capítulo 11

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Prem ciclina e aproxima os lábios da bochecha de Boun.
O cheiro amadeirado da colônia de Boun envolve Prem. Boun tem um cheiro picante de perigo.
Os dedos de Prem envolve o colarinho da camisa de Boun. A mão de Boun desliza pela suas costas .
--Boun querido.
Prem coloca seu rosto na curva do pescoço dele.
Prem pensando: eu tenho que parar... Ou então...
Oi Prem não quer . Você quer ficar, vem aqui nos braços de Boun, para sempre.
Prem o beijo mais uma vez na bochecha.
--Boun Ah,Querido.. Esse foi um favor e tanto.
A respiração de Boun está pesada irregular. Assim como a sua.
--Prem de nada.
Prem percebe que seus rostos está ainda poucos centímetros de distância.
Mas você não quer recuar. Vocês ficam como estão, olhando profundamente nos olhos um do outro.
--Boun e agora?
--Prem Agora, tenho que ir pra casa.
Um músculo solta na mandíbula de Boun. E ele concorda.
--Boun é isso mesmo que você quer, querido?
A garganta de Prem fica seca.
--Prem o que mais eu iria querer?
--Boun vou te mostrar.
E então, sem aviso, Boun puxa Prem contra ele para um beijo.
Os braços dele envolve Prem com firmeza. Uma mão dele desliza pelas costas de Prem, enquanto a outro segura o rosto do mesmo.
--Prem Boun O que você está fazendo?
--Boun algo que eu deveria ter feito há muito tempo.
De repente, Boun hesita, uma preocupação momentânea passa pelo rosto dele.
--Boun a menos que você não queira.
As mãos dele ainda estão em Prem . Os olhos dele continua fixo em seus lábios. A pele de Prem queima por Boun.
--Prem não há nada que eu queira mais do que isso.
Prem coloca as mãos na nuca de Boun  e Boun ganha coragem para deslizar a mão dele pelas suas costas até sua bunda.
Ele aperta, Prem prende o ar. Boun lambe sua boca, sentindo e  reivindicando você.
Prem geme o nome de Boun.
Há um toque de pecado, um calor que tira o seu fôlego. A boca dele se encaixa na sua como se fosse feita para você.
Boun deixa beijos na sua bochecha, queixo, pescoço. Sem perceber, Prem joga a cabeça para trás, ofegantemente.
--Prem não deveríamos... Isso é errado...
--Boun Eu quero você, Prem. Eu quero.
Prem concorda, desesperadamente, sem pensar. Prem já está viciado no beijo de Boun, no toque dele.
Boun volta a cobrir seu pescoço de beijo.
--Boun diga que você também me quer.
--Prem Boun Você sabe que eu quero. Mas isso é loucura.
Boun passos polegares pela  bochecha de Prem. Prem absorve a sensação e veja a Palma dele.
Prem pensando: que se danem Romeu e Julieta. Só porque deu ruim para eles, não significa que será assim com a gente.
Nesse exato momento,Waan chega e bate na janela. Prem e Boun se afastam.
--Waan Chefe. Eu odeio interromper, mas..
--Boun o quê?
--Waan estamos expostos em território Warut. Talvez seja melhor terminar isso em outro lugar.
Waan tem razão. Prem está cortejando o perigo. É hora de ir.
--Prem é melhor eu ir, Boun.
Boun concorda. Ele não parece feliz com isso, Mas abre a porta do passageiro e sai do carro.
Prem acena pela janela. Boun inclina a cabeça, observando você ir embora.
Prem pensando: Ah, no estou me metendo? Essa coisa com o Boun está começando a pegar fogo.
Na manhã seguinte,Prem se encontra com o seu amigo e segundo no comando da empresa os vocês dois trabalham , Ohm , no escritório.
Mas, apesar de tudo seu esforço para aparecer representavel,Tun olha para você e balança a cabeça.
--Ohm você dormiu um pouco a noite passada?
--Prem uma hora conta?
--Ohm Ah, Prem. Para sua sorte, tem um estimulante certo para você.
Ele pega alguns cookies e dois cafés quentinhos.
-- Prem Ah, Tun. O que eu faria sem você?
--Ohm morreria por deficiência de comida.
Prem pega um cookie que morde com prazer.
--Ohm então, Como foi o funeral?
--Prem igual a todos os funerais: deprimente. Como foi a sua noite? Algo emocionante?
--Tun Bem, acabei saindo com aquele tenista profissional que comentei.
--Prem E aí? Como foi?
--Ohm uma droga. Ele é certinho demais para mim. Odeio ter que fazer todo trabalho. Quero um homem mais... Rústico.
Prem ri e fica tem jeito ao mesmo tempo, pensando em Boun.
No mesmo segundo, seu celular vibra com uma mensagem de um número desconhecido.
Boun
Saudades, Querido. Bjs.Boun.

Os olhos de Prem se arregalam de surpresa. Tun parece curioso, mas você disfarça e responde rapidamente.

Prem
Como você conseguiu meu número?
Boun
Tenho as minhas cartas na manga. E depois de nosso beijo de ontem... Não consigo parar de pensar em você. Precisava falar com você.

Prem sente um arrepio familiar subindo pelo seu pescoço. Tun percebe inclina a cabeça.
--Ohm o que tá rolando aqui?
Prem me responde o quanto deve revelar, até que decide...
--Prem então, eu,hum... Encontrei Boun ontem.
Ohm ergue uma sobrancelha.
--Ohm O que exatamente significa"encontrei Boun ontem"?
--Prem Hum..no funeral. Foi rapidinho, nada demais.
--Ohm É você foram.. simpáticos um com o outro?
Prem mas meu olhar, sem conseguir responder mais nada.
--Prem Talvez.
--Ohm PREM!
Prem suspiro e resolve contar tudo de uma vez. A sobrancelhas de tun sobem até quase a raiz do cabelo.
--Ohm PREM,esse cara não satisfação como também é inimigo mortal da sua família!
--Prem ele parecia triste com o que fez.
--OhmAham! Só se for triste porque você fugiu!
Tun balança a cabeça super frustrado.
--Ohm olha, Fluke veio me perguntar de você ontem, depois do funeral. Agora estou pensando em contar a verdade a ele.
--Prem Ohm! Você não ousaria.
--Ohm Ousaria sim! Se fosse para proteger você. Boun Noppanut é perigoso, Prem ! Você não pode se envolver.
Prem inclina para trás muito irritado.
Prem pensando: ohm não está me ouvindo. Tenho que convencê-lo de que Boun Não é perigoso. Pelo menos, não para mim. Não posso deixar ele sair correndo atrás do meu irmão, especialmente agora que ele está no comando da máfia.
--Prem se você quiser contar ao Fluke, não posso fazer nada. Mas pense melhor nisso primeiro, ok?
Ohm solta um suspiro pesado.
--Ohm olha, eu vi o teatro de West side story e Romeu e Julieta, ok? Você começa a história termina. Balas e sapatos de cimento, peixes embrulhados nos jornais e cabeça de cavalo na cama.
--Prem Eu também sei disso. Mas é muito diferente.É sério eu nunca mais vou nem ficar sozinha com ele de novo.
Antes que Ohm posso responder, o interfone toca.
Ohm Grunhe de raiva com a interrupção e atende impacientemente.
--Ohm Sim, quem é?
Após um segundo de silêncio, uma voz familiar ressoa pelo aparelho.
--Boun Boun Noppanut. Vim ver Prem Warut.
Até a próxima 😘

BOUN:UM ROMANCE MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora