Não me deixe aqui

57 7 0
                                    


Bill Kaulitz


- Caralho, você conseguiu mesmo ficar com a Madame Satã, tú é foda - Sunny, dizia empolgada.

- Qual o motivo dela ser conhecida como Madame Satã - Eu perguntei, curioso.

- É simples, ela é a única que nunca perde um racha, fora que ela não fica com ninguém, se fica ninguém sabe, ela é simplesmente um fantasma que só é visto quando quer, mas tudo sabe - A menina dizia, me fazendo ficar surpreso.

- Eu não sabia disso, temos algumas fotos juntos - Eu disse simples.

- QUE??? ME MOSTRA AS FOTOS - Ela gritou.

- Ah, mostro - Eu respondi desbloqueando meu celular.

Mostrando algumas fotos, nas qual outrora ela tirava escondendo meu rosto, algumas outras vezes escondia o seu. Ao olhar, me bate uma saudade tremenda daquela filha da puta perfeita, a conversa acabou e voltamos para casa.

Havia passado dois dia, hoje era o dia que iriamos buscar Maya, eu estava tremendo, os meninos me deram uma força e resolveram vir comigo. Nos encontramos com o Pietro e sua irmã, Sunny no local marcado. Fui o caminho todo seguindo o carro deles, percebi que saímos da cidade assim que eu vi a estrada de terra, sei que desde o começo até a chegada no local, se passaram 1 hora.

Descemos sem fazer barulho, não queremos alarmar ninguém, por mais incrível que pareça havia silêncio e mais nada, começamos a caminhar em direção a casa, os homens armados de Pietro na frente, que comandava a situação.

- Vocês vão na frente, e vocês cinco comigo - Ele dizia param um grupo e nos levou com ele.

Entramos e a casa parecia estar fazia, exceto por um único barulho, que era agonizante. Arrombamos a porta, e vimos Maya caída, com roupas íntimas muito suja e mil vezes maior que ela e uma senhora que aparentava ter seus 40 anos.

- Se vocês se aproximarem, eu mato ela - A mulher dizia.

Meu peito apertou só de ver Maya naquele estado, não queria que ela morresse.

- Cala boca vadia, mata ela e você morre também - Pietro dizia, apontando sua arma.

A mulher bobeou em olhar para Maya, ouvi um estrondo e vi a mulher cair, com a mancha vermelho rubi aparecendo em sua testa.

Corri até Maya a pegando no colo e a levantei, indo em direção a porta. Ouvimos som de carro e quando notamos era Alec quem saia de um uno de 1984, Pietro sem esperar muito, atirou em sua cabeça também.

- Vocês aí, recolham os corpos e levem, iremos cremar - Enquanto Pietro dava as ordens, eu entrava em meu carro com Maya e os meninos, enquanto Tom dirigia, eu ia atrás com Maya no colo, Georg me ajudava e Gustav ia na frente com meu gêmeo.

Assim que chegamos ao hospital, duas enfermeiras vieram atender, Tom voltou ao apartamento para pegar os documentos e eu fui dar a entrada no que dava. Se passaram horas, Tom já havia voltado, Gustav e George estavam cochilando, Tom agora dava mole para uma enfermeira e eu andava de um lado para o outro.

- Parentes da senhorita Bardot? -Disse um senhor vestido de branco.

- Somos nós, como ela está? - Eu respondi.

- A paciente está em uma situação complicada, ela teve dez fraturas em sua costela, a perna direita foi quebrada, fora as outras lesões externas, só não conseguimos salvar o bebê, ela provavelmente teve febre de quarenta graus, que infelizmente acabou cozinhando o feto. Mas com muita persistência ela poderá voltar a fazer tudo que gosta - O doutor murmurava mais alguma coisa com os meninos, enquanto eu sentava tentando digerir.

Maya estava grávida? costelas e pernas quebradas, porra o quanto que ela sofreu com aqueles filhos da puta.

Eu resolvi ficar como acompanhante, os meninos foram embora e assim que eu entrei em seu quarto, em meus olhos acumularam lágrimas, por ve-la naquele estado, me movi até seu lado e me sentei em uma poltrona que ali tinha. Em pouco tempo a enfermeira veio conferir, eu aproveitei para sair e ligar para Tom.

- Tom? Preciso do número do Pietro - Eu disse sem deixar ele me responder.

- Ok, vou passar, Maya acordou? - Ele respondeu.

- Obrigado, ainda não, tenho que desligar - Respondi desligando.

Vi que Tom tinha acabo de me enviar o número, mandei uma mensagem avisando que tinha ficado uma pessoa impune, ele concordou, passei tudo que ele precisava saber e disse que estaria presente quando o fim fosse dado. Entrei novamente naquele quarto, sentando na poltrona respirando fundo.

- Quanto desanimo para ficar do meu lado, poxa - Aquela voz.. era a Maya?

- Maya, putaquepariu - Eu dizia me debulhando em lágrimas de felicidade.

- O piranha, espero que esse choro seja de felicidade - Ela dizia rindo de leve.

- Deixa de querer ser estrela, puta - Eu respondi vendo ela rir, de como nós nos tratamos.

- Vou chamar o médico - Disse abrindo a porta.

- Tá bom - Ela respondeu.

O doutor disse tudo o que havia me dito mais cedo, fui buscar dois sanduíches para a gente e quando voltei o médico já havia ido embora e a expressão já era de se esperar que não fosse das melhores, mas ela parece estar tão fria e distante.. Droga!

Voltei torcendo para ter só Maya dentro do quarto, graças a Deus, só tinha ela.

- Toma ai galinha - Eu disse entregando um dos sanduíches já desembalado.

- Obrigada soca fofo - Nem de cama ela para com isso.

- Verdade, tudo para não te machucar - Eu disse com um semblante tranquilo.

- Não dá para brincar assim com você - Ela dizia mordendo um pedaço de seu lanche.

- Se alimenta e fica quietinha - Eu também comia meu sanduíche.

Eu tinha paz, sabendo que Maya estava comigo, mas também tinha medo por alguém tentar mais alguma coisa.. Deixei de lado os pensamentos enquanto eu analisava seu rosto, que agora existiam um corte suturado em sua sobrancelha, suas bochechas tinham arranhões, seu colo e seus ombros estavam roxos, ela carregava um olhar frio, diferente do que ela tinha antes e eu não a culpo por isso. Vi ela cair no sono enquanto eu passei a madrugada todo acordado, com medo de me roubarem ela novamente.

Demorei mas aqui estou com o cap do Bill

Meu Pedaço de Pecado. || Bill Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora