Maya Bardot
Depois deles terem me arrastado a tira colo deles, entramos na van e o caminho todo foi ouvindo piadas sexuais do abacaxi humano, Amélia tem um gosto peculiar, eu estava calada olhando pela janela e quando alguém tocava em meu nome eu era obrigada a dar algumas leves balançadas de cabeça e um sorriso fraco. Logo assim que chegamos, tinha uma multidão na entrada, os meninos simplesmente olhavam para a gente com o semblante de '' e agora? '' eu iria falar, mas Amélie quebrou a tensão e eu agradeci mentalmente.
- Tá muito cheio, além de ficarmos mal faladas se nos vissem com vocês, Maya não gosta de lugar cheio - Ela falou, me fazendo concordar.
- E se nós fossemos para casa? só tem quatro quartos, mas dá para vocês duas dormirem em um dos quartos, e nos outros três a gente iria se ajeitar - o cabeludo perguntou.
- Duas meninas para quatro rapazes? Que ideia inteligente - falei ironicamente.
- Tem ideia melhor, sabe tudo? - o Abacaxi me provocou.
- Claro, cada um segue para as suas casa - Disse como se fosse óbvio.
- Amiga, sei que você não gosta de visita, mas a sua casa é a única de todos nós que tem 6 quartos, sendo um meu e um seu - Amie falou e eu fiquei indignada.
- Você tá sugerindo que eu ponha eles, que eu mal acabei de conhecer dentro da minha casa, é isso? -Eu perguntava como se não tivesse ouvido direito, super indignada .
- Eu gostei da ideia, se você não se incomodar com a gente lá - O abacaxi falou, sendo apoiado pelos outros três burros da banda que formavam um coro ''deixa, deixa, deixa''.
Eles simplesmente não desistiam de ir lá em casa, eu estranhei, mas ficarei de olho.
- Ai olha, vocês tem sorte de terem conhecido a Amélie, poque eu não iria deixar nem fodendo - Respondeu - Motorista, vai para o condomínio Hawks Fort Lauderdale, por favor. - Disse e me encostei novamente, visivelmente incomodada
- Ué, como você sabe onde a gente tá morando? - O porco espinho perguntou.
- Oshe porra, eu moro lá - Eu rebatei, olhando com cara de confusa.
- Nós também estamos morando lá - Falou o Boi lambeu.
- Mentira? - Disse a minha amiga.
- Não, moramos no B 437 - Disse o abacaxi.
- IH, Maya mora no B 439 - Respondeu a Amélia, filha putaaa, cala a boca.
todo mundo se olhava sem entender nada, demorou um pouco, mas logo chegamos no estacionamento, saímos, eles pegavam as mochilas enquanto eu pedia o elevador, avisaram para o produtor ir descansar que iriam dormir na casa de uma amiga deles. O elevador parou e assim que a porta abriu, vi minha porta com o meu vaso favorito de cerâmica branco que tem meu mini coqueirinho, eu destranquei a porta e entrei primeiro, segurando para todos entrarem, logo após fechei a trancando e dependurando a chave.
- Vou ir buscar toalhas para vocês tomarem banho, cada quarto tem um banheiro, então fiquem a vontade, vou tomar um banho e fazer alguma coisa para a gente comer - Eu disse, arrumando os tênis recém tirados numa prateleira. - Subindo a escada, vocês verão os quartos, o primeiro á esquerda é o meu e o de frente é da Amélie.
Falei e fui ao meu quarto buscar toalhas e quando voltei ao corredor me deparando com uma briga por quartos.
- Vocês ainda são crianças, só pode - falei dando uma risada debochada - Se você não pegarem essas toalhas logo, eu vou jogar no chão e ir dormir.
Pegaram a toalha, cada um foi ao seu respectivo quarto, eu voltei para o meu, tomei um banho e coloquei um pijama comportado, Calça de moletom cinza e uma regata, assim que apareci no corredor notei que ninguém tinha saído, então fui a cozinha preparar algo. Resolvi fazer macarrão com queijo, por ser mais o mais rápido que pensei para não fugir tanto da minha dieta. Passado um tempo, alguém aparece na cozinha, que pela voz, descobri ser do Porco espinho, eu sei que eles já foram apresentados e tal, mas gosto dos apelidos que dei e fim de papo.
- O cheiro tá ótimo - O porco espinho disse enquanto entrava na cozinha.
- Obrigada, já que está aqui, faz um suco de maracujá natural, por favor. Já tá tudo separado, só fazer - Disse ainda de costas, já que veio para a cozinha vai ajudar.
- Claro - Respondeu fazendo o suco.
Depois que ele terminou colocou na geladeira e lavou o que foi sujo, enquanto eu terminava de por os pratos na mesa.
- Pode chamar o pessoal por favor ? - Perguntei olhando, enquanto ele parecia tentar ver minha alma, ou descobrir alguma coisa sobre mim..
- Posso - Disse indo em direção aos quartos.
Eu tentava entender o que tinha acabado de acontecer, o tempo parecia ter ficado lento, tudo tão único. Logo chegaram os que faltavam, comemos e eles riam de várias piadas, que de fato eram engraçadas, mas eu pouco me envolvia, só observava e pouco comentava sobre algo, minha cabeça estava um turbilhão de pensamentos.. Tudo tão angustiante, meu peito doía, assim que o jantar terminou, dei a eles o doce que havia feito ontem e eu tinha esquecido na geladeira, os meninos se prontificaram a limpar a louça. Eles quiseram ver um filme, então desejei boa noite e fui em direção ao meu quarto, pegando o celular em minha escrivaninha e indo para a sacada do quarto, eu discava o número do meu pai, mas estava dando fora de área. Eu tentei várias e várias vezes, mas não deu em nada, me contentei por fim em ficar admirando a lua, desejando que ficasse tudo bem.
Estava quase cochilando na sacada quando ouvi gemidos altos, olhei o visor do celular, ainda iriam dar 04:10 da madrugada, Caralho, Amélia! O quarto dela era de frente para o meu. Então fui para a sala, pegando mais um potinho de doce e ligando a televisão num filme qualquer, mas pelo visto não estava sozinha, me senti observada e quando olhei em direção ao corredor, vi três semblantes putos.
- Vão ficar ai? Tem doce na geladeira, o filme eu não sei do que se trata - Falei logo colocando uma colher com doce na boca.
Eles pegaram o doce e vieram para o sofá, entrando debaixo da minha coberta.
- Ai é esculacho ein, dei a mão pegaram o braço todo pô, ai não dá - Falei dando risada para descontrair, acho que já fui seca demais com eles.
- Nunca saberemos quando a vida vai dar essa oportunidade de novo - Respondeu o boi lambeu.
- Verdade, tu até fez piada poxa - O porquin espinho falou.
- Eu achava que tu não gostasse da gente - O de óculos falou.
- Eu não conhecia a banda, só ouvia falar de vocês quando Amie falava. Não tenho nada contra, só é meu jeito, mas desculpa pela impressão errada -Disse, mas sendo interrompida por um '' Vai Tom, me machuca'' Alto o suficiente para nós quatro rirmos bastante.
- Pelo visto sua amiga não tem medo de ficar paraplégica - Brincou o boi lambeu.
- Pelo visto o amigo de vocês não é um abacaxi e sim um Pé de manga - Disse fazendo graça
- Vamos apostar 200 dólares, em quem dos dois estará mais roxo amanhã? - Perguntou o de óculos.
- Aposto na cacheada - O porco espinho disse.
- Nós também - O boi lambeu e o do óculos falaram juntos.
- Eu aposto no abacaxi - Eu disse.
- De onde surgiu esse abacaxi ? - O porco espinho perguntou.
- Ah, o cabelo dele me lembra um abacaxi - falei.
-Sua amiga não sabe gemer baixo? - eu até responderia, mas estávamos tão cansados que eu dormi no sofá e os meninos arrumaram o outro sofá-cama para eles dormirem também.
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Meu Pedaço de Pecado. || Bill Kaulitz.
РазноеNem tudo, depende só de nós! Um enemies to lovers nem tão enemies assim. Sejam bem vindos a putaria 24h, porém depende. (bando de safada pecadoras)