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Tom estava parado na porta com uma cara de bravo quase socando alguém.

Bill olha pro canto do quarto rapidamente vendo o irmão parado, só observando, e cobre nossos corpos com um cobertor que estava ao lado.

– Para de gritar imbecil, vai acordar nossos pais. – Bill se revolta.

– Você é um fodido.

Eu fiquei completamente imóvel, não sabia que reação ter embora esse fosse o meu planejado.

– Por que não bateu nessa porra dessa porta antes de entrar? – Diz Bill já nervoso.

– Pra você ficar transando aqui com a S/n? Vai se foder.

– Eu não vou ficar discutindo com você, olha a situação que estamos. – Bill aponta pra coberta. – Sai daqui.

– Eu não vou pra lugar nenhum. – Tom trava o maxilar. – Sai de cima dela agora.

Bill dá uma risada irônica.

– Isso só pode ser brincadeira... Essa merda aqui é MEU quarto, e é você que tem que sair.

– Eu tô pouco me fodendo pra isso Bill, eu não vou sair daqui até você e ela vestir uma roupa descente. – Tom começa a fechar o punho. – Que porra, eu não acredito que você fez isso, eu te avisei...

– Fazer o que Tom? Você tava transando com a Jade até uma hora atrás, e quer falar merda? – O irmão rebate. – Aliás, faz isso todo dia né.

Cansada daquela briga, apenas sai debaixo de Bill com o cobertor enrolado no meu corpo, enquanto os dois voltam os olhares pra mim.

Vou pro banheiro da casa e me tranco lá, sem dizer nem uma sequer palavra.

Aquilo havia sido ótimo, se não tivesse sido interrompido. É impressionante como Tom é egoísta pra caralho, e sempre aparece na hora errada.

Ouço os irmãos ainda discutindo um pouco, mas logo Tom decide sair do quarto, até porque Bill não estava mais em cima de mim.

Aproveito pra refletir um pouco e tomar um banho. Depois daquele sexo eu estava completamente acabada.

Me olhei no espelho por um instante, me vendo toda descabelada e com uma cara de cansada. Não estava tão mal, mas com certeza não era um dos meus melhores momentos.

Liguei o chuveiro e deixei a água quente escorrer pelo meu corpo todo. Era tão relaxante.

Ouço algumas batidas na porta.

– S/n? – Era Bill me chamando.

– O-oi. –  Respondo com uma voz calma e silenciosa.

– Eu posso entrar?

Fico um momento em silêncio e reflito.

Por mais que aquilo tudo tivesse sido bom, isso gerou uma enorme confusão na qual eu não queria repetir.

Decido abrir a porta, mas já não com a mesma feição de antes.

Ele me olha de cima abaixo, e entra no banheiro.

Volto pra debaixo do chuveiro, e ele me acompanha tirando sua roupa.

– Olha, me desculpa por Tom... – Ele entra no assunto. – Eu não sei o que está dando nele ultimamente, até parece que ele é mais afim de você do que da própria namorada!

Corei ao ouvir isso. Eu ainda estava brava com Kaulitz, e também não entendia o por quê ele ainda vinha atrás.

– Deve ser coisa da sua cabeça. – Disfarço. – Tom ama Jade, não teria porque ele me desejar.

Luxúria - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora