Não me acho, eu sou!

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Maya Bardot


Pelo visto acordei antes de todo mundo novamente, fui para o quarto, separei uma roupa e fui tomar  um banho, desci e continuavam dormindo, fui fazer o café da manhã. Eu estava preparando a comida enquanto cantarolava uma melodia qualquer, até alguém me tirar do meu transe.

- Bom dia! Obrigada por deixar a gente dormir aqui sem nos conhecer direito - O porco espinho falou.

- Oh, Bom dia! Não vi que já tinha acordado, não precisa agradecer. Vocês não são tão chatos assim - Respondi, dando um sorrisinho de lado.

- Tem café na garrafa, fruta picada na geladeira, panqueca e pão de queijo, me acompanha no café? - Falei, dando um sorriso, tentando ser legal.

Quando ele iria responder, todo mundo resolveu aparecer junto, Tom,  Amélia, Gustav e Georg estavam se acomodando na bancada.

- Bom dia! tem café na garrafa, fruta picada na geladeira, panqueca e pão de queijo, sirvam-se a vontade - Falei, vendo todo mundo se sentar a mesa.

- Chupa meu pau caralhooooo!! - Eu gritei do nada, comemorando abeça, após ver os pescoços de Amélia e o do abacaxi.

- O que foi? - O porco espinho me perguntei fazendo todo mundo me olhar.

- Meus 200 dólares, eu ganhei a aposta - Respondi.

- Porra! Não acredito nisso -  O boi lambeu disse.

- O que foi gente?? - Amélia perguntou.

- Simples, ontem na hora que vocês fodiam, apostamos quem ficaria mais roxo ao amanhecer, eles apostaram em você, jurando de pé junto que o Abacaxi humano venceria, mas eu apostei que ele ficaria mais roxo e ninguém acreditou - Eu falava normalmente

- Vocês ouviram????? - Amie perguntou com vergonha.

- Como não iríamos ouvir os ''Vai Tom, me machuca'' ''Mete na sua puta'' ''Soca minha buceta, caralho'' ? - O porco espinho respondeu rindo.

- Esqueceu do ''Me enforca caralho'' - Concluiu o de óculos, Amélia estava muito vermelha.

- Vocês ouviram, apostaram 200tão e ainda perderam? Puta que pariu ein - O abacaxi falou.

- Nós não temos culpa se você fode mal - Provocou o porco espinho vendo ele ficar puto.

Brincamos bastante durante o café, eles limparam o que sujamos enquanto eu fui para a sacada na esperança de receber a maldita ligação.

- Oi, o que tem para fazer ? Se quiser nós vamos embora - O porco espinho falou, chamando a minha atenção, me tirando completamente dos meus pensamentos.

- Oi! Por enquanto nada, vê o que vocês querem fazer, tenho que atender uma ligação. - Disse vendo o meu celular brilhar anunciando a chamada que eu tanto esperava.

Voltei para o meu quarto, atendendo a ligação.

- Olá? - Eu falei, pois simplesmente durante 5 minutos ficamos mudos.

- Preciso de dinheiro, já faz dois meses que você não me manda nada - Disse a voz rude, que reconheci ser de minha mãe.

- Que? Você me liga para pedir dinheiro, tá de sacanagem? - Perguntei puta.

- Eu sou sua mãe, você tem que me dar o que eu peço na hora que eu quero - Ela praticamente gritava do outro lado da chamada, isso não vai ficar assim.

- Eu não tenho que te dar nada! você não me criou, não me deu amor, não me ensinou NADA! Pelo contrário, você torturava uma criança de 7 anos, que não tinha culpa de absolutamente nada que você tivesse feito. - Eu falei rude, sentindo um nó na garganta, a saliva começou a não existir em minha boca, meu peito doía grandemente.

Meu Pedaço de Pecado. || Bill Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora