CAPÍTULO 9

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Não está sendo nada fácil caminhar com Alex praticamente pendurado em meu pescoço, pois o homem além de ser enorme, é muito pesado

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Não está sendo nada fácil caminhar com Alex praticamente pendurado em meu pescoço, pois o homem além de ser enorme, é muito pesado. E, por que estar bêbado, não me ajuda nem um pouco e acaba jogando o peso sobre mim. Para minha sorte, um segurança noturno da empresa me ajudou a colocá-lo no carro, mas já temo pelo momento em que terei de tirá-lo do veículo. Que dureza vai ser!

Por todo caminho, o homem foi ao meu lado sem dizer qualquer uma palavra. Apesar de estar sonolento, não dormiu e acredito que seja por eu estar dirigindo seu carro, num lado oposto ao que tenho costume. Após eu pedir o endereço de onde está hospedado para poder colocar no meu GPS, o seco disse que o carro dele tinha uma programação chamada "casa" e que era só eu acionar que me levaria diretamente para seu apartamento. Então eu fiz.

Num dos sinais que tinha no caminho para sua casa, parei quando ficou vermelho e acabei olhando para o lado vendo que dormia com o rosto em minha direção. Fiquei vidrada na sua beleza e por longos segundos viajei na perfeição que seu rosto é. Até que ele me despertou, dizendo que o sinal estava aberto e que estava atrapalhando o trânsito por olhá-lo.

Corei na hora.

Tornei a olhar para frente e voltar a direção, tentando não passar mais vergonha do que passei hoje. Em meu relógio já passam das onze da noite e há algumas mensagens de Andrew, me perguntando se estou bem e se preciso de alguma coisa. Apenas disse que logo voltaria para casa, mas que não precisava se incomodar, pois estava bem. E assim segui meu caminho.

(...)

- Muito obrigada por sua ajuda, senhor. - Agradeço ao ascensorista que foi bastante gentil comigo.

Quando tirei o senhor grosseiro de dentro do carro, ainda teimou dizendo que conseguiria andar sem minha ajuda, mas tropeçou e acabou se segurando em mim, xingando um palavrão logo em seguida. Com toda certeza, está se sentindo humilhado por eu estar o ajudando. Isso é bem a cara dele. Para minha sorte, havia um funcionário do prédio dentro do elevador que acabou me ajudando com o senhor arrogante até chegar aqui.

- Não precisa agradecer, senhorita. E não me chame de senhor. - O homem responde. - Se precisar de alguma coisa, pode me chamar. Meu nome é...

- Ela não precisa de nada! - Alex diz com o mesmo humor ácido de sempre e fico morrendo de vergonha.

- Claro, senhor Lancaster! - O rapaz diz em nítido nervosismo. - Tenham uma boa noite. - Sem me dar tempo de responder, ele aperta o botão do elevador e a porta logo se fecha.

- Não precisava ser grosso. Ele estava apenas querendo...

- Saber o seu nome usando uma jogada ridícula. Era isso que ele queria. - Interrompe-me.

- Não vi malícia em nada que ele disse.

- Não, você só vê maldade onde não tem. Sua percepção sobre as coisas é horrível, criança. - Implica.

PRINCE CARTER (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora