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"Amar é dar oportunidade e saber diferenciar, amor de paixão. Não é apenas palavras, pois atitudes também valem, e contam mais do que qualquer frase dita. Ações valem muito mais em um coração, pois ele pode se tornar à parte mais vazia do mundo."

"Ela quer alguém para amar, alguém que não seja ela."

Passo pelas portas que se abrem automaticamente, os funcionários percebem minha presença e se cumprimentam dando uma referência. Sorrio para todos mesmo reconhecendo apenas à metade.

Paro em frente à recepcionista retirando meus óculos escuros.

— Olá Senhorita Park, é bom revê-la. – à mulher abriu seu sorriso.

— Quero falar com Anna, onde ela está?

— Permita-me guiá-la.

Pegamos um elevador e após chegar ao décimo sexto andar, à mulher me guia até sua sala privada, dada por meus pais como uma funcionária de tal área.

Entro na sala, e seu olhar se atrai para mim, vejo um sorriso brotar em seus lábios, ela se levanta e vema até mim, me envolvendo em um abraço que eu sem pensar, retribui.

Anna, à pessoa que eu confio de olhos fechados.

— Como vai pequena Roseanne? Tanto tempo que não à vejo. – diz se separando.

— Ando muito bem, fora o ocorrido com meus pais, minha vida está uma completa bagunça.

— Imagino. – ela disse — O assunto que lhe traz aqui é sobre à estabilidade da empresa?

— Sim, e quero dizer que não pretendo ficar por Miami, e por enquanto decido quem cuidará e se responsabilizará por ela enquanto estiver longe. – digo

— É ótimo saber que tem uma opinião decidida.

— Anna, quem cuidou da empresa enquanto estive fora? – perguntei

— O vice-presidente, Jorge Cavinsk.

Meu olhos se reviraram, nunca entendi o motivo de meus pais terem lhe escolhido.

— Marque uma reunião com todos os empresários negociantes com a nossa empresa e com os ministros mais importantes, preciso que seja hoje mesmo.

Ela assentiu e logo começou às ligações.

[...]

Adentrei à sala cheia, reconhecia de rosto cada um sentado na cadeira. Entre eles, estava Jorge, o homem por quem eu tinha uma repugnância.

— Ssnhores, é uma honra não terem despachado essa reunião, pois será à que decidirá o rumo da empresa. – digo

Um deles, Felipe Whiskyren, levantou sua mão e permiti sua fala.

— Terá escolhas novas com à sua decisão, e mudara o seus pais haviam escolhido? – ele pergunta e eu assinto.

— Quero começar falando sobre os últimos caixas econômicos da empresa caindo. Creio que nosso representante, estava falhando em seu cargo. – o fuzilou com olhares

— Quero deixar claro que à empresa esteve estável. – ele advertiu

— Não é o que mostra os gráficos. – aperto o controle da televisão e à imagem o faz engolir seco. — Sua presidência não soube fazer à empresa crescer nas vendas de nossos produtos, e o senhor não investiu na negociação com outras empresas, não fechou contratos e muito menos salvou à empresa. Estávamos prestes à cair na miséria, que bom que cheguei antes do tempo. – provoquei

— Quero que isso fique claro, pois eu mudarei o cargo da presidência. – disse atraindo à atenção de Jorge por completo, ele estava indignado. — Darei o cargo para Anna.

Senti o ódio nos olhos de Cavinsk, ele queria voar em Anna.

— Confio nela e sei que meus pais fariam o mesmo. Deixo claro que ela será responsável por tudo! Ficarei distante por isso, tenho decidido, que mesmo longe estarei acompanhando cada movimento. – suspiro

— Peço que, Anna, concerte à burrada dos gastos exagerados de Jorge com coisas desnecessárias da empresa, isso provou o caimento da moeda e da mercadoria transportadas. – digo e dou uma pausa — Ficará sob o comando de Anna, e futuramente, quem assumirá também por direito, será herdeiros, como linhagem de minha família.

[...]

Passou-se tanto tempo depois desta maldita reunião, deixei à sala com uma enorme dor de cabeça, quanta responsabilidade!

Jorge veio em passos apressados até mim.

— Roseanne, não pode fazer isso comigo. – disse — Tirou meu direito de presidência.

— Só não posso como fiz. – digo — E peço que me trate da devida forma, não tem formalidade para sua chefe?

— Perdão, mas não aceito sua decisão. – parou em minha frente impedindo minha caminhada. — Isso foi injusto, tenho certeza de que seus pais também iriam interferir.

— MINHA VONTADE NÃO TE CONDIZ! SÃO MINHAS OPINIÕES, QUE SE FORMAM POR MIM, NÃO POR UM SIMPLES FUNCIONÁRIO. – gritei em meio de todos.

Ele iria abrir sua boca em forma de protestamento mais uma vez, mais eu impedi.

— Muito bem, também acho que não se adaptará com minha decisão, então. – seus olhos se encheram de esperança. — junte suas coisas, está demitido.

Deixei-o sozinho, me pergunto como ele conseguiu se aproveitar das boas vontades de meus pais.

Bem-vinda à Vizinhança || PJM + RNPOnde histórias criam vida. Descubra agora