Capítulo 38

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BRUNO 

Como estou a um tempo sem emprego  tive que vender minha casa , e  investi o dinheiro  em um apartamento em um bairro bem afastado do grande centro de SP onde eu era acostumado  morar, mas  ainda sim  com o dinheiro da venda, eu tive que pagar  o que ainda tinha do emprestimo então sobrou muito pouco.

Meu carro eu vendi  por um valor bem menor , já que não conseguiria  manter ele .

Parece que o Paulo realmente está  cumprindo com o que falou que tornaria minha vida em um inferno, por ter me rebelado contra ele e a Renata .

Mas mesmo  tendo que diminuir  meu padrão de vida  não abro mão da minha liberdade.

Liguei para o unico  escritório de direito que poderia me atender sem  se render  ao  poder do meu pai.

Consegui, marcar um horário com o Diogo, para  agora pela manhã, onde eu estou indo  neste momento.

Ao entrar no imponente  predio na avenida Seridó no Jardim Europa, entrei no predio e subi para o andar da sala do Diogo, na Hoffman & Laine .

Assim que entrei no andar dele, e vi um garoto bem magro, de cabelos loiros  dourados como sol de verão ele estava concentrado  em papéis sobre a mesa de mogno .

_Com licencia! Disse para ele  que parece que seu corpo se tremeu todo.

_Sim! O que deseja senhor?Perguntou ele para mim, com seus belos olhos azuis  me analizando dos pés a cabeça.

Uma  mulher  bela e com uma barriga sobressalente de gravidez  em primeiros meses.O que me tirou do meu transe  em observar o corpo  extremamente magro dele.

_Sou Bruno Silva, tenho um horário marcado com o Diogo .Disse ocultando  o sobrenome do meu pai , usando apenas o da minha falecida mãe .

_Tudo bem sente-se ali no sofá vou anuncia-lo e já lhe chamo.Disse  ele para  mim e eu fui olahndo para ele o tempo todo.

Me sentei e fiquei olhando para ele , observando  cada movimento dele   a maneira como ele manusiava  o telefone , e  sua voz suave  e levemente aveludada, e eu tive que  me controlar para não ficar exitado.

_ Pode entrar! Disse ele para mim ,e  eu me dirigi a porta que ele apontou para mim  , mas  sem tirar os olhos dele.

Ao entrar na porta  vi o  imponente  advogado Diogo Laine  vindo em minha direção   com a mão estendida   para me cumprimentar  e um grande sorriso nos labios, que foi morrendo aos poucos enquanto se aproximava mais de mim.

Quando cheguei perto dele o sorriso já não existia mais , nem sua mão estendida .

_O que faz aqui?Perguntou ele para mim parecendo irritado.

-Tenho um horário marcado com você! Disse o obivio.

_Tenho um horario marcado com bruno Silva e  não com você .Disse ele parecendo mais irritado ainda.

_Sei bem quem você é  Bruno Kovalzki.

_Sabia que se usasse o sobrenome do meu ..... do Paulo você não me atenderia como todos advogados desta cidade.

_O que quer aqui?

-Processar meu pai.Disse a ele que abriu um leve sorriso no canto da boca.

_Sente-se me  explica tudo! Disse  ele para mim.

Me sentei no sofá que ele apontou e ele se sentou na minha frente  em uma  pequeno poltorna assumindo uma posição ereta na mesma .

_Conte me por que  quer processar seu pai , e de onde veio a motivação.

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