Capítulo 4

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Sarah pov

Anos depois...

Já tinha se passando alguns anos depois de todo aquele acontecimento. Eu posso dizer que hoje a minha vida está ótima, eu tenho as minhas próprias empresas hoje em dia. São de joias também, eu sempre amei joias e sempre tive vontade de trabalhar com isso, minha empresa é a Opya ela é muito conhecida em vários lugares. Eu decidi não pegar os negócios dos meus pais para mim, decidi construir a minha própria empresa, e com o tempo ela só foi crescendo e se espalhando pelas cidades. A minha relação com os meus pais não eram as melhores, eu quase nunca falava com eles quando eu morava no Rio, parei de falar com eles de vez mesmo foi quando eu voltei para São Paulo.

Minha relação com a Carla sempre foi a mesma, estamos sempre conversando, ela está o tempo inteiro na minha casa. Quando eu voltei para São Paulo, ela decidiu voltar comigo. Ela ficou com os negócios dos meus pais e ficou com a nossa antiga casa também, que hoje está muito diferente, ela mexeu na casa inteira e deixou do jeito que ela queria. Meus pais continuam morando no Rio, as vezes eles vem para cá para passar algumas semanas com a minha irmã.

Eu estou casada e tenho uma filha. Depois que fomos embora para o Rio o meu pai conheceu um empresário e eles se tornaram grandes amigos, e o meu pai me obrigou a começar a me relacionar com o filho do casal, eu não tive muita escolha então começamos a namorar. Bil nunca foi um homem ruim para mim, muito pelo contrário, ele sempre foi muito atencioso comigo e muito amoroso também. Por um descuido nosso eu acabei engravidando com 17 anos, na época eu achei que o meu pai me mataria por isso mas ele ficou bem contente com a notícia. Na cabeça dele eu estava seguindo a minha vida e estava feliz com isso. Eu também achei que o Bil jogaria tudo no meu colo, mas assim que a nossa filha nasceu ele me ajudou muito.

Luana hoje está com 19 anos, ela é um amor de pessoa. Há uns meses atrás ela veio com uns papos para mim que estava gostando de um menino, ela disse que era a primeira vez que ela sentia isso com alguém, eu fiquei muito feliz por ela. Eu já tinha passado por esse sentimento também e sabia o quanto era gostoso esses momentos, ela começou a namorar e eu até agora não conheci o menino. Não ando tendo muito tempo por conta do trabalho e eu vejo que ela fica meio pra baixo com isso, mas eu já disse para ela que assim que eu conseguisse um tempo eu iria conhecer ele.

A Juliette eu nunca mais vi, não sei se ela ainda mora em São Paulo. Não sei nem se ela ainda se lembra de mim, já tinha se passado tanto tempo que eu acho que ela também já estava com a vida feita. Eu sentia muito a falta dela, ela foi a primeira e a única pessoa que eu realmente amei. Eu nunca soube de mais nada dela, eu ainda tinha esperança de um dia reencontrar ela, nem que fosse para sermos só amigas, eu só queria saber se ela estava bem. Quase todos os dias eu passava em frente ao apartamento que ela tinha comprado na época, não sei se ela ainda estava la, não sei nem se ela tinha chegado a morar la, mas eu tinha a esperança de encontrar ela naquela porta.

Eu estava na minha sala vendo alguns papéis que estavam na minha mesa, escutei batidas na porta e liberei a entrada, era a minha secretária e ela tinha me dito que a minha comida já tinha chegado. Viviane era a minha melhor amiga, para os mais próximo Pocah. Ela sabia de toda a minha história, eu já tinha contado tudo para ela, ela sempre me apoiou muito e viramos muito amigas. Tanto que hoje em dia eu sou madrinha da Vitória a filha dela.

Pocah: Sua comida chegou, Sarão! - esse era o meu apelido para os meus amigos, eu odiava mas eles amavam me chamar assim.

Sarah: Pode deixar aqui na minha mesa, Pocah. Obrigada! - ela se aproximou e deixou minha comida na mesa e me deu um cartão, achei estranho e abri.

Pocah: É o convite de aniversário da Totoyah, vai ser uma festa só para mulheres, esse ano ela decidiu que não quer nenhum homem na festa! - ela disse rindo.

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