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Lá estava eu, indo pra casa do Lucas sem nem ao menos saber o que estava fazendo. Ele disse pra encontrá-lo no estacionamento, e assim fui.

Sinceramente eu não achava uma boa ideia ir até lá, eu sabia muito bem suas intenções e o que ele queria de mim, mas por um momento refleti que precisava de algo pra me distrair, esquecer dos problemas.

Embora eu e Tom não estivéssemos mais nos falando, tudo me lembrava ele. Pensar tanto nisso estava se tornando algo desgastante pra mim, até porque eu não podia me expressar abertamente com ninguém, era uma situação na qual confusão era o sobrenome.

Lucas tentou puxar um assunto comigo no carro, eu apenas respondi algumas coisas mas era nítido o quanto estava presente mas ausente. Minha mente estava em outro lugar.

- Você tá tão quieta, o que me surpreende porque você nunca cala a boca. - Lucas diz ironizando q situação.

- Desculpa. - Respondo. - Nem sempre gasto minhas palavras com pessoas idiotas.

Ele me olha indignado enquanto dirige prestando atenção na rua.

- Como pode ser tão ingrata. - O mesmo ri. - Estou te trazendo pra se distrair, te dando uma solução em meio aos problemas, no caso eu. - É assim que você me retribui?

Reviro o olho.

- Para de drama bobão. - Dou uma risada nasal. - Não vamos chegar nunca?

- Já estamos na rua, impaciente.

Quando me dou conta do meu redor, vejo uma rua até que bonita, com casinhas organizadas e bem arrumadas. Logo Lucas para em frente a uma delas, e fico encantada.

Saímos do carro e eu ainda estava um pouco surpresa, pensava que meu ex namorado estava mal de vida, mas me enganei.

- Vai ficar aí parada olhando, S/n? - Ele me puxa. - Vamos entrar.

Sigo ele em direção à entrada da casa e Lucas pega as chaves para abrir a porta.

- Uau. - Faço uma falsa expressão de surpresa. - Até que você tem bom gosto.

- Eu sou eu né princesa. - Ele dá de ombros.

Procurei algum canto para me sentar, quando me deparei com o sofá que parecia mais aconchegante do que qualquer outro lugar que eu havia sentado ou deitado. Realmente aquele sofá era muito confortável.

Lucas foi tirando seu sapato e deixando jogado em algum lugar. Provavelmente ele não ligava muito para as coisas desorganizadas, óbvio que um homem que vive sozinho as vezes larga de mão e desencana de arrumar a casa toda hora.

Tirei meu casaco e o coloquei ao braço do sofá, ficando apenas com uma camiseta justa de manga curta.

- Você quer algo pra comer? Beber? - Lucas me pergunta em tom de dúvida.

- O que você tem pra me oferecer? - Digo rindo.

- Não que você tenha direito de escolha, mas vou pegar um suco pra nós.

Fiz uma careta em sinal de devolver o que o mesmo disse, e ele foi pegar o suco na cozinha.

Comecei a refletir novamente sobre as coisas que tinham acontecido e novamente aquela pessoa apareceu na minha cabeça: Tom.
Eu gostaria de esquecê-lo ao menos um minuto, parar de pensar no porque tudo teve que ser dessa forma.

Eu não queria mais sentir, gostar, amar, ou sabe se lá o que estava passando. Estava tão confusa em relação a tudo que nem sabia ao certo o que sentia.

Lucas trouxe o suco, aparentemente amarelo, deduzo maracujá.

- Só me garante que não tem veneno. - Falo enquanto cheiro o suco.

- Tá doida? Não posso nem ser um bom anfitrião e você já acha que quero te matar.

- Nunca se sabe. - Olho pra ele. - Você é louco.

Ele me olha com uma certa raiva da situação.

- Quer saber? Me dá esse suco aqui.

Lucas toma o suco da minha mão com certa brutalidade, fazendo derramar na minha camiseta toda.

- Por que você fez isso?! - Digo irritada enquanto olho minha camiseta. - Falei que você era louco!

Ele solta uma risada alta como se estivesse se divertindo. Lucas estava achando aquilo uma pura brincadeira.

- Quem mandou você falar merda. - Ele ri mais ainda. - Toma aqui esse pano.

Tento limpar minha camiseta ainda no corpo, mas percebo que era em vão. A camiseta estava encharcada de suco, então decido tirá-la sem mais nem menos.

Lucas se surpreende com minha atitude, assim dando um sorriso sutilmente malicioso.

- Posso te ajudar? - O mesmo diz me olhando passar o pano na região da barriga e seios.

O olho por um instante e reflito um pouco, mas logo sedo e ele pega um pano.

Ele me ajuda a limpar e vai passando o pano especificamente na região dos meus seios, sem tirar o olho por um segundo.

Escuto alguns barulhos de galhos por fora da casa, mas mesmo olhando da janela não via nada fora do comum, então ignorei.

- Então... - Quebro o clima de silêncio.

Ele olha fixamente agora nos meus olhos, tirando a atenção dos meus seios.

- Então?

- Por que me trouxe aqui?

Ele suspira.

- Você precisava relaxar... - Ele deu de ombros. - E quem melhor que eu pra te fazer esquecer o que te atormenta.

Lucas se aproxima olhando pra minha boca e sinto minha respiração ficando ofegante, como se soubesse o que estava por vir.

Ele estava certo. Por incrível que pareça, naquele momento não pensava mais em nenhuma coisa se quer, a não ser o agora.

- Você me... - Ele me interrompe com um beijo quente e com desejo.

Retribuo colocando minha mão em sua nuca, e o mesmo puxando minha cintura, subindo sua mão ao fecho do sutiã desabotoando.

Meus seios ficam à mostra diante de sua visão, fazendo o interromper o beijo para poder chupar e acariciar meus mamilos.

Ele enchia a mão pra poder apertar um dos seios enquanto sua boca mordiscava o outro, fazendo movimentos respectivos com a língua em volta.

Minha intimidade estava dando sinal de vida, e a dele já estava bem aparente e marcada pelo seu tamanho.

Logo Lucas foi descendo a mão e tirando o resto da minha roupa, me deixando completamente nua diante dele.

- Fica de quatro. - Ele me dá uma ordem direcionando minha bunda pra cima, com a minha cabeça virada pra janela.

Tudo estava muito prazeroso e dando vontade de mais, porém quando menos espero Lucas começa a me chupar naquela posição.

Era uma experiência nova pra mim, não tinha provado a sensação disso com ninguém, e estava sendo muito gostoso.

- Lucas... Assim você me deixa maluc... - Ele me interrompe com um tapa forte na bunda.

- Quieta, apenas sinta.

Me surpreendi com sua reação mas mesmo assim obedeci.

Eu estava tão concentrada no prazer que me consumia, que por um momento esqueci de tudo a minha volta.

Escuto um barulho novamente vindo de fora da casa, quando avisto de longe a única pessoa que com certeza não deveria estar ali.

Tom estava observando toda a cena de longe, enfurecido.

Luxúria - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora