DANILO
Fui arrastado para longe do corpo ensanguentado do Adriano , onde eu vi o mesmo estendendo a mão para mim .Eu poderia ter resistido , mas fiquei com medo destes homens baterem na minha barriga.
Fui jogado dentro de uma van , e fiz a única coisa que podia fazer que era chorar baixinho pelo amor da minha vida que ficou lá sozinho .
Andamos por um bom tempo até uma estrada de chão, e paramos no que se parece uma pista de pouso, me tiraram a força da van e pegaram meu celular quebrando o mesmo e me empurraram para dentro do jatinho.
Me sentei na ultima poltrona e me entreguei ao choro silencioso aquele em que somente as lagrimas banhavam meu rosto enquanto era observado por cinco homens e entre eles o que atirou no Adriano com uma cara nada boa .
Minha vontade era de levantar daqui e bater muito nele mesmo ele sendo mais alto e mais forte que eu .Tentaria matar ele se possível, mas não posso arriscar a vida do meu bebê.
Mesmo não querendo pensar sobre isso sei que o Adriano pode ter morrido, e se isso aconteceu a única coisa que em sobrou foi este bebê como lembrança da nossa história de amor.
Enquanto chorava pelo meu namorado eu fiquei repassando tudo na minha vida e tentando descobrir quem pode ter me sequestrado , e a única pessoa que me vem na mente é o maldito do Paulo, mas até onde eu sei ele estava no hospital depois da surra que o Bruno deu nele.
Chorei tanto que adormeci , sentado de mal jeito na poltrona bem longe dos homens .Senti que o avião tinha pousado, mas fingi estar dormindo.
_Vai acordar o garoto para sairmos do avião! Disse um deles em um inglês muito ruim.
Olha só este cabelo esta carinha de anjo ! Por isso o chefe é louco por ele. Disse o homem que estava mais perto de mim, e isso fez percorrer um arrepio na minha espinha.
Abri os olhos e ele se afastou, de mim e se juntou aos outros. E levantei quando ele fez um gesto para mim o acompanhar. Mesmo contra a minha vontade eu tinha que seguir ele para evitar o esforço físico.
Segui ele até uma lancha que me deixou muito enjoado e não resisti tendo que vomitar no mar mesmo, já que não tinha outro lugar .Quando a lancha parou em uma grande ilha com uma bela cidade eles me tiraram dela e em colocaram em um carro que andou um pouco até uma bela casa pintada de branco onde eu vi muitos seguranças.
Me levaram para dentro da casa uma sala bonita , com uma bela vista, me forçaram a ficar sentado no sofá e aguardar , não conseguia mais chorar acho que minhas lagrimas secaram.
_ Danilo! Disse a voz que me causou um arrepio sinistro pro todo o meu corpo.
Me levantei e olhei vendo o Paulo vindo em minha direção com um sorriso grande no rosto, rosto este que tinha pequenas cicatrizes vermelhas como se tivessem retalhado o rosto dele com navalha.
_MEU Danilo!!! Disse ele chegando perto e eu dei um passo para trás tentando me afastar dele .
_ Fez o que eu mandei? perguntou ele para o homem que atirou no Adriano.
_Sim chefe matei o desgraçado !Disse ele e novamente brotaram lagrimas nos meus olhos doloridos de tanto chorar.
_Você mandou matar o Adriano ?Perguntei ainda incrédulo.
-Sim ele tocou no que é meu .
-Não sou propriedade sua .Disse para ele com raiva.
-Pode me odiar agora , mas logo você vai em amar como era antes.
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Encontros de Amor
Fiction généraleDanilo Laine um garoto de 17 anos , gay assumido e de linguá afiada, se vê perdido em um mundo cheio de escolhas para ser feitas.