Capítulo 12

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Juliette pov

O médico já tinha liberado a nossa entrada, quem entrou primeiro foi a Abadia, Luana e o Bil. Eu fiquei na recepção com o Gustavo, eles iriam precisar que alguém ficasse como acompanhante com ela. Eu iria me oferecer para ficar, eu não queria ficar longe dela. Ainda estava com medo de perder ela. Me levanto quando eles saem.

Abadia: Pode ir, Juliette! - eu assenti.

Juliette: Antes de entrar eu queria conversar com você, Abadia. - ela concordou e nós fomos para a entrada do hospital.

Abadia: Pode dizer.

Juliette: Eu queria passar essa noite aqui com ela. Eu estou muito preocupada e só quero ter que a certeza de que ela vai ficar bem. - ela ficou um pouco pensativa - Só essa noite, você sabe o quanto ela é importante para mim. - ela suspirou e concordou.

Abadia: Tudo bem! Mas prometa que vai me mandar mensagem se acontecer alguma coisa.

Juliette: Claro! Qualquer coisa eu te ligo. - ela me deu um abraço e voltou para a recepção.

Abadia: A Juliette vai passar essa noite aqui. - todos ficaram surpresos, e eu inventei logo uma de desculpa.

Juliette: Abadia precisa descansar um pouco. Estão todos muito nervosos ainda e é melhor vocês tentarem descansar.

Luana: Obrigada, Juh! Você tem sido uma amiga muito incrível para a minha mãe. - ela me abraçou e eu olhei para o Bil, que sorriu pra mim.

Juliette: Não precisa me agradecer, todo mundo faria o mesmo por ela. Tente descansar um pouco. - ela concordou e eu dei um beijo em sua testa.

Bil: Como você vai ficar aqui, o Gustavo pode ir lá pra casa se quiser, para não ficar sozinho. E vai ser bom para a Luana te ter por perto nesse momento. - meu filho concordou e se despediu de mim. Abadia já tinha ido embora.

Gustavo: Qualquer coisa você me liga, mãe. - concordei - Vou trazer mais uma peça de roupa para você. - ele me deu um abraço e saíram do hospital, ficando apenas eu e o Bil.

Bil: Qualquer coisa me mande mensagem que eu venho na hora pra cá. - ele me deu um abraço e também saiu.

Perguntei para a recepcionista qual era o quarto que a Sarah estava e logo ela liberou a minha entrada, caminhei até o grande corredor e logo achei o quarto dela. Escutei gente falando dentro do quarto e bati na porta, liberaram a minha entrada e quando eu pisei no quarto vi que tinha duas enfermeiras ali e o doutor Antônio, ele me viu e sorriu.

Antônio: Iremos passar pela madrugada aqui, só para ver se ela está bem. - concordei - Tem um botão ao lado da cama, qualquer coisa que acontecer é só você apertar ele que iremos vir imediatamente para cá.

Juliette: Ok, obrigada! - eles saíram do quarto e ficamos apenas nós duas.

Ela estava tão indefesa, ela estava ali com um aparelho para ajudá-la a respirar e alguns acessos no braço, ela tinha um pequeno corte na testa e um perto dos lábios. Tinha também algumas manchas roxas pelo braço e cabeça dela estava enfaixada, creio que deve ter alguns pontos ali. Me doía ver ela assim, ela sempre foi uma mulher tão forte e agora parecia que toda aquela força tinha sumido. Me sentei ao lado da cama e peguei sua mão e ali eu me permiti chorar.

Juliette: Me desculpa por tudo! Se a gente não tivesse tido aquela conversa na sua empresa você estaria bem. Eu devia ter te impedido de sair daquele lugar, por culpa minha você está aqui. Mas eu te prometo que quem fez isso com você vai pagar caro, eu vou a onde for preciso para pegar essa pessoa e colocar atrás das grades. Você não merecia isso, sempre foi tão boa com todos. - as lágrimas desciam pelo meu rosto, eu só queria ter uma resposta dela.

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