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Eu estava um pouco dolorida pela noite anterior, Tom havia sido mais agressivo no sexo do que o normal.

Não que isso não seja bom, eu gostei bastante.

Nessas horas da manhã, eu tinha me arrumado pra ir pra escola. Como sempre, eu não fui tão exagerada, apenas o básico.

Eu ainda não tinha tomado a pílula do dia seguinte, mas Tom havia me mandado uma mensagem de que me levaria na escola, então acho que ficaria tudo bem. Fomos descuidados, isso é fato, mas foi tão bom.

Saindo de casa me encontrei com Bill e Tom, que também estavam indo pra escola.

Bill me dá um sorriso e eu aceno.

– Oi linda. – Ele chega perto e me dá um abraço pela cintura e eu o retribuo.

Percebo Kaulitz olhando com uma cara de merda, era óbvio que ele não gostava dessas situações.

– Dá pra vocês pararem com essas merdas logo de manhã? – Ele interrompe nosso abraço. – Se não vou deixar vocês aqui.

– Ué, e quem tá te impedindo de ir? – Bill dá de ombros. – Seria até melhor.

Vejo Tom segurando seu punho com força, ele realmente estava furioso com o que tinha acabado de ouvir.

Eu percebi que depois que cheguei a convivência deles estava péssima. Talvez por ambos quererem as mesmas coisas, eu.

Um tentava deixar claro, já o outro tinha que manter segredo.

– Acho melhor a gente ir indo meninos... – Tento tirar o clima pesado. – Já estamos em cima do horário.

Eles voltam o olhar pra mim, e começam a caminhar.

A escola não era longe, então não tinha necessidade de pegar algum tipo de veículo pra poder chegar até lá.

No caminho, eu tento puxar um assunto.

– Então Bill... – Quando vou ouvir você cantar?

Tom olha pra mim, com uma cara tipo "por que você tá falando com ele?!"

– Não sei se você é digna de ouvir a voz da perfeição. – Ele brinca.

Dou uma risada e olho indignada pra ele.

– Tenho certeza que meus ouvidos vão... Sangrar!

Tom dá uma risada e Bill me olha como se estivesse ofendido.

– Meu ouvido nem escuta mais direito. – Tom entra na conversa também. – Ele não canta, ele berra.

– Cala boca. – Bill o interrompe. – E aquela sua guitarra mais desafinada que sua voz?

– Ok, já entendi que os dois são péssimos nisso. – Digo rindo.

– Brincadeiras a parte, até que somos bons sim. – Bill fala. – É uma das coisas que eu mais gosto de fazer.

– Talvez algum dia você descubra o que eu sou bom.

Eu e Bill olhamos pra Tom ao mesmo tempo. Eu estava com uma cara envergonhada, e seu irmão com a feição de "você é um baita cuzão".

– Verdade, acho que é em fazer as pessoas gritarem. – Bill provoca. – Pergunta pra Jade, ela vai lá em casa todo dia e faz isso quando se tranca no quarto com ele.

– Que caralho Bill! – Ele olha com um olhar arregalado pro irmão, e depois volta a olhar pra mim.

Nesse momento só consegui olhar pra Tom, com uma cara de desconfortável. Não tinha necessidade de eu saber disso, embora isso só confirmasse meus pensamentos.

Luxúria - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora