22.03.2007
Elisa Rossi PavinnelEu já estava quase pronta, só
faltava passar um perfume e caçar um salto para usá-lo hoje a noite.Eu não tinha certeza absoluta de onde Tom me levaria, mas acho provável que seja em um restaurante.
Após borrifar o perfume em meu corpo, e calçar uma tamanca preta que achei me olho no espelho ajeitando meu cabelo que estava solto e ondulado, com duas tranças na frente.
Não usava sutiã, pois com esse vestido me incomodava, meus seios não estavam totalmente aparente, a não ser pelo leve volume dos piercings.
Saio de casa assim que escuto uma buzina, mostrando assim, que Tom havia chegado.
O garoto estava encostado em sua Ferrari 360 preta. Estava com suas roupas padrões.
Uau, tá uma gatinha. - elogiou assim que cheguei perto do mesmo, conseguindo sentir seu perfume.
Eu sempre estou, você está lindo. - rio baixo assim que seu olhar desce para meu decote.
Belos seios. - soltou um riso frouxo e logo abriu a porta do carro para eu poder entrar e assim fiz.
Assim que fechou a porta, o loiro deu a volta no carro entrando no mesmo e começando a dirigir.
Para onde vamos? - perguntei após sentir a mão do garoto em minhas pernas.
Vamos pro restaurante perto da praia da costa. - respondeu, seu olhar continuava na estrada.
Apoio minha cabeça no encosto da janela observando a rapidez que o carro se encontrava.
E então um Toque agitado começou a tocar, mamma mia, da minha banda.
Encaro Tom e então começo a cantar a música enquanto o garoto fazia uma careta estranha tentando não rir.
Essa é uma das melhores que vocês fizeram. - o de dreads diz e então deixa batidinhas com sua mão em minha coxa. - You wanna touch my body?
I say you're not allowed. - provoco de volta e consigo ver seu sorriso.
Não sabia que cantava. - disse e logo estacionou o carro e vejo que já chegamos.
É por que não canto. - digo assim que saimos do carro, o garoto dá a volta e entrelaça nossas mãos.
Logo saimos em direção ao restaurante e talvez pelo fato de nós sermos conhecidos, o homem dá porta logo diz que podemos adentrar.
Logo chegamos em uma mesa mais afastadas de todas e assim que eu ia sentar na frente de Tom, ele puxa a cadeira para que eu sentasse em seu lado.
Me sento e o garoto faz o mesmo, logo pondo sua mão em minha coxa e sorrindo.
Começamos a conversar sobre assuntos aleatórios, e cada vez que Tom ria, eu ria mais por causa de sua risada.
Nós já tinhamos feito nosso pedido, ambos sendo macarrão ao molho pesto. Bebíamos um vinho tinto que nos deixava levemente alterados.
Fala sério Tom, não vou fazer uma tatuagem. - insisto na mesma resposta, e logo sinto sua mão apertar minha coxa, fetiche.
Morena, é nos lábios, vai sair com três semanas. - ele disse. Estava querendo fazer um sex em seus lábios e queria que eu fosse junto.
Tá, mas não vou escrever sex. - dou o braço a torcer, que mau teria não é?
Isso! - Tom comemora e logo pega sua taça para nós fazermos um brinde. - Isso é tão clichê.
Muito. - concordo e sorrio para o garoto, o encarando.
Por que se tá me olhando assim? - perguntou e mexeu em seu piercing.
Gosto de apreciar tudo que vejo. - respondo e me levanto. - Vou no banheiro, já volto.
Saio em direção ao banheiro, ajeitando a barra de trás do meu vestido.
Assim que chego no banheiro, fecho a porta e logo me encaro no espelho, ajeitando meus cabelos, e o batom que já tinha saído.
Ajeito o piercing em meus peitos que estavam levemente tortos e estava incomodando e logo analiso minha roupa.
Puxo meu celular da minha bolsa e tiro algumas fotos, dou uma última olhada e saio do banheiro, indo de volta lara mesa, encontrando um Tom dando dinheiro ao garçom que logo se retira assim que me vê.
Sério isso? - cruzo meus braços ainda em pé.
Não se acostuma, amor, nos próximos você paga. - provocou e sorriu, logo me aproximo abraçando seus ombros largos e ficando no meio das suas pernas.
Quem disse que vai ter próximos? - devolvi e sorri, vendo-o desviar seus olhos para o lado de fora e logo mexer seu piercing. Em seguida beijando suavemente meus lábios.
Nosso selinho foi demorado, porém se acabou em um leve estalo em seguida três selinhos rápidos.
Vamos. - me puxou para fora do restaurante vendo a pequena movimentação no local. - Não consigo dirigir agora, vamos pra costa um pouco, pode ser?
Claro que pode, gatinho, só que eu tô com preguiça de andar. - digo e vejo o garoto revirar seus olhos se aproximando mais e me pegando no colo. - TOM KAULITZ!
Quieta, estou te poupando de andar. - me roubou beijos enquanto caminhava para Costa.
Não acredito nisso. - murmuro e apoio minha cabeça em seu ombro.
🌻.
pequeno porq to com sono
VOTEM.revisado.