Ontem eu vi ela na vitrine.

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Maya Bardot

até quando eu vou te que fingir
Que eu 'to feliz sem você do meu lado aqui
Vou tentar ser otimista, toda lágrima é egoísta
-(Livre e triste, Filipe ret)

Eu não estava afim de sair, mas Calleb queria ir para algum lugar antes de ir para uma missão e ficar 9 meses longe,  complicado, mas é a vida.

Coloquei um vestidinho longo solto, uma sandália de salto baixo, gloss, argola, anel, perfume e desodorante.

Saí de casa trancando e indo de encontro ao Calleb, que me esperava encostado em seu Civic preto envenenado.

Entramos no carro e ele foi dirigindo cantando uma música que rolava no rádio. Eu fiquei admirado a vista, já que fazia um bom tempo que eu não fazia isso.

Chegamos no local, ele foi estacionar e eu fui confirmar nosso lugar.

O assunto estava gostoso, não vou negar, fizemos nossos pedidos e  como estava de costas para a porta, o rosto do homem a minha frente mudou, me virei para ver o que tinha deixado ele sério, quando menos esperei, meu avistei os meninos entrando e entendi o motivo.

Calleb não pôde ficar para a sobremesa, teve que sair as pressas, eu iria pedir a sobremesa quando os meninos sentaram na mesa.

- Oi Maya, quanto tempo - Tom comentou, enquanto me dava um abraço de lado.

- Menina, você tá linda, como você tá? - Georg comentou, se sentando na minha frente.

- Oi Maya - Gustav disse.

- Oi, meninos. Foi bom ver que vocês estão bem, até outro dia - Eu disse, me levantando.

- Espera, Maya! Temos algumas coisas para te falar. - Tom, o gêmeo nada parecido com o meu antigo amor disse, segurando meu braço.

- Tic tac, o tempo tá correndo -Disse me sentando novamente, séria e extremamente seca.

  Acabei trocando olhares com o Bill, que acenou rapidamente

- Fomos uns cuzões com você, desculpa por isso - Gustav, tomou a frente.

- Realmente, desculpas, Maya - Georg

- Maya, não sou quem nesse momento deveria se desculpar primeiro com você, mas estou aqui de coração aberto, desculpa - Tom disse me fazendo olhar para ele.

- Fiquem tranquilos, não guardo mágoas, eu precisei da dor para crescer - Disse me levantando.

Eu de fato não guardo mágoas, mas se saíram da minha vida, não tem motivo para voltar, ainda mais se foi uma escolha deles.

Fui no balcão, paguei e depois segui para a porta de entrada, saí vendo o céu e resolvi dar uma passeada no parque que tinha aqui perto.

Andei por uns minutos e assim que cheguei vi que tinha mais crianças que o Habitual.  Fui para meu banco de sempre, assim que sentei meu celular tocou, atendi logo após ver que se tratava do meu acessor.

- Oi,Hugo. - Comentei assim que ouvi sua voz.

- Sessão de fotos amanhã, sem falta e atrasos - Respondeu desligando.

Resolvi comprar uma pipoca para comer voltando para casa, já que teria que acordar cedo amanhã.

No caminho, eu me senti observada, mas toda vez que eu olhava para ver, eu não via ninguém. Tratei de andar mais rápido, seguindo minha intuição.

Cheguei em casa em paz e fui tomar um banho relaxante, sai colocando um baby Doll de Pandinha.



Sei que estou sumida e peço mil desculpas por isso, mas a correria tá intensa

Meu Pedaço de Pecado. || Bill Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora