CAPÍTULO 16

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Caminhar com Andrew pelas ruas da cidade está sendo muito bom

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Caminhar com Andrew pelas ruas da cidade está sendo muito bom. Meu amigo é um homem muito engraçado, que sempre dá um jeito de me fazer sorrir por alguma coisa. Por onde vamos, olhares de todos os tipos recaem sobre ele que nem se deixa levar. Afinal, And sabe que é bonito, que chama atenção, mas que parece já ter escolhido sua companhia da noite. E não sou eu.

Por diversas vezes, durante o caminho para o Central Park, meu amigo perguntou sobre Trycha e como ela era como amiga. Não me limitei a dizer que era uma das melhores pessoas que já conheci e ele sorriu quando eu disse isso. Parece que a atração entre eles foi recíproca.

Já tendo a hora avançada, decidi voltar para casa e me arrumar, pois a hora da minha festa de aniversário já se aproximava e eu precisaria estar no horário marcado para receber meus convidados. Quer dizer, os convidados dos meus pais, já que a maioria são amigos deles. Mas, são boas pessoas.

- Onde está o Andrew? - Minha mãe pergunta, assim que entra em meu quarto, na casa de meus pais. - Está linda, filha.

- Obrigada, mamãe! O Andrew está no quarto se arrumando também. Ele está ansioso para comer a comida brasileira que a senhora prometeu. - Digo e ela sorri.

- Ele vai adorar! Contratei um buffet para fazer o nosso churrasco bem brasileiro, com toda guarnição necessária. Ele vai gostar. - Fala empolgada e parece que ganhou um novo filho. Volto a arrumar meus cabelos, com seus olhos presos em mim.

- O que foi, mamãe? Parece pensativa.

- Estou apenas admirando a minha obra prima. Você é a minha melhor obra de arte, filha. Eu nunca vou me arrepender de nada que passei para tê-la. Há vinte e cinco anos, tomei a melhor decisão da minha vida. - Diz saudosa.

- Ah mamãe! - Abraço-a, sentindo seu aperto gostoso e confortante. - Eu sou muito grata por ter uma mãe tão forte e maravilhosa como a senhora. Espero me tornar uma mulher tão forte quanto a senhora é.

- Você já é filha! Só me preocupo com uma coisa.

- Com o quê? - Pergunto confusa.

- Seu coração, meu amor! Está dolorido por amar.

- Mamãe, não é assim! Meu coração não está dolorido. Eu estou bem, acredite em mim. - Falo e ela torce os lábios. - Eu já estou até saindo com outra pessoa.

- Saindo? - Pergunta, parecendo incrédula. - Está namorando?

- Não é namoro, mãe. Sabe que quando isso acontecer será a primeira a saber, estou apenas conhecendo uma pessoa e me permitindo ser conhecida. É isso. - Dou de ombros e ela me encara ilegível. - Não acha isso bom?

- Depende! Se está fazendo isso para encobrir o sentimento que tem por outra pessoa, não é bom não. Poderá estar se enganando e pior, iludindo alguém que talvez a veja como uma grande possibilidade de relacionamento. - Explica e então abaixo minha cabeça pesantiva. - Filha, não mandamos em nosso coração, meu amor! Não dá para lutar contra um sentimento tão lindo quanto o de estar apaixonado por alguém.

PRINCE CARTER (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora