The Lestrange

33

Pov's Draco

Saio do meu escritório e dou de cara com Dandara deitada no chão e uma música melancólica tocando na vitrola. Ela estava totalmente exposta, seu robe estava em cima do sofá junto com spaghetto que dormia tranquilamente em cima do tecido de algodão. Assim que cheguei o cachorro parece ter percebido minha presença e se levantou, saindo dali.

Tendo a visão de um corpo nu no chão de minha sala a única coisa que consigo fazer é admirar, os seios redondos, a barriga afundava de forma que desse para ver suas costelas, a calcinha verde parecia combinar perfeitamente com o chão da sala, os cabelos emaranhados destoavam no marrom do piso, as pálpebras fechadas como se sentisse cada nota da música que estava tocando.

Ela abre os olhos e se vira para mim, se deitando de bruços. Não pude  deixar de olhar sua bunda que balançou conforme ela se movimentou.

- Estou entediada! -ela exclamou com uma cara manhosa.

-O que quer que eu faça? - me abaixei aos joelhos na tentativa de ficar a sua altura.

- O que você quer fazer?

Ela me olhava com a cabeça inclinada, e me olhava com aqueles olhos. Olhos que me hipnotizavam, me deixavam bobo!

Era um olhar diferente, as mulheres têm esse dom, conseguem nos prender apenas com essas expressões que fazem. E nos homens burros que somos caímos facilmente nesse golpe que parece que elas já nascem sabendo, eu via minhas primas implorando por certos presentes aos seus pais e era esse mesmo olhar, menos malicioso e  sugestivo é claro, mas era um olhar que prendia o pai delas e ele acabava por fazer suas vontades.

-O que você quiser nós podemos fazer..... -penso como me rendo aos seus encantos tão facilmente e me condeno mentalmente por isso.

- Eu não sei o que podemos fazer, Malfoy. -disse a última palavra claramente em tom de provocação.

- Já não falei que não é pra me chamar assim? -coloco a mão em sua nuca - Pensei ter deixado claro, noite passada...

- Noite passada? -ela me olhou travessa,se apoiando nos braços e joelhos, como se estivesse de quatro, ficando cara a cara comigo.

- É... noite passada. Tenho que admitir....

- O que? -ela não esperou eu terminar e já me interrompeu, parecendo ansiar pela minha resposta.

- Não imaginei que seus gemidos seriam daquele jeito. - digo baixo, a provocando.

- E nem eu imaginei que você fosse me satisfazer. -meu olhar vai para sua boca rosada e entre aberta.

Ok? Agora ela estava me provocando!

- Por que? Acha que não dou conta de seus fetiches? -pergunto claramente atentado.

Ela não me respondeu, apenas deu um sorriso perverso que já dizia tudo.

Eu fui chegando mais perto e ela ia se afastando, se empurrando pra trás, até que bateu na ponta do sofá.

- Está fugindo de mim? -pergunto me aproximando mais.

- Estou tentando... -ela começa a rir.

Sem saída consegui chegar mais perto dela, ela agora se sentava em seus pés. Enrolei minha mão em seus cabelos e levei minha mão até sua intimidade, céus ela estava encharcada.

- Eu até ia dizer que se você não me quisesse eu iria embora, mas estou sentido que você me quer.... e muito! -os olhos brilharam em excitação.

Introduzi um dedo dentro dela, ele praticamente escorregou para dentro de tão lubrificada que estava aquela área. Vi seus olhos se fecharem, dei um tapa em seu rosto.

- Abra-os! Quero você olhando pra mim.

Ela os abriu e olhou no fundo dos meus olhos, eu reparei como sua boca se entreabriu no momento em que eu comecei os movimentos de entra e sai, lentos e torturantes movimentos de entra e sai. Nesse momento eu já me encontrava mais duro que qualquer coisa que se possa imaginar, mas só o fato de ver ela daquele jeito já estava me satisfazendo.

Eu tirava o dedo de dentro e passeava por seu clítoris e voltava com o dedo para seu interior novamente, senti a sua mão grudar na minha outra mão que estava apoiada no chão, como se estivesse procurando apoio. A cabeça tombou para trás em um gesto leve de prazer. Os gemidos estavam se misturando com a música clássica que tocava na vitrola e aquilo se parecia com a canção dos anjos para mim.

- Draco... -ela gemeu baixinho - Coloque mais...

Penetrei mais um dedo, ela deu uma leve levantada e depois se sentou de novo, pelo que pareceu  aquilo lhe deu mais prazer ainda. E ela começou a cavalgar  em meus dedos, podia sentir a sua intimida se contraindo envolta deles.

Provavelmente meus dedos já deviam estar enrugados por todo seu líquido. Eu a puxei para baixo, fazendo parar com os movimentos de sobe desce de seu corpo.

- Eu estou no comando aqui, você fica quieta e não se mexe! -deixei claro.

Ela apenas me olhava ofegante, seu olhar transmitia malícia e puro desejo. Os cabelos caiam sobre seu rosto e alguns fios grudavam em sua testa pelo suor. Senti sua intimidade se contraindo e voltei os movimentos dessa vez tentei ir mais fundo com os dedos. Ela soltou um gemido fino e quase recatado se não fosse pela pressão q sua mão fazia em meu braço eu diria até que teria sido algo leve que lhe atingiu.

Com mais algumas investidas eu pude sentir ela se desfazendo em meus dedos, o melado que eu sentia escorrendo denunciavam que ela tinha gozado. Em mim. Os retirei de dentro dela e ela permanecia com o mesmo ar de pervertida.

Meus dedos brilhavam com seu gozo os envolvendo, seus lábios entreabertos pareciam me chamar. Passei os dedos por eles, que adquiriram o mesmo brilho. Elas passou a língua  por eles.

Céus que cena foi essa? Aquilo tudo que estava acontecendo parecia cena de algum filme pornô que eu assistia quando era adolescente. Ela ainda me olhava com aqueles olhos, sua feição  era de puro desejo.

Enquanto eu estava admirando ela, o tempo pareceu congelar no momento em que vi ela se levantando. Andou até as escadas, deu uma última olhada em minha direção por cima do ombro e subiu escada a cima. Ela parecia desfilar sobe aquelas escadas, parecia pisar em nuvens de tão leve e delicados que eram seus passos.

Me vi perdido em toda aquela cena, e todo aquele momento que tínhamos vivido. Como ela podia agir desse jeito comigo? A dias atrás ela não saia da cama, parecia que não queria nem olhar pra mim. Em Hogwarts só brigávamos e até mesmo na minha casa ela me destratava e aqui e agora, ela gemia meu nome. Eu definitivamente nunca vou entender essa mulher, ela seria o enigma que eu passaria a vida toda tentando decifrar.

Acho que posso me acostumar com essa nova versão de Dandara, ou talvez fosse um lado adormecido que eu ainda não tinha tido o prazer de conhecer.

Aquele seu olhar já dizia tudo, ela estava me chamando para subir com ela e assim eu fiz. Subi as escadas indo atrás dela e quando cheguei a encontrei sentada na cama como se ela realmente esperasse minha presença.

Suas mãos lentamente vão de encontro com a sua intimidade, ela tira a calcinha e abre mais as pernas e passeia seus dedos pela área molhada, suspiros saiam de sua boca e não consegui me conter.