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ROSÉ

Eu me levantei junto à minha tia para irmos embora, mas minha tia visualizou Jimin e acenou para ele.

Foi questão de segundos para ela me puxar até sua mesa para cumprimentá-lo. Ele parecia desconfortável com nossa presença, e eu fazia de tudo para que minha tia percebesse e fossemos embora.

— Vinheram para fazer compras? – ele perguntou.

O que mais se faz em um shopping?

— Presentes para os avós de Rosé. – disse minha tia.

Jimin fez uma careta desconhecida.

— Pensei que não os conhecesse. – diz

— Pretendemos visitá-los em breve, e precisamos dar à eles algo interessante. – disse minha tia.

Olhei de olhos arregalados para ela. Jimin iria protestar em alguns segundos sobre isso.

— Isso é perigoso, não veem o que aconteceu com seus pais? – ele se levantou

— Preciso conhecer minha família. E você, não vai nos apresentar sua amiga? – mudei de assunto rapidamente. Apontei para a garota que tinha um sorriso sincero em seu rosto.

Jimin olhou para ela pelo canto de olho, sua expressão mudou e eu entendia, ele estava escondendo sua namorada.

Desta vez, fui eu quem puxei minha tia e disse que precisávamos ir embora.

[...]

Já no dia seguinte, me levantei depressa quando Já se tinha uma resposta de meus avós. Puxa, tão rápido?

Troquei minhas vestis depois de meu banho, e antes que eu terminasse de me arrumar, minha tia entrou no quarto.

— Eles lhe aceitaram, seus avós perderam o dia para conseguir sua presença por lá, e veja, você foi aceita. – ela ergueu um sorriso espontâneo — "Se prepare e venha quando achar melhor."

Então, eu finalmente os veria? Minha curiosidade se mataria ao conhecê-los e, conhecer o lugar onde meus pais viveram.

Comemoro como uma criança.

— Devemos ir amanhã.

Declaro, minha tia arregala seus olhos.

— Tão cedo? – ela indaga. Ora, é claro, minha opinião não se formaria se não fosse por tamanha felicidade. O mais cedo que eu fosse, seria o bastante para minha ansiedade alcançar os céus.

Vejo uma outra carta nas mãos de minha tia, diferente do preto que vinha de outro lugar, o envelope era o branco padrão. Ele tinha um selo da cidade de Miami então sem que eu dissesse algo, minha tia aponta o envelope em minha direção.

— Leia, é para você. – ela disse

"Olá pequena Rosa. Soube que seus pais faleceram, e antes que diga algo, alguém disse isso para os jornais e todos por aqui já sabem. Precisamos que você faça algo em relação à empresa, todos aqui estamos perdidos, você é à única herdeira e os funcionários daqui dependem de você. Meus sentimentos pelo ocorrido.

Assinado:  Anna."

Anna. Quanto tempo não vejo Anna?

— Assim que voltarmos de nossa viajem irei vir com minha decisão formada, e de quem assumirá aquela empresa, pois não tenho algum interesse por ela.

Bem-vinda à Vizinhança || PJM + RNPOnde histórias criam vida. Descubra agora