31° capítulo

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20 comentários e eu volto Rapidão

Talvez eu seja um idiota, o problema é que eu estava muito apaixonado, eu só me senti assim uma vez na vida

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Talvez eu seja um idiota, o problema é que eu estava muito apaixonado, eu só me senti assim uma vez na vida. Uma vez, e achei que nunca mais fosse sentir nada parecido. Marina era tão perfeita, linda e forte. Eu tenho tanto orgulho do que está se tornando, e pretendo dar mais um passo na nossa relação, quero pedi-la em noivado, dar tudo que ela tem direito.

—Minha querida sogra—Me aproximei da mulher que me encarava com os olhos cerrados—Como fez pra ter uma filha tão linda como essa?—Brinquei tocando seus ombros e olhamos os dois na direção de Marina que estava cem por cento focada em algo que seu pai e o pastor falavam.

Hoje é natal e viemos para a igreja deles, mas cedo houve um culto e agora estávamos não preparando pra ir embora. A minha mãe também veio, ela e a mãe da Marina não se dão muito bem. Ela vivem se bicando, então mamãe prefere ficar na dela.

— Não sei, perdi a forma—Me respondeu simplista e depois se virou pra mim— Então de muito valor.

—Com certeza—Caminhei até meu carro abrindo a porta pra ela que entrou toda boba. Celine dizia que eu era um cavalheiro, a minha sogra era doida por mim e eu super entendo!

—A gente se encontra lá—Me virei pro meu amigo concordando com ele e apertando sua mão. Angel apareceu ao seu lado e meu amigo a abracou de lado. Ela estava de quase oito meses de gestação e eu confesso que estou muito ansioso pra que meu afilhado nasça logo, pois irei mima-lo demais.

Sai de perto deles e fui até a minha namorada e seu pai, me despedi do pastor e seguimos todos pro carro. Era muito estranho estarmos todos juntos assim. A minha mãe não curtia muito a minha relação com a Marina, isso tudo porquê obviamente ela já sabia da condição da minha namorada, sabia das dificuldades que ela teria se um disse decidimos ter um filho, não esta nos meus planos, eu perdi a minha esposa por conta de problemas na gestação e não sei o que seria de mim se algo acontecesse novamente. Minha mãe é um pouco insensível em relação a algumas coisas, não a culpo por isso, minha mãe sempre foi acostumada a ter tudo na vida, ela nasceu e crescer na elite de Nova York, eu me afastei quando me casei com a Catherine que não era rica. Enfim, ela tem dificuldade em se colocar no lugar de outras pessoas, e as vezes não tem papas na língua e já deixou claro quanto a luz do sol que não era a favor da minha relação com a Morena. A minha sorte é que Marina é muito calma e na maioria das vezes não se deixa levar pelas coisas que ela diz.

Chegamos em casa e eu agradeci, estava com muita fome, desci do carro e abri a porta pra que as meninas saíssem do carro. Abracei a minha namorada de lado enquanto entravamos na casa.

Comemos todos juntos e foi muito bom, era a primeira vez que eu ficava assim, com uma grande família, todos juntos.

Estava sentado no sofá ao lado da Morena que hoje estava linda dentro de um vestido longo vermelho e simples, os cabelos de lado ondulados e uma maquiagem simples.

— Você está linda, Angel— Mamãe disse pra Loira que alisou a barriga e sorriu de lado— A gravidez lhe fez bem.

—Obrigada senhora—Disse.

— O meu sonho é ser avó—A mulher do meu lado se mexeu no sofá e saiu dos meus braços ficando sentanda com a coluna reta— Não sei se o meu filho vai me dar netinhos um dia.

—Netinhos?—Indagou Marina e minha mãe concordou—Quem sabe o seu filho não arruma uma mulher que realize esses seus sonhos—Encarei a minha mãe que fez uma cara de inocente ao ver a garota levantar do sofá e sair para o quintal.

Me levantei fazendo questão de mostrar a minha indignação e sai atrás da minha mulher que estava parada no meio do quintal olhando fixamente para o pequeno jardim a nossa frente. Parei atrás dela envolvendo meus braços na cintura e apoiando meu queixo em seu ombro.

— Desculpa pela minha mãe—Sussuro—Eu não ligo se não tivermos bebês, de verdade.

—Eu sei, só não gosto da pressão que ela faz—Diz e eu presto atenção—A sua mãe não gosta de mim amor—Ela se virou de frente pra mim e sorriu—Ta tudo bem de verdade eu não me importo.

—Que bom—Digo e ela sorri de lado mordendo o lábio.

—Eu te amo—Aquilo me pegou muito de surpresa, em seis meses juntos era a primeira vez que dizia isso, abri um sorriso.

—Fala de novo.

—Eu te amo muito—Disse unindo nossos lábios num beijo gostoso. Apertei-a entre meus braços e desci meu beijo até o pescoço magrinho e cheiroso.

— Não liga para o que a minha mãe diz, ok?—Indaguei e ela concordou, peguei sua mão voltando pra sala, e não soltei, queria que ficasse claro que não tinha dado certo o comentário.

E depois eu conversaria com ela, uma conversa séria, pois não pode sair falando assim, sem nem pensar no que os outros podem vir a sentir.

Somente esse ano eu voltei a comemorar o natal, antes disso eu estava bem sozinho, enfim só agora eu voltei a ter uma família. Quando deu meioa noite tudo virou uma grande bagunça, gritaria, peguei o presente que tinha comprado pra minha namorada, era uma coisa simples. Me sentei ao seu lado e seus olhos foram pra caixa.

—Espero que goste, feliz natal rainha—Lhe entreguei a caixa e ela colocou no colo abrindo e pegando colar. Era simples, de ouro branco com um pingente de M.

—M de Mathew?—Indagou e eu não respondi.

—Pode ser de Marina também—Sugeri dando de ombros.

Eu realmente gostava de pensar que ela usaria algo com a minha inicial, mas nós dois começavamos com M, então eu pensaria que era de Mathew.

—Adorei—Ela disse e depois me olhou.

—Mas tarde te dou seu presente—Sussurou se afastando e deixando a minha mente super fértil. Muito mesmo, o que seria?
(...)

—Eu sou subindo—Minha mãe falou assim que abri a porta da minha casa.

Não é porquê era minha, mas era muito bonita. Grande, eu tinha um quintal com piscina, um jardim, três quartos. Tinha jeito de casa.

—Boa noite, sogra—Minha namorada disse me abraçando de lado apertando a minha bunda enquanto observava a minha mãe subir.

—Vou contar pra ela que você anda apalpando—Sussurei descendo a minha mão pela cintura ate apertar a carne macia da bunda gostosa.

—Eu ando fazendo muito mais coisa com o filho dela—Virei a cabeça pro lado e Marina se afastou segurando no corrimão da escada—Espera uns dez minutos e depois sobe ok?

—Ta bom—Falei e ela se virou subindo a escada rebolando. Que delícia!

  
                           ....😁.....

Eu volto quando tiver bastante comentário! Será que conseguimos 20?

Tudo está tão calma...eu sou uma pessoa apocalíptica! 

Um Amor Além do tempo- Romance Dark- série Romances Lindos Onde histórias criam vida. Descubra agora