Capítulo 11

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Juliette pov

Eu ainda estava com ela nos meus braços, esperando a ambulância chegar. Tinham várias pessoas em volta, a moça que chamou a ambulância para mim estava mais próxima de nós duas. O homem que tirou a Sarah de dentro do carro estava olhando algumas coisas nele, no momento eu nem me importei de saber o que ele tanto olhava, estava apenas preocupada com a Sarah.

Não demorou muito e a ambulância chegou, eles tiraram ela dos meus braços e levaram ela para dentro da ambulância para eles verem como ela estava, eu estava para entrar lá dentro também quando o homem me para.

Xxx: Sabotagem. - fiquei confusa com o que ele disse.

Juliette: Como?

Xxx: O carro da moça foi sabotado por alguém, alguém estava querendo que esse acidente acontecesse. Ela não perdeu a direção por conta dela, provavelmente ela estava tentando parar o carro mas ela não conseguia. Eu entendo de carro e já vi vários acidentes como esse.

Juliette: Obrigada! Essa informação vai ser muito útil para mim! - ele concordou e se afastou, olhei para frente e a moça estava ali também, me aproximei dela - Obrigada por ter chamado a ambulância para mim.

Xxx: Não precisa agradecer. Eu espero que a moça saia dessa! - eu também.

Logo eles me chamaram para entrar na ambulância para levarem ela para o hospital, eu deixei meu carro ali mesmo, não estava preocupada com ele no momento. Subi na ambulância e fui o caminho inteiro segurando a mão da Sarah. Aquilo que o homem me disse estava martelando em minha cabeça, será que o pai dela teria essa coragem? De sabotar o carro da própria filha?

Chegamos no hospital e eles levaram a Sarah direito para dentro, eu tive que ficar ali na recepção. Depois de ter tantos olhares sobre mim eu notei que estava toda suja de sangue. Tinha uma tv ali e as notícias já tinham saído de que a Sarah Andrade tinha sofrido um grave acidente. Não demorou muito e eu vi a mãe dela entrando no hospital com a Luana e o meu filho.

Luana: Juh! - ela veio correndo me abraçar, me doeu ver ela assim. Apertei ela no meu abraço, tentando passar o máximo de conforto para ela.

Meu filho estava de cabeça baixa, ele não sabia o que dizer, estava em choque. Ele tinha um carinho muito grande pela Sarah.

Abadia: Onde ela está? O que aconteceu com ela? - ela estava muito desesperada.

Juliette: Já tem um tempo que levaram ela lá para dentro. Pelo que um homem, que me ajudou lá na hora, me disse parece que sabotaram o carro dela. - escutei o choro da Luana e a abracei novamente.

Abadia: Meu Deus! Quem teria coragem de fazer uma coisa dessa? A Sarah sempre foi tão boa para todo mundo. - ela se sentou na cadeira que tinha ali e começou a chorar.

Vi o momento em que o Bil tinha entrado no hospital também, assim que a Luana o viu ela foi correndo abraçar ele e ali ela desabou. Ele viu o estado que eu estava e me ajudou.

Bil: Você sabe dirigir, Gustavo? - ele assentiu - Porque você não vai com a Luana pegar uma outra roupa para sua mãe? Eu tenho a certeza de que ela não vai querer sair daqui. Pode ir com o meu carro. - eu assenti. E ele jogou a chave na mão do meu filho.

Gustavo: Tudo bem! A gente já volta, mandem notícias. - ele segurou na mão da Luana.

Juliette: A gente manda. - dei mais um abraço na Luana e disse baixo apenas para ela ouvir - Sua mãe é uma mulher forte, ela vai sair dessa!

Luana: Eu espero que sim! - ela se afastou e os dois saíram do hospital.

Eu tive que sair um pouco também, precisava tomar um ar e tentar colocar a cabeça no lugar. Estava sentada ali na calçada e senti alguém se sentando ao meu lado, olhei para ver quem era e o Bil me estendeu um copo de café.

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