ROSÉ
Corri para o andar debaixo quando minha tia disse que a carta foi respondida. Eu estava pulando de alegria.
Voltei para o aconchego de minha casa quando minha tia conversou com Amélia e disse que aqui eu estaria protegida com ela também.
Em suas mãos estava o envelope preto, ela o abriu e revelou o bilhete que estava escrito em um papel lilás. Meu sorriso aumentou quando ela me entregou a carta e disse que era próprio para mim.
"Para nossa eterna Roseanne."
"Estamos gratos por ter se comunicado com nós, é um enorme privilégio. Ficamos felizes com à notícia de que deseja estar perto de nós, e por isso, entraremos em contato com algumas pessoas para deixá-la vir até nós. Seria bom saber que você conhecerá o lugar de origem de seus pais. Estaremos entrando em contato em breve para permitir sua vinda, ansiosos para abraça-lá e saúda-lá, com amor, seu avós."
Deixo uma breve lágrima de alegria descer pelo meu rosto, comemorando logo em seguida. Eu conheceria o lugar onde vivem a espécie vampiresca?
De repente, todo perigo que parecia ter desaparece por minha vista, eu poderia dizer que estava tão satisfeita e nervosa pela qual resposta eles me dariam na próxima carta.
Estarei torcendo para que sua resposta chegue logo, é que seja positiva.
Minha mente monta um cenário fictício de como seria seu mundo, onde meus pais viveram a metade de suas vidas.
— Provavelmente eles conseguirão a permissão para você visitá-los, você tem figuras importantes na família inclusive, você. Por isso, tome cuidado ao pisar lá, algumas pessoas podem fazer de tudo para estarem na boca do povo.
Disse minha tia, confesso que não liguei muito pelo oque ela disse, quase não a escutei direito. Eu não conseguia esconder tremenda felicidade!
Farei de tudo para que isso se torne um dos meus melhores momentos da minha vida, que um dia, se tornarão memórias das quais eu me afundarei e mergulharei em bons sorrisos.
Por momentos, esqueci da morte de meus pais, que me abaixa à cada dia. E agora, eu estava feliz por conhecer um lugar do qual eles passaram e pisaram.
Tantas perguntas se formaram em minha cabeça que eu mal conseguia lembrar de quem eu sou, e do que acontecessia em minha vida. Os problemas sumiram, seria um indício de novo recomeço?
Ou, poderia ser apenas a alegria do momento.
Subi para meu quarto e termino se fazer algumas atividades pendentes de minha faculdade. E logo meus pensamentos rodaram Jimin.
O que ele diria ao saber que posso ir até meus avós? Ele concordaria? Ou iria discordar e fazer de tudo para eu mudar minha ideia?
Não, provavelmente ficaria com preocupação, e isso era por todo o sempre. Ele me tratava como uma irmã mais nova, pelo menos é assim que eu penso.
Quando eu não estou, me enche de mensagens, quando estou "dormindo", percebo sua figura me observar, ele está sempre lá, como se à qualquer momento eu saísse correndo para longe ou alguém iria me roubar, dele.
Depois que ele retornou, percebo brigas constantes com Eliza. E sempre o motivo é algo que me ocultam de saber. E eu evito ser curiosa, e não fico insistindo para que eles me contem, deve ser algo pessoal do qual eu devo me calar.
Termino minha tarefa e desço para jantar.
— O que acha de sairmos para comprarmos presentes para seus avós? – indaga minha tia e sem pensar suas vezes, eu concordo.
Após minha janta, troco minhas vestis por algo um pouco aquecido.
Pela noite, o tempo estava mais frio. Coloquei uma calça legging junto à uma blusa de manga longa e gola alta, em meus pés apenas um sapato branco.
[...]
Andamos em algumas lojas e escolhemos alguns presentes de acordo com o que minha tia dizia, já que ela sabia muito bem o que agradava meus avós.
Nossa fome se fez novamente e decidimos lancharmos algo pela praça de alimentação. Havia poucas pessoas, o que eu declarava como um milagre. E eu passei meus olhos pelos arredores do lugar tentando achar à mesa perfeita para nos sentar após fazermos nossos pedidos.
Quando meu olhos estavam varrendo k lugar, eles se encontram com o de Jimin, sentado em uma mesa um pouco distante da nossa com uma, garota?
Ele pareceu ficar surpreso com minha presença, justo agora?
Caminho com minha tia para uma mesa que era distante o bastante para que ele não nos visse. E minha tia mal percebeu sua figura sentanda à metros de nós.
Aquelas cadeiras de canto não permitiam sua visão para nós. Confesso que me incomodou seu encontro com sua tal morena.
Eu apenas consegui ver seus cabelos, que eram castanho escuro.
Por isso até agora ele não me enviou mensagens? Se esqueceu enquanto passa seu tempo com sua amada?
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Bem-vinda à Vizinhança || PJM + RNP
Fiksi PenggemarMe mudo para um bairro dos EUA em busca de um novo recomeço, às pessoas são gentis mas algo sempre incomoda elas. Eu não sei se é por conta da minha chegada ou se elas realmente escondem algo, algo que sou à única que não sei.