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Quando me viro pra ver meu "salvador", vejo Tom com uma cara de puto olhando pro menino.

Que audácia ele falar que era meu namorado, ele só pode estar brincando.

– Vem amor, deixa esse otário aí. – Ele me puxa. – E espero que você nunca mais tente encostar nela!

Vamos para um canto e eu encosto na parede.

– Amor é? – Debocho de Tom.

– De nada. – Ele revira o olho. – Sabe se lá o que ele ia fazer com você.

Nisso Tom tinha razão. Eu já estava ficando com medo, e a forma que aquele menino pegou no meu braço, e ficou me agarrando me deu nojo.

– Obrigado. – Agradeço. – Você só tem que tomar mais cuidado com o que fala. As pessoas sabem que você namora com Jade.

– A maioria das pessoas aqui estão chapadas e são de outras escolas. – Ele dá de ombros.

Concordo.

– Abaixa esse vestido.

Tom pega meu vestido e coloca mais pra baixo antes que eu pudesse sair.

Apenas reviro o olho, e vou dançar.

[...]

Já fazia um tempo que eu estava ali e tinha bebido algumas coisas, eu estava cansada e bêbada, querendo ir embora.

Eu ainda estava com um pouco de consciência, então me lembrei que não via Jade desde antes do ocorrido com Tom.

Vou até ele que estava perto das bebidas conversando com algumas pessoas, e pergunto se ele tinha visto Jade. O mesmo responde que não, então decidimos procurar juntos.

Fomos em todos os cômodos da casa, exceto um dos banheiros. Quando chegamos lá, Jade estava vomitando igual doida por causa da quantidade de bebidas que bebeu.

– Merda Jade, o que você fez? – Tom resmunga pegando-a e apoiando em seu braço.

– E-eu... Eu bebi... Bebi muito sabe... Você é tão lindo meu... Amor.

Logo Jade se vira e vomita denovo na privada.

– Vem, eu vou te levar pra casa. – Tom diz me dando um dos braços de Jade pra eu o ajudá-lo.

Saímos daquela zona e fomos para o carro. Kaulitz colocou ela no banco de trás, e ela dormiu instantaneamente.

Bêbados ficam assim, cada um lida de um jeito.

Eu estava meio zonza, mas ainda tinha um resto de consciência do que fazia.

Entro no carro, sentando no banco do passageiro ao lado do motorista. Tom se senta e liga o carro pra podermos prosseguir.

Quando chegamos na casa de Jade, ela já estava um pouco mais consciente depois de acordar, então ela só entrou em casa um pouco zonza e sem rumo de direção.

Eu até poderia ficar com ela, mas na situação que Jade estava, ela apenas iria capotar. E seus pais nem me conheciam direito, seria estranho.

Tom seguiu caminho para nossas casas e não trocamos nenhuma se quer palavra. Ele era o mais consciente dali, até porque iria dirigir e precisava estar o mais sóbrio possível.

Eu até queria falar algo, mas não estava conseguindo me concentrar em nada. Aquelas bebidas fortes no copinho que eu bebi tinham me deixado meio sem saber o que fazer.

Chegando na casa de Tom, ele estaciona e tira o cinto.

– Tom. – Digo meio sem entender.

– O que foi? – Ele me olha confuso.

– Eu não posso voltar pra casa.

– Que? Por que?

– Disse pra minha mãe que iria dormir na casa de uma amiga. – Explico. – Seria Jade, mas na situação que ela ficou eu não poderia me aproveitar.

– Entendi. Pode dormir comigo hoje. – Ele responde. – Só não faz barulho pra entrar em casa.

Apenas assenti e saímos do carro.

Tive um pouco de dificuldade em andar reto, pois eu estava ainda sobre efeito das bebidas. Tom me ajuda a subir a escada, e entramos em seu quarto em silêncio.

Vagamente começo a me lembrar do que tínhamos feito quando Tom tirou a minha virgindade naquele quarto. Comecei a sentir um calor e uma certa excitação.

Como eu não estava totalmente sóbria, comecei a querer fazer aquilo com ele novamente.

– Eu lembro do que fizemos aqui... – Dou início a um papo enquanto Tom senta na cama.

Ele me olha torto.

– É meio impossível de esquecer né, foi comigo que fez. – Ele responde.

Até nessas horas ele consegue ser convencido.

– Você me fodeu tão bem. – Começo a me aproximar.

Nessa altura do campeonato meu corpo só pedia por sexo. Eu já estava provocando na intenção.

– S/n, com certeza você tá bêbada. – Ele diz olhando em meus olhos. – Não vou conversar disso com você.

Mas que saco.

– Tom, eu realmente estou falando sério...

Sentei em seu colo me esfregando nele.

– Não, eu não posso fazer isso. – Ele me tira de cima dele.

– Mas porque? Eu quero...

– Você não está sóbria. Não vou transar com você bêbada tendo a possibilidade de você se arrepender. – Ele explica.

Mas que chato. Eu realmente não estava totalmente sóbria, mas aquele restinho de consciência que me sobrava também queria aquilo.

Eu sentia saudade do nosso sexo, Tom era bom no que fazia. Ele me dava prazer sem nem fazer esforço, e quantas foram as vezes em que fiquei molhada apenas com um toque.

Eu precisava senti-lo novamente.

Fui ao seu encontro, porém sendo mais uma tentativa falha.

– Sério, vai dormir. – Tom diz. – Você tá precisando.

Eu já estava ficando com raiva.

Independentemente do que eu fizesse, sei que ele não iria fazer nada. Pelo menos era um homem de princípios.

Sentei na cama e tirei meus sapatos.

– Pois bem então. – Olho pra ele. – Já que você não vai me satisfazer, deixa que eu mesma me satisfaço.

Ele me olha.

– O que você vai faze...

Levanto meu vestido e tiro minha calcinha.

Luxúria - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora