14.03.2010
Tom KaulitzNão sei o que dizer, e não se o que falar sobre minha mente, me parece tenso rever os Red Cherry novamente.
E eu sei que não sou o único, já que Georg está andando pra lá e pra cá, me fazendo ficar tonto.
Caralho! Para de andar porra, parece uma barata tonta. - o xingo.
Se liga, pau pequeno! - me atacou.
Quer ver o pau pequeno? - fingi abrir o cinto e sinto uma almofada ser arremessada em mim. - Filho da puta.
Lava a boca pra falar da minha mãe, seu cretino! - Georg começou a me bater.
Aquela gostosinha que eu comi ontem? - provoquei o garoto e o vejo enfurecer mais ainda, me fazendo rir.
Chega porra! Irritantes do caralho! - Calolla gritou. - Estou nervosa..
Todos estamos. - Gustav diz.
Eu não tô. - levanto minha mão e vejo bill revirar os olhos. - Que que é feioso?
Somos gêmeos, animal! E você é o mais nervoso daqui. - debochou.
Por que estamos indo para esse show mesmo? - Georg roeu suas unhas.
Por que Lipe nos convidou, pois é um show importante, qual é garotos! - Calolla suspirou.
Estou apresentável? - Gustav perguntou, ele estava arrumando seus cabelos, antes loiros, agora negros.
Está. - Lolla sorriu gentilmente. - Podemos ir? Começa em quarenta minutos.
Vamos. - Bill diz por final. Levantamos e seguimos para nossos carros, separando cada um.
Georg foi no carro do Gustav, com o mesmo, e Bill e Calolla vieram comigo.
Certo, estou nervoso.. - aperto o volante com meus dedos os vendo ficar brancos.
Não diga o óbvio! - bill começa. - Se acalme, vai dar tudo certo e outra, não precisa conversar com ela.
Isso, e outra talvez ela nem fique conosco depois. - Lolla comentou.
Por que? - perguntei, mas sinceramente? Tinha medo da resposta.
Ah.. Lipe disse que ela está interessada em outras coisas agora. - Calolla respondeu.
Seguimos em silêncio até o local do show. Assim que chegamos, estaciono o carro pela parte de trás, para evitar confusões.
Encontramos Sophie, ex de Damiano, irmã de Calolla, na porta do local, ela entraria conosco.
Fomos escoltados pelos seguranças com crachás do Red Cherry, até o camarote que Lipe colocou nosso nome.
Calolla mandou mensagem para o mais velho, dizendo que já havíamos chegado.
Sinto um frio na barriga assim que percebo uma plataforma altíssima no meio do público, muito perto de nosso lugar.
Olho direito e vejo que para subir na plataforma tinha uma escada e sendo assim, para chegar tinha que descer do palco e passar pelo meio do público.
Caralho. - escuto Georg sussurrar ao meu lado, estávamos apoiados na grade do camarote, olho para onde G olhava, e porra, Daisy.
Sinto um arrepio pelo meu corpo só de ver a garota e logo atrás Lipe. Os dois sobem as escadas e abrem a porta da grade, logo adentrando.