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Acabo de desempacotar todos objetos e colocá-los em seu devido lugar

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Acabo de desempacotar todos objetos e colocá-los em seu devido lugar. Jogo às caixas de papelão na lixeira que estava em frente à minha casa e volto para dentro de casa.

Nada aqui era tão mal, achei apenas um exagero meus pais terem comprado uma casa que haviam vidros enormes na sala.

Ela era moderna mas também era pequena e aconchegante, o suficiente para uma pessoa morar.

Era dois quartos de visita, uma suíte, dois banheiros, sala cozinha e uma lavanderia, o resto eram espaços extras da casa.

Me sentia completamente cansada pois o dia me virou, estava quase chegando à noite, deveria ser cinco horas da tarde.

Escuto a campainha tocar e desço às escadas indo direto atender à porta. Assim que abro, me estendo no chão pegando uma caixa vermelha junto à um bilhete.

Não entendo, estava aqui fora neste momento, porquê não me deram naquela hora.

Olho para os lados e não vejo ninguém, fecho a porta e me sento no sofá pegando o bilhete.

"Bem vinda à Vizinhança, Roseanne. Somos seus vizinhos e gostaríamos de lhe dar um pequeno presente de boas-vindas, esperamos que goste."

Abro à caixa e me deparo com um vaso maravilhoso, daqueles que não se deve colocar flores. Ele tinha detalhes de desenhos japoneses, não parecia um presente de boas vindas, isso deveria ser caro.

De qualquer forma, às pessoas daqui são elegantes e sinceras, deve ter sido apenas um "presentinho".

Eu me acostumei, onde morava também era rodiada de conforto, decidi largar isso depois que terminei o ensino médio e vim para New York em busca de uma faculdade.

Depois de ser aceita, mudei-me para cá deixando meus pais em Miami. Gostaria de viver minha vida sem precisar receber pessoas dizendo que já deveria ter saído da casa de meus pais pelo simples fato de já estar crescendo.

Eu tenho um status suficiente para não precisar trabalhar para me sustentar, mesmo sabendo que dinheiro não dura para sempre, meus pais também querem me ajudar com isso.

Quando eu realmente precisar, arrumarei um trabalho descente.

Peguei o jarro e posicionei em uma mesa de meu corredor redonda que não estava com nada ainda.

Vi que já era de noite, então me sentei em meu sofá e liguei minha televisão, pretendendo ficar sossegada.

Ouvi gritos então caminhei até minha janela mas não ouvi nada, coisa da minha cabeça? Tenho certeza que não.

Ignorei pelo simples fato de ninguém ter aparecido, então não devia ser nada. Voltei à me sentar e prestar atenção no filme que via.

Bem-vinda à Vizinhança || PJM + RNPOnde histórias criam vida. Descubra agora