O príncipe Corruptor vê sua vida mudar drasticamente ao encontrar um homem misterioso que o leva a descobrir um segredo que assombra o Universo há muitos anos. Determinado a resolver o mistério, Corruptor parte em uma jornada arriscada, acompanhado...
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Maxi sai para a rua com passos apressados, quase como se fugisse do peso das paredes do bordel, da fumaça e dos olhares insidiosos. O som abafado do salão ficou para trás, substituído pelo silêncio da noite. Ela para ao lado da porta, as mãos trêmulas puxando o cigarro do bolso. A rua estava vazia, uma linha tênue entre o caos interno e a quietude do mundo lá fora.
Ela acende o cigarro, sentindo a chama breve iluminando seu rosto cansado. O primeiro trago foi pesado, profundo, e ela exala a fumaça lentamente, sentindo os pulmões arderem com a necessidade de algo mais do que aquilo — algo que ela mal sabia nomear. Maxi dá uma fungada, sentindo suas lágrimas escorrendo silenciosamente pelo rosto sujo, enquanto limpava as marcas de fraqueza com as costas da mão, como se estivesse tentando apagar sua humanidade.
O som da rua era distante, quase ausente, e por um breve momento, ela se permitiu descansar, se afastando da imagem de si mesma que a noite exigia. Ela pensava nas palavras da mãe de Rebecca, no toque firme que a fizera sentir algo como um dever ou uma escravidão velada. A necessidade de ser perfeita, impecável, uma peça em um jogo que ela não escolhera jogar, tudo parecia sufocar seu ser.
Maxi olha para a ponta do cigarro, observando a brasa brilhar na escuridão. Ela se permitiu mais um suspiro, um lamento quase inaudível, antes de apagar o cigarro no chão e se preparar para voltar ao calor do bordel, onde a falsa fachada de poder e controle ainda a esperava.
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— Não posso esquecer das tarefas de casa.
Rebecca sai da escola e se posiciona na frente da calçada, observando com apreensão a rua.
— Espero que ela não demore dessa vez... — murmura para si mesma, com um toque de preocupação em seus olhos.
O professor Felix, gentil e preocupado com a menina, se aproxima dela.
— Rebecca! Não se esqueça que hoje à noite eu vou conversar com sua mãe! — ele lembra, oferecendo-lhe apoio.
— Tudo bem! Até depois! — Rebecca responde com um sorriso, acenando para ele, e ele acena de volta.
Com um suspiro, ela começa a andar.
— Preciso ir e chegar em casa antes que anoiteça. — ela pensa, sentindo um pouco de solidão.