08

1K 77 33
                                    

– Pra onde está olhando? – Pergunto já sabendo a resposta.

Ele sai do transe rapidamente.

– Ah... Olhando? Eu estava olhando... pra... pra esse desenho dessa camisa, adoro ele.

Dei uma risada. Bill pelo contrário de Tom, era um pouco mais tímido quando se tratava disso.

Fomos assistir ao filme na sala, que era o combinado desde o princípio quando Bill me chamou pra cá. Sentamos no sofá, e ele colocou o braço em volta de mim, enquanto eu me aconchegava em seu ombro.

Umas meia hora se passaram, e percebo que Bill estava aos poucos subindo a mão que tinha colocado em minha coxa.

Eu deixava, pra mim aquilo não tinha problema nenhum.

Como eu estava só com a camisa de Tom, e uma calcinha por baixo, a mão de Bill já estava tão perto de minha intimidade que já passava por dentro da camisa.

Quando ele finalmente chega, e começa a por minha calcinha pro lado, Tom chega na sala nos dando um susto, fazendo Bill tirar a mão da minha calcinha.

Bill fica com uma cara de cu imensa, mas se controla.

– Suas roupas estão aqui S/n, você esqueceu no meu quarto.

Apenas olho pra ele, e digo ok.

Puta merda, veio aqui só pra isso? Que raiva de Tom.

Ele não entendia que eu não queria vê-lo, muito menos falar com ele.

– Vem S/n, vamos pro meu quarto. Preciso mostrar uma coisa pra você lá. – Bill me puxa pra subir.

Tom nos olha com uma cara de puto, e vai pra cozinha.

Chegando no quarto de Bill, ele tranca a porta já cansado das interrupções do irmão.

Ele senta na cama, e me puxa pra sentar no seu colo.

Fiquei um pouco surpresa com sua reação. Consegui sentir uma elevação embaixo de mim, com certeza era o que eu pensava.

Ficamos nos encarando por mais uns segundos, e de repente ele começa a me beijar, e eu retribuo.

Dessa vez nosso beijo era com mais desejo, ele me puxava contra seu corpo, fazendo eu sentir ainda mais seu membro rígido.

Ele vai subindo a camisa que eu estava, até que tira por completo dando lhe a visão dos meus seios.

Ele começa a acariciar e beijar um de meus seios, assim começando com leves chupadas. Eu conseguia sentir seu piercing na língua passando sobre meus mamilos, e era uma sensação ótima.

Quando ele se afasta um pouco, pego em sua nuca e começo a beijar seu pescoço, dando leves chupões que provavelmente ficariam marcados depois. Ele tombava a cabeça pra trás, em sensação de prazer.

– Você é perfeita no que faz...

– Eu sei. – Paro e ele me olha rindo.

Sai de cima dele e coloquei minha roupa, assim o mesmo fez também. Eu não poderia transar com ele agora, como disse tinha muitas coisas pra fazer em casa, e eu já tinha passado a tarde toda em sua casa.

Dei tchau pra ele com um selinho, e ele devolveu.

Descendo as escadas, Tom me viu passando. Ele estava com uma cara de merda gigantesca, e por um milagre, ele só me olhou e saiu do cômodo que estava.

Ele não pode reverter essa situação pra que ele fique com raiva de mim, era eu que ele tinha magoado, não o contrário.

(pov: Tom)

Eu estava com uma raiva do caralho do meu irmão, mas eu não podia demonstrar, até porque eu namorava e era eu que estava impossibilitado de ficar com a S/n.

Falando nela, que garota impossível, puta que pariu.

Só de pensar neles fazendo alguma coisa juntos, já me dá uma raiva imensa. Eu não entendo porque essa garota mexe comigo, ela nem é tudo isso. De alguma forma, eu a desejo mais e mais.

Desde a última vez que transamos, eu não paro de pensar em quando poderíamos repetir. Eu não quero criar um sentimento por ela, mas seu sexo é tão bom...

Minha cabeça só faltou explodir quando vi ela pelada na minha frente. Não vi o que eu queria, mas consegui ver suas belas curvas e aquela bunda maravilhosa, pensando em como eu a domino quando estou fudendo ela. Eu precisava daquilo, mas sabia que era errado.

Apesar de tudo, sabia que ela ainda estava chateada comigo, eu tirei uma coisa importante dela, e isso não tem mais volta.

Talvez eu não devesse me importar.

Jade era minha namorada, e S/n era apenas a pessoa que eu me deixei levar pelos meus desejos. Eu negaria, eu não sinto nada por ela além de atração.

Não vou deixar que essa menina atrapalhe tudo, não posso.

Mesmo ela ainda me deixando completamente excitado, eu vou me controlar pra que não passe apenas disso.

[...]

Passou se um tempo, até que escuto uma batida na porta do meu quarto.

Alguém abre, e era meu irmão.

Lá vem.

– Você foi um filho da puta hoje, o que foi aquilo?

– Eu não faço ideia do que você tá falando. – Dou de ombros.

– A não faz? Todos os momentos que eu queria ter com a S/n você interrompia e estragava tudo. – Ele diz se alterando.

– Se você quer comer ela, então faça isso quando eu não estiver em casa.

Obviamente isso nunca iria acontecer, eu não queria que ele ficasse com ela de jeito nenhum.

– Quando você faz isso com Jade na minha presença eu não digo nada. Por que agora isso?

Apenas dei uma risada nasal, não respondendo.

– Pelo menos eu consegui fazer algo quando
a gente foi pro quarto. – Bill completa.

Que porra.

Eu quero matar a S/n.

Luxúria - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora