Capítulo 16

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Zee acendeu velas e colocou-as sobre o mármore da lareira. A sala ganhou um clima de fantasia e sensualidade.
Ele abriu o sofá e, voltando para Nunew, beijou-o e o virou de frente para o fogo. Ele arqueou o corpo, antecipando as sensações que Zee certamente lhe proporcionaria. As mãos dele estavam livres para explorar seus pontos mais secretos.

— Vamos nos aquecer um pouco antes de irmos para a cama — Zee murmurou, levando-o para mais perto da lareira.

Nunew, porém, não precisava de aquecimento, já estava em brasas. Era como se o fogo estivesse abafado, esperando apenas pelo momento de explodir em chamas ardentes. Quando a explosão acontecesse, e ele sabia que aconteceria, as chamas o consumiriam e estava ansioso para flutuar como fumaça.
Sem parar de beijá-lo, Zee colocou-o na cama. Seus beijos eram vorazes e avassaladores, e ambos perderam a noção do tempo, seduzidos por beijos intermináveis.
Finalmente, os lábios dele foram descendo, queimando-lhe a pele até chegarem no peitoral.

Nunew estremeceu. Com as mãos, Zee pressionava os mamilos com suavidade, depois, inclinando-se, pousou os lábios em um deles.
O mamilo enrijeceu-se imediatamente na boca de Zee, como uma fruta madura.
Começou a sugá-lo devagar, levando Nunew à loucura! Nunew cobria os ombros de Zee com beijos ansiosos, e, pegando-lhe a mão livre, levou um dos dedos à boca para sugá-lo avidamente.

Os carinhos dele o faziam quase desmaiar de desejo, e Nunew se contorcia de prazer.
Zee percebeu que o desejo de Nunew precisava ser satisfeito imediatamente. Depois, ele estaria pronto para começar tudo de novo, estimulando sem pressa a paixão dele. E então, poderiam passar horas e horas fazendo amor.

Ele deslizou na cama sobre o corpo pequeno, quente e macio. De repente, Nunew sentiu a mão forte suspendendo suas pernas e as trancando juntas, deixando-o totalmente exposto, sentiu a língua dele em seu ponto de prazer, contornando, provocando e sugando, exatamente como fizera com seu mamilo. A rendição foi imediata, completa, e emitindo um choro rouco, ele arqueou o corpo, sucumbindo à vigorosa boca de Zee.

Zee moveu-se rápido para abafar com seu beijo o último grito de Nunew. Ele sentiu o próprio gosto na boca de Zee  e achou tão delicioso como o pecado original. Muitas das sensações que experimentava eram novas para ele. Em meio ao torpor que o envolvia, lembrou-se de Zee admitindo que ainda não conseguira decifrar se ele era o príncipe do gelo ou se simplesmente ainda não fora despertado.

Não acreditava como ele conseguira excitá-lo tanto e como chegara ao orgasmo sem nem mesmo terem completado o ato sexual. Mas essa aventura ainda aconteceria!
Nunew queria satisfazer o desejo dele também.

Zee estava murmurando palavras de amor e forte erotismo. Ele nunca imaginara que Zee Pruk pudesse ser poético, mas então se lembrou de que sempre subestimara tudo que dizia respeito à Zee.

Zee esperava que Nunew demorasse um pouco para excitar-se novamente, mas enganou-se. Ele atrevidamente começou a acariciá-lo, apalpou-lhe os músculos rígidos e inebriou-se com seu cheiro másculo e o gosto salgado de sua pele. A aspereza da rala barba crescida provocava-lhe fortes ondas de arrepios, e ele sentiu-se impelida a tocar o membro intumescido, acariciando-o, apertando-o, brincando e provocando. Ele gostava da sensação de ter aquele homem grande e forte e sentia sua masculinidade dura e latejante, pronta para receber o estímulo.

Nunew soltou novamente um choro rouco quando sentiu o dedo de Zee deslizando em seu períneo, indo em direção ao seu buraco que necessitava de extrema atenção. Sentindo a entrada dos dedos grossos de Zee, Nunew se contorceu e chorou ao sentir o estímulo que ficava mais rápido para tentar o acostumar com o tamanho do maior.

- Zee... - Nunew chamou em êxtase.
- Só mais um pouco, pequeno. - Zee respondeu enquanto fazia movimentos de tesoura com seus dedos e puxada um dos mamilos de Nunew com a boca.

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