CAPÍTULO 22

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Capítulo não revisado.
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Jimin.

Sempre tive curiosidade em saber qual era a verdadeira sensação de está quase morto e agora eu já sei, e olha, que sensação horrorosa eu já passei por todos os tipos de tortura mas quando senti o quase abraço frio da morte, eu fique aterrorizado como nunca tinha ficado e posso considerar que essa foi a pior tortura que já sofri em toda a minha maldita vida.

Eu estava pronto pra partir por que percebi que todos aqueles sentimento de não se encaixar em lugar nenhum, de não faz parte de nada, de sentir que essa vida não me pertence era real e muito confuso, e agora me pergunto: "A vida não é pra mim e nem e nem a morte, então onde eu me encaixo nisso tudo? onde é meu lugar?" Essas perguntas sempre vai me rodear, mas eu nunca saberei responder, nunca.

As vezes confesso que o único lugar que sinto que me encaixo é nós braços de quem não posso ter, o único lugar que sinto que é meu é nos braços do homem que sinto aquele sentimento que me apavora, o amor, e agora nesse exato momento sinto que estou  no meu luga, onde me encaixo de verdade.

- Eu.. eu não aguento mais - não aguentava mais aquele aperto em meu peito e o nó na garganta, deixo as lágrimas tomarem de conta de mim, deixo o choro sair sem impedi-lo - eu tô tão cansado e.. - o choro toma conta de mim me impedindo de falar.

- Tudo bem amor, tudo bem eu estou aqui e vou cuidar de você ninguém nunca mais vai te machucar de novo, eu prometo -  ele diz me abraçado forte - tudo bem meu pequenino anjo, tudo bem.

Nunca me senti tão fraco assim e pela primeira vez em toda a minha vida, eu não me importo de ser fraco, com tanto que  eu sempre esteja protegido como estou agora, que ele sempre me abrace com toda a sua força pois com ele eu não preciso me proteger, eu posso ser eu mesma. Jeon me faz sentir humano, um ser fraco e sensível.

Depois de alguns minuto vou me acalmando, jeon e eu ficamos abraçados  por algum tempo até que alguém nos interrompe.

- oi jeon - a voz de uma mulher ecoa pelo o como, eu  continuo do mesmo jeito, abraçado em jeon como se não houvesse amanhã - como está? - ouvido a voz da mulher, percebo que a conheço então me viro pra ver quem é até que vi que sim, infelizmente conheço.

Quando vejo quem é sinto um ódio como nunca havia sentido antes, meu lobo começa a se agitar mas não de um jeito assassino e sanguinário e sim de um jeito que nunca vi antes o que me fez ficar com mais ódio do que eu já estava.

- você... - minha voz sai carregada de ódio.

- oi jimin - A mulher fala enquanto me olhava, seus olhos estavam cheio de lágrimas, lágrimas essa que dançava em seu rosto.

Eu não falei mais nada apenas a olhava com desprezo, com ódio.

A mulher entra no cômodo acompanhado por mais duas pessoas, seu filho e marido, eles adentro no quarto e vão se aproximando de mim devagar.

- oi filho... - o homem mal fechou a boca e o rapidamente o interrompo.

- Não me chama assim, eu não sou seu filho! - digo bravo.

- Eu sei que está confuso mas por favor fique calmo - o homem diz - olha jimin, só queremos esclarecer e contar tudo que aconteceu.

- já sabemos que esteve com o maldito do kwan e sei também que ele te contou coisas, coisas que obviamente não é verdade então por favor... - a voz da mulher é interrompido pelo o choro - só quero que nos ouça, por favor - ela dizia tentando se acalmar.

Podem chorar lágrimas de sangue mas eu nunca vou perdoa-los pelo o que me fizeram passar, nunca!

- Não se incomode pois já sei de tudo - os olho com desprezo - Sei que vocês me abandonaram, que me deram pra um lunático, um ser desprezível que não valorizava nada além de poder, força e dinheiro - digo dando uma pausa - Vocês nem ligaram pro que poderia ter acontecido comigo não é mesmo?

THE BRAND  PMJ • JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora