilha nos olhos dele.
--Prem Eu é que quero acelerar aqui.
A sobrancelhas de Boun sobe ao ouvir isso. Muito.
--Boun você quer dirigir?
--Prem o que? Você também acha que não dou conta disso?
--Boun é um carro manual, Prem. E não me leva a mal, mas nunca vi um garoto dirigir um desse.
--Prem provavelmente porque você nunca deu uma chance.
Boun estuda sua expressão por um momento, o olhar dele é impossível de decifrar. De repente, ele para no acostamento, cantando os pneus. Ele vira para Prem com um sorriso malicioso.
--Boun espero que você não seja um cachorro que late, mas não morde, querido.
Por um segundo, Prem fica confuso, mas..
Prem pensando: e ele vai me deixar dirigir! Ah, ele não faz ideia de onde se meteu.
--Prem tudo bem, Noppanut. Minha vez de pisar.
--Boun como quiser.
A voz dele é quase um suspiro e faz Prem arrepiar. Um segundo depois, ele deixa o banco do motorista.
Prem se ajeita no banco do motorista, enquanto Boun  se acomoda no banco do passageiro. Sorrindo, Prem acaricia o volante.
--Prem pronto, Noppanut?
--Boun para você, Bello? Sempre.
Prem pisa e observe o quanto velocímetro sobe, sobe e sobe...
Animado, Prem abra o vidro e o uivo alto de prazer. Boun ri.
Prem pensando: Ele parece uma pessoa completamente diferente quando ri. Jovem cheio de vida. E perigoso.. muito perigoso.
Prem levo o escalade com facilidade,entrando e saindo do tráfego como um profissional. Ao chegar em um farol vermelho, Prem acelera e o encara. Boun está boquiaberto, em êxtase.
--Boun você é de outro mundo, Prem.
Prem encontra os olhos de Boun, tentando conter o frio na barriga. Cheio de si, Boun estende a mão e pega a sua. Prem sente mais borboleta no estômago.
Prem pensando: eu quero.. eu quero segurar a mão dele. Quero confiar em Boun não é como a minha família... Ou como a dele.
Boun pega a mão de Prem como se fosse algo delicado e de valor inastimável. É impossível respirar quando ele passa por ligar suavemente em seu pulso.
Prem Boun...
Antes que Prem posso dizer mais alguma coisa, Boun leva sua mão a boca. Os lábios dele encosta de leve em sua pele, quase como uma pena. No mesmo segundo, o olhar dele encontra o de Prem.
--Boun você ainda acredita em mim, querida? Quando digo que nunca vou te machucar?
O coração de Prem está batendo tão forte que quase dói.
--Prem Sim.
Sua voz não passa de um sussurro.
--Prem Sim, Boun. Eu acredito em você.
Boun feche os olhos, como se estivesse agradecendo, e deixa um único beijo na parte interna de seu pulso.
--Boun obrigado, Bello. Sua confiança não tem preço para mim. Juro.
O farol fica verde. Prem volta sua atenção para a estrada, ainda com o coração acelerado como se você estivesse acabado de correr uma maratona.
Vocês chegam ao centro comunitário.
--Boun tudo bem, querido . Eu acho que é isso.
--Prem Acho que sim.
--Boun manda trazer o Mustang quanto sua aula terminar. Vou verificar o carburador também.
Prem fica sem jeito.
--Prem Boun eu já disse que posso me virar.
--Boun e eu disse que você não precisa mais fazer tudo sozinho.
Seu constrangimento é tão grande que você perde as palavras...
O sinal toca. Está quase na hora de sua aula começar.
--Prem Tchau , Boun.
--Boun não precisa se despedir ainda, não vou sumir.
Prem cumprimenta os alunos assim que entra na sala, esperando que ninguém perceba nada. É claro que sua aluna favorito, espertinho chamado Earth, nota imediatamente.
--Earth Senhor Warut, Por que seus olhos estão tão brilhantes?
--Prem Bem, querido... Sempre fico emocionado ao te ver.
--Earth É por isso que você veio dar aula tão bem vestido?
--Prem eu fui a um funeral mais cedo. Agora, já chega de perguntas. Vamos voltar ao trabalho. Quem terminou o dever de casa da semana passada?
Prem dá aula sem nenhuma outra distração. Ao terminar, ele sai e encontra.Mustang do outro lado do estacionamento, brilhando mais do que de costume. Boun está ao lado dele.
--Boun eu disse, querido. Sou um homem de palavra. Podemos ser amigos agora?
Prem ergue a sobrancelhas e o encara.
--Prem ok, podemos ser amigos.
Boun abra um sorriso enorme e Prem sente algo diferente em seu peito.
Prem vira a chave na ignição. Seu carro ruge para a vida. Sem perder tempo, Prem coloca na rua e para.
--Prem está funcionando perfeitamente.
Prem desliga e Respira fundo, sentindo o cheiro de cera fresca. Um segundo depois, Boun se junta a você.
--Boun Então você aprovou?
Ele olha para Prem com seriedade. Quase ansioso.
--Prem graze tante.
--Boun prego.
👉 Autora : agora estou falando em italiano.
--Prem já que você cuidou tão bem da minha bebezinha, acho que estou te devendo uma.
--Boun Ah, é?
--Prem É.
Prem fala baixinho, deixando o clima esquentar entre vocês.
--Boun Que tipo de favor, querido?
Eu acho que Prem perceba, o rosto de Boun está centímetros do seu. Vocês mal piscam.
O coração de Prem bate tão forte que você não ficaria surpresa se ele ouvisse.
--Prem Que tal isso?

Até a próxima 😘

BOUN:UM ROMANCE MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora