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09.04.2007
Elisa Rossi Pavinnel

Ai gente! A capa do álbum tá
pronta já, Elisa, você que ficou. - Lipe chamou nossa atenção entrando na sala.

Estavamos na sala de gravação e treinamento da gravadora, eu estava afinando minha guitarra nova, que ganhei da minha mãe.

Incrível como vocês conseguem fazer isso de maneira tão rápida. - Lírio levantou e foi em encontro a Lipe.

Verdade. - concordei e levantei também.

Porra isso tá lindo! - Cali bateu palmas em animação, realmente estava.

Porra isso tá lindo! - Cali bateu palmas em animação, realmente estava

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Você ficou linda nessa foto. - Damiano sorriu e me abraçou. - Vai fazer um sucesso do caralho!

Essa jaqueta não é de Tom? - Lírio me perguntou, apontando para a capa do disco em sua mão.

Talvez..- murmurei, percebendo o erro que cometi.

A imprensa vai perceber, Lipe? - Cali perguntou.

Talvez sim, mas não acho que isso atraria pontos negativos. - pensou. - Não tem nada de errado.

Você tem certeza? Talvez isso só traga mais visibilidade pro DieLisa. - apreensiva sentei novamente no banco.

Nada está errado. - Damiano reforçou.

Nada. - Lipe deu uma pausa. - Vamos, treinando, vocês não estão em sintonia direito em love and pain, quero vocês nessa.

Todos concordamos e começamos a nos ajeitar, coloco meu fone e termino de afinar a guitarra, logo pegando as minhas partituras as colocando nos seus devidos lugares.

Estão me escutando? - O produtor,
Andreas, perguntou do outro lado do vidro, ele estava com Lipe, ambos de fone e sentados.

Sim, Andreas. - Damiano e Cali respondem, eu e Lirio fazemos um joinha. - No tempo de vocês.

Encaro Cali que ajeitou seu baixo em seu colo e começou a tocar, a música mesmo sendo melancólica era grave.

Em seguida a voz de Damiano preencheu a sala seguida por batidas, sua voz estava grave e tranquila, um verdadeiro bom som.

Assim que Lírio faz oito batidas consecutivas entro com a guitarra, essa música não tinha tanta visibilidade com a guitarra, e sim o aproveitamento a mais do baixo.

Damiano bate suas mãos suadas em suas coxas e sorri cantando, olho pro espelho vendo Daisy entrando na sala, logo falando algo com Lipe.

Me concentro novamente no que fazia, era realmente difícil tocar essa música, por mais que fosse eu que dei a maior ideia das minhas notas, Lipe e Andreas também ajudaram, e meio que algumas notas eram difíceis de tocar, porém não impossível.

Respiro fundo pra entrar com o meu meio solo, a parte mais difícil, encaro Cali que retribui o olhar e logo começamos.

Erro duas notas de primeira mas logo consigo focar e acertar tudo até o fim do solo, consequentemente no final da música.

TI ODIOOnde histórias criam vida. Descubra agora